Aula Prática 07: Estequiometria - Rendimento De Uma Reação De Precipitação

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DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA

CURSOS: ENG. DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE¹ E ENG. ELÉTRICA²

PROFESSOR: PAULO HENRIQUE DE FREITAS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Nº 03:

FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS

ANGELO SANT’ANA MATTOS JUNIOR2

ANTONIO LUCAS MENDES DUARTE²

CRISTIAN CARLOS SIQUEIRA DE SOUZA²

ALDRIC DE BRITO LIMA²

GUSTAVO MARTINS DE ARAUJO¹

SERRA-ES

05/2023

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Introdução        3

Objetivo        3

Materiais e Reagentes        3

Procedimento Experimental        4

Resultado        4

Conclusão        4

Anexo        5

Referências        6

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Introdução

Em um fenômeno físico a substância mantém a sua identidade, pois a mudança ocorre apenas em seu formato. O fenômeno químico é caracterizado pela formação de uma nova substância, ou seja, a natureza da matéria é modificada.

Por exemplo, o derretimento do gelo é um fenômeno físico, pois embora tenha mudado de estado a matéria continua sendo água.

A queima da madeira é um fenômeno químico, que ocorre por meio de uma reação de combustão enquanto a madeira (combustível) inflama.

Portanto, podemos distinguir um fenômeno químico de um fenômeno físico basicamente pela composição. Se após a mudança o material continuar com a mesma composição, então o fenômeno é físico. Caso uma nova substância seja formada, temos um fenômeno químico.

Objetivo

        Verificar, por procedimento experimental, as diferenças entre os fenômenos químicos e os fenômenos físicos.

Materiais e Reagentes

Chumbo (Pb) Zinco (Zn) Sacarose (C12H22O11)  Cloreto de Sódio (NaCl) Ácido clorídrico 1M (HCl)  Sulfato de sódio (Na2SO4)  Cloreto de Bário (BaCl2) Cloreto de ferro III (FeCl3) Tiocianato de amônio (NH4SCN)

Bico de bunsen Tubos de ensaio Estante para tubos Pinça de madeira

Procedimento Experimental

1. EXPERIMENTO A – AQUECIMENTO:

Aquecer pequena porção de sacarose (açúcar) em um tubo de ensaio seco. Observar a carbonização. Deixar esfriar e observar.

1. EXPERIMENTO B – DISSOLUÇÃO:

1. Colocar pequena porção de cloreto de sódio (NaCl) em um tubo de ensaio. Juntar quantidade de água apenas suficiente para dissolver o cloreto de sódio. Agitar. Observar a dissolução. Aquecer a solução obtida cuidadosamente até precipitar o sal dissolvido. Observar o precipitado.

1. Colocar pequeno pedaço de zinco (Zn) em um tubo de ensaio. Juntar 2 mL de ácido clorídrico 1M (HCl). Observar. Esperar até que não se note mais a presença de zinco. Aquecer, então, cuidadosamente na capela para evaporar o ácido clorídrico e observar.

1. EXPERIMENTO C – PRECIPITAÇÃO:

Colocar 1 mL de solução de sulfato de sódio (Na2SO4) em um tubo de ensaio. Juntar 1 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2). Agitar. Observar. Colocar o tubo na estante e deixar decantar o precipitado.

1. EXPERIMENTO D – COLORAÇÃO:

Colocar 1 mL de solução de cloreto de ferro III (FeCl3) em um tubo de ensaio. Juntar 1 mL de solução de tiocianato de amônio (NH4SCN). Agitar. Observar.

Resultado

 No primeiro experimento feito utilizando uma pequena porção de sacarose (açúcar, C12H22O11), fazendo o aquecimento desse açúcar até o mesmo atingir o ponto de carbonização foi notado que o mesmo sofre uma mudança química em sua estrutura alterando sua cor e aspecto, a carbonização é um fenômeno químico, pois alterou a natureza da substância, pela ação do calor, a carbonização removeu hidrogênio e oxigênio do sólido, de modo que a matéria restante foi composta principalmente de carbono.

Na primeira parte do segundo experimento, o qual nos utilizamos cloreto de sódio (NaCl) também conhecido como sal de cozinha, foi identificado que ao aquecer a mistura de NaCl dissolvido em água ocorre a precipitação do sal onde o mesmo volta a se depositar no fundo do tubo de ensaio. A dissolução do cloreto de sódio em água é um fenômeno físico apesar da separação dos seus íons na água. O que realmente ocorre é que o retículo cristalino do sal pode ser quebrado porque as moléculas de água apresentam um momento de dipolo (polaridade devido a diferença de eletronegatividade entre o oxigênio e o hidrogênio) atraindo eletrostaticamente os íons do sal (Lei de Coulomb). Quando a água evapora o sal é deixado para trás porque a sua ligação com as moléculas da água não era uma ligação forte.

Já na segunda parte do segundo experimento onde utilizamos o zinco (Zn) e 2 mL de acido clorídrico 1M (HCl), ao juntar ambos os elementos em tubo de ensaio e misturarmos, esperávamos ver o zinco se diluindo no ácido, porem isso não ocorreu devido ao grau de diluição do ácido, então por questões de segurança somente o professor fez a manipulaçãodessa mistura e com a medida em que a mistura era aquecida se formava o gás hidrogênio (H2).

No terceiro experimento juntamos 1 mL de solução de sulfato de sódio (Na2SO4) e 1 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2)em um tubo de ensaio, ao agitar essa mistura o observamos que a mistura mudou de cor, passou de um transparente para uma cor branca, o sulfato de bário (BaSO4). Entre o sulfato de sódio e o cloreto de bário dá-se um fenômeno químico, devido à formação de um precipitado branco.