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Avaliação de impacto ambiental

Por:   •  14/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.295 Palavras (6 Páginas)  •  132 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA[pic 1]

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

LUCAS LOUZADA DE OLIVEIRA

MATHEUS CALDAS

CHECK LIST

Avaliação de Impacto Ambiental

9º Período

Professora: Thays Rodrigues da Costa

CARATINGA-MG

MARÇO/2018

Introdução/Objetivo

Foi solicitado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente / Conselho Estadual de Política Ambiental – FEAM / COPAM o Estudo de Impacto Ambiental para o Licenciamento de Instalação Corretiva do Empreendimento Loteamento Fazenda Ipanema.

O estudo apresenta caracterização, análise e o diagnóstico da situação atual do empreendimento, assim como, propõe medidas mitigadoras e compensatórias relativas aos impactos observados.

Entre os objetivos estão: analisar sistemáticas da fauna e flora; apresentar descrição e concepção básica do empreendimento; caracterizar as questões relativas aos impactos ambientais do empreendimento; apresentar proposta de parcelamento, medidas de mitigação, controle e compensação ambiental, entre outros.

Caracterização do empreendimento/Objetivo do empreendimento

        O empreendimento está situado no município de Santana do Paraíso-MG, possui uma área de 331,5242 hectares e tem o objetivo de implantação de loteamento com o nome “Loteamento Fazenda Ipanema”.

  • MEIO FÍSICO:

Caracterização Climática e meteorológica da região

        O clima da região é caracterizado como tropical úmido de savana, megatérmico segundo a classificação de Koppen. Quanto a pluviometria é definida como verão chuvoso e inverno seco.

Caracterização dos níveis de ruído

        O nível de ruído encontra-se abaixo dos limites de tolerância e dentro do estabelecido como nível de conforto, menor ou igual a 65 dB(A).

Caracterização do solo da região

        Os solos situados em no horizonte C apresentam características de textura siltosa com baixa porcentagem de argila e os coluvios são predominantemente argilosos por vez agilo-arenosos com baixa porcentagem de silte e isso explica os processos erosivos em determinadas áreas do terreno, isso define porções do terreno com maiores riscos geotécnicos.

        Fica alerta que grande parte dos lotes demarcados estão em terrenos com inclinação superior a 30º, ou seja, são áreas de elevado risco geotecnico.

        

Caracterização dos cursos d’água

        O Córrego São João obteve uma vazão calculada diretamente no curso d’água de Q = 0,0582 m³/s, não foi observada captação no recurso hídrico. Mesmo com efluentes sanitários recebidos in natura, este recurso aparenta fisicamente boa característica, possui uma grande área úmida na trajetória do curso hídrico de brejo/alagado que pode funcionar como um lago de decantação e filtro natural que auxiliam no processo de autodepuração do curso d’água.

  • MEIO BIÓTICO

Caracterização da Flora

        

        Está representada principalmente pela Floresta Estacional Semidecidual (floresta tropical subcaducifólia), com domínio do bioma mata atlântica, o local possui a maior área de brejo (ambiente úmido) com 34,9251 ha formado principalmente por taboal e embaúbas e também a área de remanescente de floresta em estágio inicial de regeneração secundária com área de 12,2616 há onde está distribuída por quatro fragmentos contendo Áreas de preservação permanente e áreas verdes. Foram amostradas no estudo 22 espécies, distribuídas em 21 gêneros e 16 famílias, onde a Leguminosae apresentou-se mais rica com cinco espécies, família que é comum no bioma do local, 15 (68%) das espécies são secundárias iniciais, seis (27%) são pioneiras e uma (5%) é secundária tardia.

Caracterização da Fauna

        Foram registradas seis espécies de anfíbios anuros, pertencentes a três famílias, apresentando ampla distribuição geográfica. Vinte espécies de aves, distribuídas em 11 famílias, oito subfamílias e oito ordens. Seis espécies de répteis distribuídas em quatro famílias, duas subordens e uma ordem. Quatro espécies de mamíferos, agrupadas em quatro gêneros, quatro famílias e quatro ordens, o número baixo dos mamíferos se deve a proximidade da área urbana.

  • MEIO ANTRÓPICO

Caracterização histórica da área

O município de Santana do Paraíso registrou novos períodos de desenvolvimento sob influência dos complexos industriais do atual Vale do Aço entre as décadas de 40 e 50, sendo escolhido para a construção do Aeroporto de Ipatinga em 1959, que ainda é o único da região. O fácil acesso a Ipatinga, sede da Usiminas, incentivou o desenvolvimento urbano e a formação de um novo núcleo urbano em uma conurbação com a cidade vizinha, paralela à sede original do antigo distrito. Sob o status de cidade dormitório e em face de investimentos recentes na área da indústria em seu território, a emancipação ocorreu em 1992. A manutenção da atividade industrial na região contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde a um dos principais polos urbanos do interior do estado.

        

Emprego e Renda

        Além da alta incidência de pessoas com familiares nos Estados Unidos, a maioria dos moradores do município trabalha em Ipatinga (USIMINAS, comércio e moto-táxi). Alguns moradores trabalham no comércio local em diferentes áreas, no registro percebe-se a predominância de profissões que dispensam formações específicas, com menor remuneração no mercado de trabalho. O comércio no empreendimento foi iniciou no ano de 2000, de pequeno porte e pouca diversidade, o que torna pouco atrativo.

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