COMBATE A INCENDIO - atividade formativa

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ATIVIDADE FORMATIVA

Disciplina: Instalações de Gás e de Prevenção e Combate a Incêndio

Palhoça - SC

2016

ATIVIDADE FORMATIVA

Etapa nº 01:

1. Concreto armado, com paredes de blocos. A estrutura do telhado era feita de vigas metálicas e em alguns lugares treliças metálicas. A cobertura era feita com chapas metálicas onduladas, e sob ela aplicada uma capa isolante de espuma de poliuretano combustível. O forro era feito de placas do tipo sanduíche com recheio de poliestireno entre duas camadas de gesso. As escadas e rampas não possuíam enclausuramento resistente ao fogo.

1. O edifício possuía gabinetes com hidrantes de parede, alimentados por um sistema de bombeamento próprio e por uma conexão de recalque na fachada da Avenida onde estava locado o supermercado. Possuía também, sistema automático de detecção e alarme de incêndios, detectores fotoelétricos de fumaça, detectores termovelocimétricos e painel de alarme anti-intrusão.

1.  O fogo teve início dentro de um trecho horizontal da chaminé da churrasqueira, onde estava acumulado uma grande quantidade de gordura que serviu de combustível. O fogo então saiu do interior da chaminé e alcançou o telhado e devido a sua inclinação, permitiu que o fogo se espalhasse até atingir as placas do forro e o isolamento de poliuretano.

Até então confinado entre o telhado e o forro o fogo avançou para em direção sul e com o calor gerado, os suportes do forro foram comprometidos, e o fogo atravessou as placas ao redor da chaminé no mezanino da praça de alimentação. O aumento da temperatura causou a quebra dos vidros da parede que separava a praça de alimentação da área de vendas e com isso provocou a ignição dos produtos gasosos gerando uma bola de fogo que se propagou na direção sul-sudoeste por cima do forro.

Novas placas caíram e propagaram o fogo pela área de vendas e com o fluxo de ar o fogo atingiu o estacionamento, atingindo os carros.

1. O edifício do supermercado não estava protegido totalmente contra incêndios, pois apesar de possuir um sistema de detecção de fumaça que não é exigido na norma paraguaia, ele não possuía sistema de chuveiros automáticos, os Sprinklers. Outro fator que mostra que o prédio não podia ser considerado seguro, é em relação as saídas de emergência, que não estavam presentes em número suficiente de acordo com a ocupação máxima, além de estarem posicionadas a uma distância total de percurso superior à exigida. Nenhuma das portas abria-se no sentido da saída e não possuíam sinalização. E a chaminé onde iniciou o incêndio, não cumpria com as normas aplicáveis.

Apesar do prédio ser construído recentemente e ser considerado uma estrutura moderna, de acordo com todas essas informações levantadas, constatou-se que não houve a aplicação de normas internacionais contra incêndio que teriam evitado a tragédia ou no mínimo reduzido o número de vítimas.

1. Sim, o incidente poderia ter sido evitado, caso as normas de segurança contra incêndio fossem aplicadas, começando pelo dimensionamento da chaminé, responsável pelo início do incêndio, ela possuía um trecho horizontal, o qual segundo a norma deveria ser vertical ou inclinado, evitando assim, o acúmulo de gordura. Além do distanciamento em relação ao forro e ao telhado que deveria ser de no mínimo 46 cm evitando assim, o aquecimento destes materiais.

O uso do sistema de chuveiros automáticos assim que acionados poderiam ter extinguido o foco inicial do incêndio e também se houvessem paredes corta-fogo efetuando a compartimentação dos setores do edifício, a propagação do incêndio poderia ter sido evitada.

O uso do material de forração que atendessem as normas poderia ter evitado que o fogo se alastrasse, através do forro para outros ambientes.

E se as saídas de emergência estivessem de acordo com a norma possibilitariam a evacuação do local com maior facilidade e segurança evitando o grande número de vítimas deste terrível acontecimento.

Etapa nº 02:

1. Pare de andar, se jogue no chão e role de um lado para outro para abafar o fogo, cubra seu rosto com as mãos para proteção.

1. Cubra seu rosto com um pano molhado para evitar a inalação de fumaça.

1. Nesta situação, de muito desespero, o ideal é tentar manter a calma, cobrir o rosto para não inalar a fumaça, procurar alguma fuga e aguardar socorro.

1. Procure sempre descer pelo lado direito da escada, isso ajuda na organização e facilita o trabalho de quem está combatendo o fogo.

1. Procure imediatamente, de maneira rápida porém calma, a saída do local e em seguida liga para os bombeiros.

Etapa nº 03:

Cálculo da carga de incêndio.

S=área 700m²

q = carda de fogo ideal

Pm = poder calorífico

Materiais:

200kg madeira x5000 = 1.000,000

500kg borracha x7500 = 3.750,000

100kg algodão x4300 = 430,000

200kg papel x4100 = 820,000

70kg plástico x7500 = 525,000

Total = 6.525,000/4550= 1.434,06/700=2,048

Carga de incêndio=2,048

Etapa nº 04:

1. Convecção: em virtude dos gases super aquecidos serem mais leves que o ar, eles sobem propagando o incêndio para pontos mais altos do ambiente, causando o "efeito chaminé" que é a propagação para as ondas superiores.

Condução: o calor se propaga através das moléculas, por um método direto.

Radiação: uma fonte de energia super aquecida, sem contato físico com o fogo aquece outro material.

1. Triângulo do fogo são os componentes necessários para que haja o fogo, é formado por combustível, comburente propagador que é o oxigênio e o calor.

1. Classe A: combustível que ao queimar libera resíduos. Ex; madeira, tecidos, algodão

Classe B: caracteriza-se pela liberação de energia térmica em altas quantidades, ocorre quando acontece queima de líquidos inflamáveis. Ex: gasolina, álcool, diesel.