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CMMI-DEV – Gestão de Configuração

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Por:   •  20/9/2013  •  Tese  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  369 Visualizações

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CMMI-DEV – Gestão de Configuração (CM – Configuration Management) – Nível 2

Giovany Itamaro

Sistemas de Informação – Universidade Unisul

Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) – Florianópolis, SC – Brasil

giovany.itamaro@unisul.br

Abstract. This article details what is CMMI-DEV Configuration Management (process area), which is the level 2 of maturity (Model Integrated Capability Maturity). This article also details how this process within the company’s software development and what has to be done to reach this level of maturity in the process of software development.

Resumo. O presente artigo detalha o que é o CMMI-DEV – Gestão de configuração (área de processo), que é o nível 2 de maturidade do CMMI (Modelo Integrado de Maturidade e Capacidade). Este artigo detalha também como é este processo dentro das empresas de desenvolvimento de software e o que tem que ser feito para alcançar este nível de maturidade no processo de desenvolvimento de software.

1. Introdução

O CMMI é um modelo de processos que foi criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos que desejava ser capaz de avaliar os processos de desenvolvimento utilizados pelas empresas que concorriam em licitações como indicação da previsibilidade da qualidade, custos e prazos nos projetos contratados. Inicialmente este processo era chamado de CMM, porém ele foi sendo aperfeiçoado durante os anos e hoje, na sua versão atual, é chamado de CMMI. O CMMI está organizado em três grandes modelos CMMI-SVC (Serviços), CMMI-DEV (Desenvolvimento) e CMMI- ACQ (Aquisição). Hoje a empresa que é responsável pelo desenvolvimento e manutenção do modelo é a SEI (Software Engineering Institute).

O modelo CMMI-DEV, que é o modelo que vai ser apresentado, é um modelo de processo que não tem que necessariamente ser seguido por completo, pois ele é apenas uma referência de boas práticas no desenvolvimento de software. Um dos processos que é detalhado nesse modelo é a Gestão de Configuração (CM), que é uma das áreas de processo do modelo CMMI-DEV. Existem 22 áreas de processos no modelo e essas áreas de processo visam reunir práticas relacionadas a uma área que, quando implementadas, satisfaçam um conjunto de metas importantes para realizar melhorias significativas em determinado setor. A Gestão de Configuração (CM) é um processo que aplica a supervisão, direção técnica e administrativa ao identificar e documentar as características funcionais e físicas de algum item de configuração, controlar e registrar todas as alterações que serão realizadas, verificar se os requisitos que serão alterados estão corretos para estabelecer e manter a integridade do produto de trabalho. Tem como objetivo responder algumas perguntas como, quais são os produtos de trabalhos que podem ser alocados sob gestão de configuração? Quando os itens de configuração sofreram alterações? Quem foi o responsável pela alteração? Qual o impacto que a alteração irá gerar? A baseline criada pode ser liberada?

2. Gestão de Configuração

O Modelo CMMI-DEV ele tem 5 níveis de maturidade conforme abaixo:

A Gestão de Configuração (CM) está incluso no nível 2, pois ele é uma área de processo voltada para o gerenciamento e suporte no desenvolvimento de software (existem 4 áreas de processo: Gestão de Processo, Gestão de Projeto, Engenharia e Suporte). Ele visa gerenciar todo o desenvolvimento de software.

Uma área de processo é um conjunto de práticas que se implementadas em conjunto, e corretamente, satisfazem um conjunto de metas que são consideradas importantes para o melhor funcionamento de determinada área.

Abaixo estão as diversas áreas de processo que o CMMI aborda, incluindo a Gestão de Configuração:

Segundo CMMI as atividades relacionadas à Gestão de Configuração são:

• Identificação da configuração dos produtos de trabalho selecionados que compõem as baselines em um determinado ponto no tempo;

• Controle das mudanças nos itens de configuração;

• Construção ou fornecimento de especificações para construir produtos de trabalho a partir do sistema de gerenciamento de configuração;

• Manutenção da integridade das baselines;

• Fornecimento de dados precisos de status e configuração corrente a desenvolvedores, usuários finais e clientes.

Alguns exemplos de produtos que podem estar na Gestão de Configuração (CM):

• Planos;

• Descrições de processos;

• Requisitos;

• Código.

Este modelo estabelece algumas metas específicas (SG) e práticas específicas (SP) para seu desenvolvimento:

• SG 1 – Estabelecer baselines:

o SP 1.1 – Identificar itens de configuração;

o SP 1.2 – Estabelecer um sistema de gerenciamento de configuração;

o SP 1.3 – Criar ou liberar baselines.

• SG 2 – Rastrear e controlar mudanças;

o Rastrear requisições de mudanças;

o Controlar itens de configuração.

• SG 3 – Estabelecer integridade:

o SP 3.1 – Estabelecer gerenciamento de registros de configuração;

o SP 3.2 – Realizar auditoria de configuração.

Cada uma dessas práticas específicas é dividida em sub-práticas. Nessas sub-práticas é detalhado o que deve ser feito para alcançar as metas específicas. Apesar disto, não é descrita a forma como as atividades tem que ser executadas.

Existem também algumas práticas genéricas para o desenvolvimento desse processo, conforme abaixo:

• GG 1 – Satisfazer metas específicas;

o GP 1.1 – Executar práticas

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