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Arvore Eventos x Arvore de falhas X Análise Modo efeito de falha

Por:   •  26/12/2018  •  Resenha  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  396 Visualizações

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Curso: Engenharia e Segurança do Trabalho

Disciplina: Gerencia de Riscos

Identificação da tarefa: Tarefa 2

Aluna: Fábia Martins Alcanfôr Franco

  1. Assista aos vídeos a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=_UBmXS-3uBs

https://www.youtube.com/watch?v=vnMk30N9b8A

https://www.youtube.com/watch?v=olMKwMzEcyU

https://www.youtube.com/watch?v=UCdbdNQZ3xM

https://www.youtube.com/watch?v=zRvqb619KgA

https://www.youtube.com/watch?v=SZQ2Jhpe9YI

https://www.youtube.com/watch?v=YGOfuKT_Z3s

Discorra sobre as técnicas de risco Arvore de Eventos – ETA; Árvore de Falhas – FTA e Análise do Modo e Efeitos de Falha – FMEA

considerando as interligações, características e aplicações cruzadas entre elas (no mín. 15 linhas).

RESPOSTA:

Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incerto se, e quando elas atingirão seus objetivos. O efeito que essa incerteza tem sobre os objetivos da organização é chamado de "risco". Os objetivos podem ter diferentes aspectos (tais como metas financeiras, de saúde e segurança e ambientais) e podem aplicar–se em diferentes níveis (tais como estratégico, em toda a organização, de projeto, de produto e de processo).

A norma internacional ISO 31000:2009 define oficialmente que risco é o efeito da incerteza nos objetivos, sendo que:

Um efeito é um desvio em relação ao esperado - positivo e/ou negativo.

O risco é muitas vezes caracterizado pela referência aos eventos potenciais e às consequências, ou uma combinação destes. Muitas vezes expresso em termos de uma combinação de consequências de um evento (incluindo mudanças nas circunstâncias) e a probabilidade de ocorrência associada.

 A incerteza é o estado, mesmo que parcial, da deficiência das informações relacionadas a um evento, sua compreensão, conhecimento, sua consequência ou sua probabilidade.

  1. O FMEA é uma metodologia de análise do tipo e efeito da falha que tem por objetivo reconhecer os problemas mais relevantes, impedir ou minimizar tal problema, e maximizar a qualidade e confortabilidade de todo o sistema.

A sigla FMEA é abreviação de “Failure Mode and Effects Analysis”, traduzida, tem como significado “Análise do Modo e Efeitos de Falha”; é um método de engenharia utilizado para definir, identificar, e eliminar falhas conhecidas e/ou potências de um projeto (design) de produto e/ou de seu processo de fabricação antes que estas cheguem ao cliente.

O FMEA é dividido em cinco tipos:

  • Sistema – concentra-se em funções globais do sistema;
  • Design – concentra-se em componentes e subsistemas;
  • Processo – concentra-se em processos de fabricação e montagem;
  • Serviço – concentra-se em funções de serviço;
  • Software – concentra-se em funções de software.

Cada um deles pode ser usado para analisar sistemas e subsistemas de um projeto, focando em suas falhas causadas por funções deste; de produto que tem por objetivo a análise do produto antes de sua liberação para fabricação; de processo, que se atem em analisar os processos de fabricação e montagem; e, de serviço utilizado para serviços antes de chegarem ao consumidor, focando nos modos de falha (tarefas, erros, enganos) de um sistema de processo.

Cabe ressaltar que a norma explicitamente prescreve que o processo de avaliação para determinar a significância dos aspectos ambientais deve conter quatro etapas onde haja: identificação dos aspectos ambientais, produto ou serviço; identificação dos impactos ambientais por aspectos identificado; avaliação da significância dos impostos identificados; e, atribuição da significância do aspecto em função da avaliação do (s) impacto (s) associado (s). O intuito final das etapas mencionadas é avaliar o risco ambiental de uma determinada atividade, produto ou serviço, sendo que estas podem ser utilizadas pelo FMEA, uma vez que a finalidade do método é fazer e recomendar o exame das ações que reduzem o risco.

Há três fatores utilizados no FMEA que auxiliam na definição de prioridades de falhas. São eles: ocorrência (O), severidade (S) e detecção (D), segundo Palafy (2004). A ocorrência define a frequência da falha, enquanto a severidade corresponde à gravidade do efeito da falha. A detecção é a habilidade para detectar a falha antes que ela atinja o cliente.

O primeiro passo para elaborar o FMEA pensando na elevação dos itens de confiabilidade é identificar os processos e seus equipamentos que serão analisados. O melhor método para tal é a análise de criticidade, uma ferramenta usada para avaliar como as falhas de equipamentos afetam o desempenho organizacional para classificar sistematicamente os ativos da planta para fins de priorização de trabalho, classificação de material, manutenção preventiva, manutenção preditiva e iniciativas de melhoria da confiabilidade.

Na FMEA raciocina-se de “baixo para cima” (botton-up): procura-se determinar modos de falha dos componentes mais simples, as suas causas e de que maneira eles afetam os níveis superiores do sistema.

[pic 1]

As etapas para realização de uma FMEA consistem em:

  • Definir o processo que está sendo analisado.
  • Analisar o Ponto de falha: apontar qual equipamento, sua função e quais componentes a analisar.
  • Realizar a análise da falha: O processo de análise da falha é dividido em três pontos: modos da falha, efeitos da falha e causa da falha. Nesse ponto, as informações devem ser preenchidas com o maior nível de cautela possível, analisando ponto a ponto, até chegar a uma análise da falha de modo integral. Como a falha é encontrada de forma sensitiva (visual, auditiva, olfativa ou pelo tato)? Qual a consequência dessa falha no processo?
  • Avaliar o Risco: Nessa etapa se quantifica o risco de cada modo de falha no processo. O risco através de três fatores: ocorrência da falha, severidade da falha e probabilidade de detecção. Para cada um desses três itens iremos dar uma nota, através de uma tabela e a multiplicação dessas três notas será no valor RPN. RPN é a sigla para Risk Priority Number (Número de Prioridade de Risco). Quanto maior for o RPN, mais atenção e prioridade devemos dar para aquele determinado ponto do processo.
  • Definir a severidade: Se esta falha ocorrer, qual o impacto da falha na Segurança, Produção ou Custo? Atribuir uma nota entre 1 e 10, onde 1 significa “sem impacto” e 10 significa “impacto extremo”. 
  • Realizar uma revisão: Realizar uma revisão da literatura para identificar quaisquer estratégias de redução de risco recomendadas que já foram implementadas com sucesso.

  1. A sigla FTA é a abreviação “Fault Tree Analysis”, traduzida, tem como significado “Método da Análise da Árvore de Falhas”, é uma técnica gráfica dedutiva estruturada em termos de eventos ao invés de componentes.

A vantagem principal do FTA é a obtenção, de forma lógica, da interligação entre os componentes que falharam, permitindo uma visualização da probabilidade de falha entre os componentes e qual tem um maior impacto sobre o sistema analisado.

Esta ferramenta permite a análise de sistemas, desde os mais simples, até os mais complexos e pode ser utilizada não apenas para a análise da confiabilidade e/ou melhorias e modificações, mas, de uma forma geral, na determinação das causas potenciais de um acidente ocorrer ou de um sistema complexo falhar. É utilizado na determinação de diagnósticos em equipamentos, utilizando sistemas computacionais.

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