Automação No Brasil
Artigos Científicos: Automação No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pbartholdy • 22/9/2014 • 2.456 Palavras (10 Páginas) • 182 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
1. HISTÓRIA ................................................................................................................................ 4
2. CENÁRIO ATUAL .................................................................................................................... 5
3. OS DESAFIOS DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL ........................................... 6
3.1 Formação Técnica de Profissionais ............................................................................... 6
3.2 Segurança ........................................................................................................................ 7
3.3 Otimização de Informações ............................................................................................ 8
3.4 Impactos Sociais e Ambientes Gerados pela Automação ........................................... 8
3.5 Tendências do Investimento no Brasil ........................................................................... 9
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 11
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 12
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INTRODUÇÃO
A automação dos processos industriais é vista por economistas, dirigentes de empresas e pela sociedade, como meio importante para a construção e consolidação do processo de modernização do parque industrial brasileiro. O contexto de globalização e competitividade crescente e as mudanças sociais decorrentes têm exercido forte influência no sentido da aceleração do processo de automação do setor industrial. Desenha-se, ainda, no alvorecer do século XXI, o advento de uma economia baseada em conhecimento, onde, para ser competitiva, a nação deverá ser capaz de gerar o seu próprio conhecimento, a sua própria tecnologia. Considerando a visão do processo de modernização do setor industrial no Brasil, alguns desafios se apresentam e caminhos para enfrentá-los, defendendo a tese de ser necessário ao país um choque de boa engenharia de automação, podendo se basear em exemplos de países desenvolvidos e emergentes.
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1. HISTÓRIA
As tendências iniciais para classificar-se sistematicamente controle automático como uma especialidade independente surgiu no período que se seguiu à 2ª Grande Guerra. Foi um caminho árduo antes que controle automático tivesse obtido um reconhecimento geral como ciência básica, invadindo outras especialidades e fosse admitido apropriadamente no currículo das universidades. Isso foi possível somente quando esse conhecimento novo se tornou acessível a um grande número de pessoas. A IFAC - Internacional Federation of Automatic Control teve um papel preponderante no desenvolvimento do controle automático, realizando congressos internacionais e publicando os trabalhos da comunidade científica. No Brasil, a SBA (Sociedade Brasileira de Automação) igualmente teve um papel primordial.
A constituição do segmento de automação industrial no Brasil deu-se no âmbito da política de reserva de mercado de informática, cujas primeiras medidas foram tomadas no final da década de 70 e no início da de 80. No ano de 1984, o Congresso Nacional aprovou a Lei n° 7.232, que tratava da Política Nacional de Informática. Ao longo da década de 80, constituiu-se um segmento produtor de equipamentos de automação industrial de base microeletrônica no Brasil. Com base nesse contexto institucional, foram criadas inúmeras empresas de automação industrial, as quais apresentaram em seu conjunto, crescimento significativo ao longo da década passada. Com o processo de abertura da economia brasileira a partir de 1990, as empresas de automação industrial passaram a enfrentar a concorrência internacional, sendo sua intensidade acentuada com o fim da reserva de mercado, em outubro de 1992. Esse novo ambiente provocou uma série de mudanças no segmento industrial em foco, tanto em sua estrutura como nas práticas de capacitação das empresas.
FONTE: PANORAMA DO SETOR DE INFORMÁTICA (1991). Brasília: DEPIN,
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(U$S Milhões)
Anos
Comercialização bruta do segmento de automação
industrial no Brasil —1984-89
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2. CENÁRIO ATUAL
Com o vertiginoso desenvolvimento dos componentes eletrônicos, dos computadores, das telecomunicações, das tecnologias digitais de um modo geral e, especialmente da Internet, o mundo passa por uma revolução que afeta, de forma permanente, as pessoas e as empresas. Essa revolução caracteriza a Era do Conhecimento. Com essa nova era se faz necessária uma nova economia que é baseada no conhecimento. O principal fator de produtividade das empresas dessa nova economia é o seu “capital intelectual”, que materializa o saber e a capacidade criativa da empresa, o qual determina o valor da empresa e seus produtos no mercado.
Medidas podem fortalecer a participação da indústria no PIB. Sete setores da indústria extrativa e de transformação concentram os investimentos em automação – aquisição de máquinas e equipamentos – realizados na primeira década dos anos 2000 pelas empresas brasileiras. Siderurgia, mineração,
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