Artigo - Os Tipos Vidro
Por: CarolCampos123 • 1/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.820 Palavras (8 Páginas) • 508 Visualizações
VIDRO
Amanda Lopes da Silva Alborgheti¹; Ana Carolina Ribeiro Campos²; Beatriz Aparecida Rosa de Melo³; Júlia Santos Santa Clara4; Maria Victoria Rezende de Souza Oliveira5; Wemillye Rayanne Lopes de Freitas6.
1. Técnica em design de interiores no SENAC de Vitória; Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória;
2. Técnica em edificações na Faculdade Brasileira - Vitória; Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória; - Vitória; Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória;
3. Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória;
4. Técnica em design de interiores no SENAC de Vitória; Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória;
5. Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória;
6. Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo – Faculdade Brasileira Multivix Vitória.
Resumo
Neste trabalho, buscou-se unir informações sobre o vidro, abrangendo desde sua descoberta/origem a utilização na atualidade passando pela classificação, produção e propriedades, enfatizando a importância deste material em campos tão distintos.
1 – Introdução
O vidro é um material tão utilizado no nosso meio, é visto de tantas formas e para tantos fins, que acabamos não o notamos, quase que passa desapercebido aos nossos olhos.
Parte-se pelo princípio que se trata de um material que é utilizado desde o início dos registros históricos, com isso é impossível falar dele sem mencionar a própria “história da civilização”.
Mesmo sendo um material milenar, o que se sabe sobre o vidro? Que é um material frágil e quase sempre transparente, parece ser pouco perto da dimensão verdadeira de sua importância para a sociedade.
2 – Definição
Do latim Vitreum. O vidro é uma substância inorgânica, amorfa e fisicamente homogênea, obtida por resfriamento de uma massa em fusão que endurece pelo aumento contínuo da viscosidade até atingir a condição de rigidez, mas sem sofrer cristalização
3 – Classificação
Os vidros podem ser classificados da seguinte maneira: tipo, forma e transparência, acabamento da superfície e cores.
3.1 Classificação quanto ao tipo:
3.1.1 - Vidro recozido – após sua saída do forno e resfriamento gradual, não recebe nenhum tratamento térmico ou químico;
3.1.2 - Vidro de segurança temperado – submetido a um tratamento térmico, através do qual foram introduzidas tensões adequadas, ao partir-se, desintegra-se em pequenos pedaços menos cortantes que o vidro recozido;
3.1.3 – Vidro de segurança laminado – composto de várias chapas de vidro, unidas por películas aderentes.
3.1.4 – Vidro de segurança aramado – formado por uma única camada de vidro, que contém no seu interior fios metálicos incorporados a massa na fabricação. Ao quebrar os fios mantém presos os estilhaços;
3.1.5 – Vidro térmico absorvente – absorve pelo menos 20% dos raios infravermelhos, reduzindo deste modo o calor transmitido através deles;
3.1.6 – Vidro composto – formado de 2 ou mais chapas de vidro, selada na periferia formando vazios, contendo no interior gás desidratado, com a finalidade de tratamento térmico e acústico
3. 2 Classificação quanto á forma e à transparência:
3.2.1. Quanto à forma
3.2.1.1 – Chapa plana;
3.2.1.2 - Chapa curva;
3.2.1.3 – Chapa perfilada;
3.2.1.4 - Chapa ondulada;
3.2.2. Quanto à transparência
3.2.2.1 – Vidro transparente – transmite a luz, permite a visão nítida através dele;
3.2.2.2 – Vidro translúcido – transmite a luz em vários graus de difusão, de modo a não permitir visão nítida;
3.2.2.3 – Vidro opaco – impede a passagem da luz.
3.3 Classificação do vidro quanto ao acabamento da superfície
3.3.1 – Vidro liso – transparente, apresentando leve distorção das imagens refratadas, em virtude das características da superfície ocasionadas pelo processo de fabricação;
3.3.2 – Vidro polido – transparente, mas permitindo visão sem distorção das imagens, pelo tratamento superficial;
3.3.3 – Vidro impresso – durante a fabricação, é impresso um desenho em uma ou nas duas superfícies;
3.3.4 – Vidro fosco – translúcido, pelo tratamento mecânico ou químico em uma ou nas duas superfícies;
3.3.5 – Vidro espelhado – reflete totalmente os raios luminosos, em virtude do tratamento químico em uma das superfícies;
3.3.6 – Vidro gravado – por meio de tratamentos químicos ou mecânico apresenta ornamentos em uma das ou nas duas superfícies;
3.3.7 – Vidro esmaltado – ornamentado através da aplicação de esmalte vitrificável em uma ou nas duas superfícies;
3.3.8 – Vidro termo - refletor – colorido e refletor pelo tratamento químico em uma das faces, feito em alta temperatura.
3.4 Classificação quanto a cor
3.4.1 – Vidro incolor;
3.4.2 – Vidro colorido.
4 – Origem e Produção
4.1.Origem
A origem do vidro ainda nos dias atuais é uma incógnita e motivo de disputa entre os egípcios e os fenícios. Conta-se que ele foi descoberto por acaso, quando navegadores fenícios ao fazerem fogueiras em pedras de carbonato de cálcio sobre a areia de uma praia, perceberam que após ação da alta temperatura, durante a noite toda, se formou um liquido transparente: o VIDRO.
Nada foi comprovado cientificamente quanto a sua real origem. Única coisa que se sabe é que já existe a mais de 4000 anos, devido ter sido encontrados objetos de vidro em necrópoles egípcias. Afirma-se também que o seu aperfeiçoamento foi feito pelos Romanos na ilha de Murano, localizada próximo a Veneza, que naquela época já dominavam as técnicas da lapidação, pintura, coloração, gravuras e a moldagem do vidro por sopro.
4.1.1 - Origem do vidro no Brasil
A industrialização do vidro no Brasil teve início com a chegada dos Holandeses em 1624, nas cidades de Olinda e Recife-PE. Onde foi instalada a primeira oficina de fabricação de vidros, por quatro artesão que acompanhavam o Príncipe Maurício de Nassau. Suas fabricações iniciais foram de vidros para janelas, copos e frascos. No entanto, foi a partir do século XX que a indústria do vidro se desenvolveu, com a utilização de fornos contínuos, a recuperação de calor e equipados com máquinas semi ou totalmente automáticas para produção em grande escala.
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