As Medidas Elétricas
Por: Felippe de Paula • 12/7/2015 • Trabalho acadêmico • 3.605 Palavras (15 Páginas) • 401 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 2]
FACULDADE DE ENGENHARIA
MEDIDAS ELÉTRICAS E MAGNÉTICAS
CURSO: Engenharia Elétrica
PROFESSOR: Luis Chiganer
ALUNOS:
Felippe de Paula Silva
Mariana Moraes Oliveira
Rodrigo Zampilis
Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 2014.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE ENGENHARIA
Trabalho I
MEDIÇÃO DE IMPEDÂNCIAS
Ponte de kelvin
Ponte de Nernst
Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 2014.
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------4
2-OBJETIVO--------------------------------------------------------------------4
3-MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS-----------------------------------------4
4-MÉTODO DA PONTE DE KELVIN-------------------------------------6
4.1-APLICAÇÃO DA PONTE DE KELVIN--------------------11
- Sobre o Inventor--------------------------------------------12
5-MEDIÇÃO DE CAPACITÂNCIAS-------------------------------------13
6-PONTE DE NERNST---------------------------------------------------- 13
6.1-APLICAÇÃO DA PONTE DE NERNST------------------ 15
- Sobre o Inventor--------------------------------------------18
7-CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------19
8-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------19
- INTRODUÇÃO
Com o objetivo de complementar as aulas de Medidas Elétricas, este trabalho apresenta os aspectos referentes a diversos tipos de medições de resistências e capacitâncias.
Inicialmente são abordados os métodos para medição de resistências elétricas segundo suas características e magnitude. Mais precisamente, serão apresentados os métodos teóricos da Ponte de Kelvin com suas respectivas aplicações comerciais na área de engenharia elétrica.
Em seguida abordaremos a Ponte de Nernst, inclusa na categoria de pontes de corrente alternada, que possibilita a medição de capacitâncias reais. Aqui também são abordados os aspectos teóricos e aplicações comerciais.
- OBJETIVO
Apresentar e discutir os métodos de medição de resistências elétricas e de capacitâncias, apresentados pela Ponte de Kelvin e Ponte de Nernst, respectivamente, e suas aplicações na engenharia.
- MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS
Dentre os processos de medições existentes, a medição de resistências é um dos mais comuns na área de medidas elétricas. Esse tipo de medição é caracterizado por determinar a diferença de potencial junto aos terminais de uma resistência a qual é percorrida por uma corrente elétrica. Geralmente, existem diversos métodos para aplicação de tal metodologia, onde a determinação do método a ser utilizado depende da ordem de grandeza da resistência empregada e da precisão que se deseja alcançar junto à medição a ser realizada.
Como uma forma de facilitar a classificação dos métodos, as resistências são divididas em três categorias: Resistências fracas, médias e elevadas.
Para medição de resistência pelo método da Ponte de Kelvin a resistência esperada é de ordem de grandeza considerada baixa. Os outros métodos que contemplam as resistências consideradas médias e altas, não se aplicarão no respectivo relatório.
Nessa categoria de baixas resistências, os valores medidos encontram-se na ordem entre 10μΩ a 1Ω, aproximadamente. É importante salientar que na medição nesses tipos de resistências não se pode desprezar, como na medição de resistências médias, duas grandezas principais causadoras de erros:
- A resistência dos fios condutores que interligam o corpo sob medição e o instrumento de medida;
- A resistência de contato destes fios condutores com os elementos envolvidos.
Geralmente, os instrumentos de medição apresentam as seguintes características:
- Fios condutores curtos e de grande seção transversal, de maneira a diminuir o erro nas medições;
- Contatos mais apurados e bem polidos. Por exemplo, banhados com prata que é um excelente condutor e diminui a resistência de contato com a resistência a ser medida;
- Compostos por dois circuitos, um de corrente e um de potencial, praticamente independentes entre si (Conforme ilustrado adiante);
- Alimentação com corrente contínua (com pilha ou bateria interna).
[pic 3]
Figura: Circuito de um instrumento de medição
- MÉTODO DA PONTE DE KELVIN
É uma dos dispositivos mais simples e eficientes para a medição de resistências de baixo valor ôhmico (na faixa de 10µΩ a 1Ω). Há no mercado pontes para uso em laboratório, que são mais sofisticadas, e para utilização em trabalhos de campo, que são mais simples. O esquema básico de uma ponte de Kelvin é mostrado na imagem abaixo.
[pic 4]
Figura: Montagem esquemática de uma ponte de Kelvin
- O galvanômetro G e do tipo zero central;
- O reostato entre E e B é ajustável e graduado em submúltiplos de ohm. R é parcela desse reostato;
- M, N, P e Q são resistores fixos da ponte, responsáveis pela parte de medida de potencial;
- r é a resistência da ligação interna;
- M + N e P + Q são muito maiores que X + R + RL do circuito de corrente, com isso tem-se que i1 << I e i2 <
- É sempre observada a relação: [pic 5][pic 6].
Desta forma, podemos verificar que as correntes i1 e i2 são muito pequenas, o que contribui para um bom desempenho do contato F’ evitando aí o aparecimento de uma f.e.m de origem termoelétrica.
A ponte é operada da seguinte maneira: quando a chave K é fechada, o cursor F’ se desloca de forma bem devagar até se conseguir o equilíbrio, isto é, até conseguir ig = 0, sendo esta verificação realizada através da indicação “zero” do galvanômetro. No equilíbrio, têm-se as seguintes equações:
[pic 7]
Disso, teremos como valor de X:
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