Análise de Investimento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA MECÂNICA – UAEM

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT

Disciplina: Análise de Investimentos

Professor: Celso Rosendo

Aluno: Danilo Medeiros

           Guilherme Batista

            Paulo Henrique

            Pedro Luiz

ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO

CAPÍTULO 12

Campina Grande, 24 de Maio de 2016

O Problema da Substituição

        A substituição pode ocorrer devido há inúmeras situações, as quais se destacam:

OBSOLÊNCIA: Diz respeito a uma situação em que a tecnologia de um ativo foi ultrapassada por tecnologias novas e/ou diferentes. Ex: computadores;

DEPLEÇÃO: Refere-se à perda gradativa do valor de mercado de um bem, na medida em que ele é consumido ou exaurido. Ex: poços de petróleo;

DETERIORAÇÃO DEVIDO AO ENVELHECIMENTO: É a condição geral de perda de valor de um ativo devido ao processo de envelhecimento. Ex: Máquinas de produção em que outros tempos foram novas, acabam por envelhecer.

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Vida de custo mínimo do desafiador

A vida de custo mínimo, tanto de um ativo novo ou existente, trata-se do número de anos em que o Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE) é minimizado, ou seja, apresenta o menor custo. Em geral, a vida de custo mínimo é mais curta do que a vida útil do ativo, devido ao custo crescente de operação e manutenção nos últimos anos de posse do ativo.

Para calcular a vida de custo mínimo de um ativo, determina-se o CAUE resultante se o ativo é conservado pelo número de anos de sua vida útil.

Uso de Dados do Custo Marginal

Identificado os participantes básicos na comparação defensor-desafiador, deve-se responder a duas questões específicas sobre custos marginais:

• Dispomos de dados do custo marginal para o defensor?
• Os custos marginais do defensor estão aumentando de ano para ano?

Pode-se definir custos marginais como sendo os custos ano a ano associado à manutenção de um ativo. Ou seja, o custo marginal da posse para qualquer ano da vida de um ativo é o seu custo para aquele ano somente.

Em problemas de substituição, tem-se que o custo marginal total para qualquer ano pode incluir:

• O custo de recuperação de capital;
• Custos anuais de operação e manutenção;
• Impostos e seguros anuais;
• E quaisquer outras despesas que venham a ocorrer durante o ano.

Uma observação a ser feita sobre o cálculo do custo marginal anual de determinado ativo, faz-se necessário dispormos de estimativas do valor de mercado do ativo em base ano a ano para toda a sua vida útil, bem como de despesas comuns anuais.

Para se determinar a técnica adequada de substituição, é necessário saber se dispõem de dados do custo marginal para o ativo defensor. Dessa forma, poderá se escolher qualquer uma das três técnicas existentes para se calcular os custos marginais.

Técnica de Análise de Substituição #1

Na situação em que o custo marginal do defensor é crescente de ano para ano, mantem-se esse defensor enquanto o custo marginal de sua manutenção por mais um ano for inferior ao CAUE mínimo do desafiador. Manter o defensor enquanto o custo marginal de posse por mais um ano for inferior ao CAUE mínimo do desafiador. Quando o custo marginal do defensor superar o CAUE mínimo do desafiador, substituísse o defensor pelo desafiador.

Pode-se ver que essa técnica supõe que o melhor desafiador corrente, com CAUE mínimo, esteja disponível e inalterado no futuro. O melhor desafiador estará disponível com o mesmo CAUE mínimo a qualquer momento no futuro. O prazo de serviço necessário em nosso negócio é indefinidamente longo. O melhor desafiador disponível no momento vai continuar disponível por anos seguidos sem mudar o valor de seus custos. Quando substituir-se o defensor, vai ser , necessariamente, pelo seu desafiador.  Quaisquer desafiadores utilizados no futuro também serão substituídos pelo mesmo desafiador disponível no presente. O período de necessidade do serviço deve ser indefinidamente longo. Assim, o ativo desafiador, uma vez colocado em serviço , vai se substituir por ele mesmo em ciclos repetidos.

Técnica de Análise de Substituição #2

        O custo Marginal do Defensor pode ser Calculado e Não Decresce

        Nesta técnica de analise de substituição deve-se levar em conta os custos marginais do Defensor, os quais representam os custos ano a ano associados à manutenção de um ativo, ou seja, o quanto em dinheiro uma empresa irá ter que dispender para que o ativo continue em operação. O método para analisar qual opção será mais viável economicamente (ativo defensor ou melhor desafiador) se baseia na seguinte comparação: o CAUE (custo anual uniforme equivalente) do ativo defensor em sua vida de custo mínimo com o CAUE do desafiador em sua vida de custo mínimo. Assim, calcula-se o CAUE mínimo do defensor e compara-se com o CAUE mínimo do desafiador, o que é justificável levando-se em conta a hipótese de repetitividade da substituição, e escolhe-se a opção de custo anual uniforme equivalente menor.

Não se dispõe de dados sobre o Custo Marginal do Defensor

        Até aqui foram tratados métodos onde o custo marginal do defensor poderia ser calculado, porém estes valores se tornam difíceis ou até mesmo impossíveis quando não se tem estimativas anuais sobre o valor residual do defensor. Por exemplo, um defensor que se baseia em uma tecnologia obsoleta (ultrapassada) com um mercado em retração pode ser um exemplo de defensor que não se pode calcular dados sobre o seu custo marginal. Assim, sem os dados de custo marginal as técnicas de análise de substituição #1 e #2 não podem ser utilizadas e recaímos em um problema da técnica de análise de substituição #3. Levando em consideração a hipótese de repetitividade da substituição, é possível calcular-se o CAUE do defensor para a sua vida útil restante.