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CMMi

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Por:   •  8/5/2014  •  Tese  •  4.137 Palavras (17 Páginas)  •  423 Visualizações

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CMMI

2009

Índice

CMMI 3

Áreas de Processo 10

Medição e Análise (Measurement and Analysis) 17

Certificação 19

Bibliografia 22

CMMI

Definição

O CMMI – Capability Maturity Model Integration - consiste em um modelo de referência que contém práticas genéricas e específicas necessárias à maturidade em disciplinas específicas (IPPD (Desenvolvimento Integrado de produto e processo), Engenharia de Sistemas, Engenharia de software, Subcontratação).

Histórico

Os processos de melhoria nasceram de estudos realizados por Deming (Out of the Crisis), Crosby (Quality is Free: The Art of Making Quality Certain) e Juran, cujo objetivo principal era a melhoria da capacidade dos processos. Entende-se por capacidade de um processo a habilidade com que este alcança o resultado desejado.

Um modelo tem como objetivo estabelecer - com base em estudos, históricos e conhecimento operacional - um conjunto de "melhores práticas" que devem ser utilizadas para um fim específico.

Origem

O projeto foi patrocinado pelo Departamento de Defesa dos EUA, em especial a Secretaria de Defesa, Aquisição e Tecnologia e foi desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon. Consiste numa evolução do CMM, surgiu como forma de estabelecer um modelo único para o processo de melhoria corporativo de diversos modelos e disciplinas na década de 90. Dentre estes se destacam:

Software Acquisition CMM (AS-CMM) – utilizado para avaliar a maturidade de uma organização em seus processos de seleção, compra e instalação de software desenvolvido por terceiros.

Systems Enginnering CMM (SE-CMM) – com foco na avaliação da maturidade da organização em seus processos de engenharia de sistemas, incluindo o hardware, o software e quaisquer outros elementos que participam do produto completo.

Integrated Product Development CMM (IPD-CMM) – com abrangência maior que o SE-CMM, inclui também outros processos necessários à produção e suporte ao produto, tais como suporte ao usuário, processos de fabricação, etc.

People CMM (P-CMM) – utilizado para avaliar a maturidade da organização em seus processos de administração de recursos humanos no que se refere a software: recrutamento e seleção de desenvolvedores, treinamento e desenvolvimento, remuneração, etc.

Diferenças de arquitetura, conteúdo e abordagens além do alto custo para treinamentos, avaliações e projetos de melhorias para as organizações se adaptarem a tantos modelos resultaram na criação do CMMI com o objetivo principal de integrar as práticas, de forma que, organizações que almejem melhorar seus processos nas diferentes disciplinas, tenham a disposição um único modelo consistente.

Sendo assim, o CMMI integra os diversos CMM’s numa estrutura única, todos com a mesma terminologia, processos de avaliação e estrutura. O projeto também se preocupou em tornar o CMM compatível com a norma ISO/IEC 15504, de modo que avaliações em um modelo sejam reconhecidas como equivalentes aos do outro.

Outro importante objetivo do CMMI é fornecer direcionamentos para melhorar os processos da organização e sua capacidade de gerenciar o desenvolvimento, aquisição e manutenção de produtos e serviços. O CMMI disponibiliza abordagens comprovadas em uma estrutura que auxilia as organizações a avaliar a sua maturidade organizacional ou a capacitação da área de processo, estabelecer prioridades de melhoria e implementá-las.

A versão atual do CMMI (versão 1.2) apresenta três modelos:

CMMI for Development (CMMI-DEV) publicada em agosto de 2006. Dirige-se ao processo de desenvolvimento de produtos e serviços.

CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ) publicada em novembro de 2007. Dirige-se aos processos de aquisição e terceirização de bens e serviços.

CMMI for Services (CMMI-SVC) publicada em fevereiro de 2009. Dirige-se aos processos de empresas prestadoras de serviços.

Representações

O modelo CMMI oferece 2 (duas) abordagens de avaliação: por estágios (como o antigo SW-CMM) e contínua (baseada na ISO/IEC 15504). Estas representações permitem a organização utilizar diferentes caminhos para a melhoria de acordo com seu interesse.

Representação Continua: Mais flexível, porém mais complexa de administrar. Permite a seleção da ordem de melhoria dos processos que melhor se adequa aos objetivos de negócio da organização, além de permitir que sejam feitas comparações entre áreas de processo entre diferentes organizações ou através dos resultados apresentados de acordo com a equivalência de estágios. Possui uma estrutura compatível com padrão ISSO/IEC 15504 além de ser familiar para aqueles que estão migrando da comunidade de engenharia de sistemas.

Representação Por Estágios: organiza as áreas de processo em cinco níveis de maturidade. Esses níveis de maturidade servem para dar suporte e orientar a melhoria do processo, indicando quais áreas implementar para atingir cada nível.

Abordagem Contínua

É a mesma representação usada pelo SE-CMM e IPD-CMM. Define uma seqüência para melhoria de uma área de processos e ao mesmo tempo permite uma flexibilidade na escolha das áreas de processo a serem melhoradas. Dessa forma a organização pode direcionar seus esforços de melhoria nas áreas que julgar mais relevante para o desenvolvimento como um todo.

É caracterizado por Níveis de Capacidade (Capability Levels):

Nível 0: Incompleto (Ad-hoc)

Processo incompleto é aquele que não está sendo executado ainda ou está sendo parcialmente.

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