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CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO .

Por:   •  24/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  7.558 Palavras (31 Páginas)  •  393 Visualizações

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LARISSA PEREIRA CUNHA

CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Barra do Bugres – MT

Dezembro – 2011.

1. Introdução

Desde as antigas civilizações eram usados meios para fazer medição de objetos, mercadorias, como também determinação de territórios, e entre funções. E vários instrumentos de medição são conhecidos de longas datas, podendo ter sofrido alterações, mas com mesmo fundamento das épocas passadas.

Segundo Braga (2011), a metrologia é a ciência das medições, ela diz respeito ao conhecimento dos pesos e medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos. A ISO série 9000 define explicitamente a relação entre garantia da qualidade e metrologia: controle sobre os instrumentos de medição – Certificação. Basicamente a metrologia está dividida em três áreas, a metrologia científica – utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisa e metodologias científicas – a metrologia industrial – sistemas de medição controlam processos produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados – e a metrologia legal, que está relacionada a sistemas de medição usados nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

Como instrumentos de medidas, são usados a todo o momento por toda parte do mundo, neste trabalho serão abordados alguns tipos de instrumentos de medição. Com seus tipos, aplicações, meios para utilização dos mesmos, calibração e os cuidados e conservação que se deve ter com os aparelhos.

2. Identificador de roscas

De acordo com análise feita em Identificação de Roscas e Sedes de Vedações (2008), os tipos de roscas básicos utilizados são dois, roscas polegadas e roscas métricas. E as características das roscas são: Diâmetro real: utilizado nas especificações de tubos, das roscas métricas. É a própria medida (polegadas ou milímetros) encontrada quando fazemos a medição do diâmetro externo do tubo ou o de uma rosca já citada. Diâmetro nominal: é utilizado nas especificações de canos e das roscas. Essas roscas também são conhecidas, em linguagem popular, como roscas de bitola cano. Passo ou número de fios por polegada: são os elementos fundamentais na identificação de uma rosca. O passo, aplicado somente nas roscas métricas, é a distância entre um filete a outro. O número de fios por polegada, pela sua própria descrição, define-se no número de filetes de rosca contidos em uma polegada de comprimento da mesma.

Nas roscas métricas o passo é a distância entre um filete a outro, como na figura 1.

Nas roscas em polegada o passo é determinado pelo número de filetes existentes em uma polegada.

Ex. 8 filetes por polegada

Ângulo de filete: é o ângulo formado entre os flancos opostos de dois filetes da rosca. Ângulo de inclinação dos filetes: é uma característica única das roscas cônicas e ele representa o ângulo de inclinação do cone onde os filetes da rosca são projetados.

Ainda conforme análise feita em Identificação de Roscas e Sedes de Vedações (2008), as roscas paralelas, tem a única função de fixar a conexão no pórtico. As roscas cônicas possuem duas funções: fixar a conexão e para a Vedação.

• Ferramentas para identificação de roscas

Paquímetro: medir o diâmetro interno e externo, em polegada ou milímetro.

Pente de roscas: comparar o passo predeterminado com a rosca a ser medida.

Calibrador de perfil: para comparar o perfil das roscas, identificando assim o seu tamanho nominal.

• Cuidados

Deve-se ter com estabelecimento das roscas e a sua sensibilidade a corrosão, devido à existência de diferenças de potencial elétrico entre as regiões protegidas por um revestimento superficial intacto e as regiões onde haja ruptura ou desgaste no revestimento. O fator que agrava a corrosão neste tipo de componente é a existência de frestas entre os filetes de uma união e entre os elementos unidos.

3. Micrômetro

Segundo Sohn, o micômetro foi inventado por Jean Louis Palmer, que o apresentou, pela primeira vez para requerer sua patente, o instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro. É conhecido de modo geral como micrômetro, na França em homenagem ao seu inventor, é denominado palmer.

Segundo análise em Micrômetro: tipos e usos (2011), o princípio de medição do micrômetro baseia-se no sistema parafuso e porca, onde há uma porca fixa, um parafuso móvel que, se der uma volta completa, provocará um descolamento igual ao seu passo.

Assim, dividindo a cabeça do parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma volta e, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso (Figura 6).

O micrômetro têm como porta-medida um fuso roscado, cujo passo deve corresponder em precisão e grandeza aos objetivos da medição. Na figura abaixo, encontra-se o desenho, com cortes parciais, de um micrômetro com os nomes das partes principais do mesmo, segundo Capítulo 4 Micrômetros (2011).

Ainda segundo análise em Capítulo 4 Micrômetros (2011), tem-se a descrição de algumas partes do micrômetro:

Tambor graduado: está fixado ao fuso micrométrico, assim ambos realizam o mesmo movimento. Para determinar o deslocamento longitudinal do fuso de medição, na parte dianteira do tambor encontra-se gravada uma escala que subdivide uma rotação

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