CORROSÃO POR CLORETOS

[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA CÍVIL

BACHARELADO EM ENGENHARIA CÍVIL EM PARAUAPEBAS

MARCELO ROGERIO CARDOSO

BUTIMAIK R. DA SILVA

ROGÉRIO ADOLFO F. DA CUNHA

JEAN CHARLES C. FERREIRA

EVANES DA SILVA BARROS

LEIRSON CUTRIM SILVA

CORROSÃO POR CLORETOS

PARAUAPEBAS

2014

MARCELO ROGERIO CARDOSO

BUTIMAIK R. DA SILVA

ROGÉRIO ADOLFO F. DA CUNHA

JEAN CHARLES C. FERREIRA

EVANES DA SILVA BARROS

LEIRSON CUTRIM SILVA

CORROSÃO POR CLORETOS

Trabalho apresentado ao Professor Paulo Sérgio como requisito para avaliação da disciplina Química teórica aplicada, do Curso de Bacharelado em Engenharia Cívil em Parauapebas, da Universidade Federal do Pará,  

PARAUAPEBAS

2014

SUMÁRIO

1.  INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 04

2. OBJETIVOS...................................................................................................................... 05

3. OBJETIVOS ESPECIFICOS... ....................................................................................... 05

4. ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA CORROSÃO POR CLORETOS ...................... 06

5. ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA CORROSÃO ELETROQUÍMICA .................. 07

5.1. ASPECTOS TERMODINÂMICOS DAS REAÇÕES ELETROQUÍMICAS......... 08

6. CONCEITO DE ELETRODO E FORMAÇÃO DA DUPLA CAMADA ELÉTRICA..............................................................................................................................08

6.1. POLARIZAÇÃO DE ELETRODO ..............................................................................09

6.2. TIPOS DE POLARIZAÇÃO .........................................................................................09

7. CORROSÃO DAS ARMADURAS NO CONCRETO ...................................................10

7.1. ESTADO DE PASSIVAÇÃO DO AÇO .......................................................................10

8. INICIO DA CORROSÃO DAS ARMADURAS OU EFEITO DE DESPASSIVAÇÃO POR AÇÃO DE ÍONS CLORETOS ....................................................................................11

8.1. IMPLICAÇÕES DA CORROSÃO DO AÇO Á ESTRUTURA DE CONCRETO ..12

9. PASSIVAÇÃO DA ARMADURA DO CONCRETO .....................................................13

9.1. DESPASSIVAÇÃO DA ARMADURA DO CONCRETO ..........................................13

10. RECUPERAÇÃO DAS ARMADURAS: EXTRAÇÃO DE CLORETOS .................15

11. CONCLUSÃO ..................................................................................................................17

12. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................18

1. INTRODUÇÃO

A corrosão por cloreto no concreto armado é uma das patologias de maior preocupação da construção civil, a importância deste estudo frente a durabilidade de suas estruturas. A corrosão por cloreto compromete a segurança estrutural. Sua recuperação requer altos custos além da incidência/reincidência que é alta. A corrosão das armaduras ocorre devido a ação de agentes agressivos principalmente pela carbonatação e penetração de íons cloretos. A ação de íons de cloretos ocorre com mais frequência no nosso país devido a grande costa marítima. A falta de manutenções periódicas é uma das causas de maiores consequências neste aspecto. Vale destacar que essa mão de obra reparativa requer altos custos financeiro. Este estudo visa avaliar como ocorre e quais fatores contribuem para que a corrosão aconteça nas construções civis, além disso, discutir sobre tal patologia, que cuidados devemos tomar na preparação e fabricação do concreto armado referente aos fatores: adição de minerais, relação água/cimento, entre outros e os cuidados devemos ter com as barras metálicas utilizadas nas construções. Desta maneira pretende-se apontar os melhores passos de prevenção no que desrespeito a corrosão nas construções civis.

1. OBJETIVOS:

Temos como objetivo geral descrever o processo de corrosão por cloreto (NaCl) no que diz respeito ao concreto armado, bem como avaliar os processos cinéticos e termodinâmicos do fenômeno corrosivo.

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Avaliar a capacidade de proteção dos concretos a durabilidade dos metais e componentes utilizados;
• Analisar as condições de uso e de exposição ao qual está submetido ao meio;
• Propor sugestões que venham melhorar a durabilidade das construções civis, evitando assim danos materiais, humanos e econômicos na indústria da construção civil.

1. ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA CORROSÃO POR CLORETOS

A durabilidade do concreto armado e sua interação com o meio que está inserido é instrumento de estudos por profissionais da área da construção civil. A corrosão por cloreto nas armaduras causa a deterioração do concreto. Essa patologia é uma das manifestações de maior gravidade no que se refere a estrutura do concreto armado. Neste aspecto pode-se levar em consideração características como por exemplo a camada de concreto e a qualidade da camada a qual a barra está inserida.

A corrosão das armaduras é um dos mecanismos de deterioração do concreto, pesquisas internacionais apontam que os índices variam de 27% a 64%, responsável por grande parte dos danos nas estruturas como relatam (NINCE, 1996; ANDRADE, 1997).

A corrosão das armaduras é um processo no qual o aço retorna a forma de Óxido de ferro (Fe2O3) de acordo com a imagem abaixo é possível entender melhor como funciona esse processo.[pic 2]

Observe que o contato da água com o ferro que contém impurezas a uma troca de elétrons da barra de aço com a ferrugem causando assim o desgaste da barra de ferro. A deterioração da barra é provocada por processos eletroquímicos, quando tal processo ocorre, produz corrente elétrica ou diferença potencial entre dois polos, pode ser chamado também de pilha ou bateria.