BACIA SOLIMÕES - Geologia Estrutural
Por: 2131178764 • 18/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 781 Palavras (4 Páginas) • 528 Visualizações
BACIA SOLIMÕES
Geologia Estrutural
Os eventos tectônicos intraplaca que ocorreram no Fanerozoico foram responsáveis pela formação de dobras e falhas;
Na tectônica Juruá, ocorre um esforço transpressivo responsável pela reativação de estruturas mais antigas, geração de falhas reversas e pela formação das dobras anticlinais;
Essas dobras anticlinais são compostas por trapas de óleo, de gás e de condensado;
A trapa é essencialmente do tipo estrutural;
O Arco de Carauari é uma ampla feição estrutural positiva intrabacinal, de orientação geral Nordeste-Sudeste.
Elementos do Sistema Petrolífero
A principal rocha geradora é o Folhelho.
Reservatórios comprovadamente produtores são Arenitos Carboníferos .
As trapas são estruturais, em geral Anticlinais associados a falhas reversas.
Ígneas básicas.
Origem
Megacisalhamento da Bacia de Solimões
Seção sísmica ao alinhamento do Juruá
Evolução
Tectônica
Estratigrafia de sequências:
Sequência Ordoviciana
• Sequência Siluro-devoniana
• Sequência Devoniana-carbonífera
• Sequência Permo-carbonífera
• Sequência Cretácia
• Sequência Terciária
Rocha Geradora
Principal:
–Folhelhos radioativos devonianos (Frasniano Superiot) da Fm. Jandiatuba
•COT máximo: 8,25 %
•Espessura máxima: 40-50 m
•Reflectância de vitrinita: acima de 1%
Secundários:
–Folhelhos devonianos carboníferos do Mb. Jaraqui (Fameniano Superior-Tournasiano) da Fm. Jandiatuba
•COT :0,65 % - 1,45%
–Folhelhos silicosos da Fm. Uerê
•COT :1,48 % - 3,07%
Rochas Selantes
As rochas selantes são evaporitos (anidrita e halita) e folhelhos, também neocarboníferos, presentes dentro da própria Formação Juruá e na base da Formação Carauari.
Carta de eventos
Principais campos
• Juruá
• Urucu
• Chibata
• Araracanga (São Mateus)
Estatísticas
A Bacia do Solimões tem a segunda maior reserva de gás do país e a segunda maior produção de óleo e condensado em áreas onshore brasileiras.
O potencial petrolífero dessa área é estimado entre 4 e 6 bilhões de barris de óleo leve.
A produção em dezembro de 2001 foi de aproximadamente 46.000 bpd de óleo e 8.000 m3 de gás/dia
A bacia compreende 16 campos
Sistema Petrolífero
Pelo menos dois sistemas petrolíferos podem ser identificados na Bacia do Solimões, a saber:
Jandiatuba-Juruá
Jandiatuba-Uerê
Mapas Tectônicos
Seção Geológica
Esquemática
Perfil Geoquímico
Reservatórios
Arenitos carboníferos da Fm. Juruá
Seção superior: Eólicos
– Ø: até 22,5 %
– K : 100 a 320 mD
Seção basal: Flúvio-deltaicos
– Ø (sec. por dissolução): 9 - 11 %
– K : 1 a 350 mD
Os reservatórios dessa província petrolífera são
arenitos da Formação Juruá, de idade neocarbonífera, que exibem espessuras variando de 40m até 50 m.
Bacia de Solimões
Daniella Moura
Letícia Antonelli
Lívia Guicho
Raphael Leopoldo
Santos, 2013
Situa-se na Região Norte do Brasil.
Bacia Intracratônica cuja área é de cerca de 900 km² sendo 480 km² de área prospectável.
Limitado ao Norte pelo escudo da Guiana e a Sul pelo escudo Central Brasileiro.
Separada a oeste pelo Arco de Iquitos e a Leste pelo Arco de Purus.
Dividida pelo Arco de Caruari em duas sub-bacias: Jundiatuba oeste e Juruá a leste.
Influência de Rifts Proterozóicos.
Evolução Tecno-Sedimentar comum (Eiras, 1998).
Sequências Paleozóicas que evidenciam várias incursões marinhas.
Preenchimento sedimentar predominantemente siliciclástico.
Geração - Migração - Acumulação
Jandiatuba-Juruá:
Geração no Neodevoniano (Formação Jadiatuba);
Migração/Acumulação no carbonífero superior (Formação Juruá).
Jandiatuba-Uerê:
Geração no Neodevoniano (Formação Jandiatuba);
Migração/Acumulação no próprio Neodevoniano (Formação Uerê).
Exploração de petróleo pela Petro - Urucu
Notícias
HRT descobre gás em novo poço da Bacia do Solimões
Foram constatados reservatórios com três intervalos portadores de gás;
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