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CRN Brasil

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Por:   •  27/9/2013  •  Seminário  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  336 Visualizações

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Em 17 anos, desde que a CRN Brasil foi lançada, muita coisa mudou. Tecnologias que eram sucesso desaparecem e levaram consigo marcas e empresas famosas. O que era essencial torna-se obsoleto e o que era para poucos vira commodity. Esse é o ciclo do setor de TI. Não é ruim nem bom. Apenas é algo com o que consumidores e empresas aprenderam a conviver. Mas o que pode ser feito para manter o equilíbrio nessa rotina de trocas e avanços contínuos? Fomos tirar essa dúvida com alguns especialistas, aproveitando o aniversário da revista, comemorado agora em julho, para saber o que esperar para os próximos anos.

Para eles, o mercado vive um momento raro de transformação, no qual produtos e modelos de negócios estão a um passo de uma mudança radical. “Tudo que está sendo criado tem a ver com o grandes volumes de informação e comunicação”, aponta o business development agent da Comp-TIA, Marco Carvalho. A associação internacional de fornecedores realiza vários estudos sobre o futuro da TI e publica há algum tempo pesquisas a respeito do setor.

Os novos modelos e produtos contribuirão para multiplicar esse volume de informação gerada ao mesmo tempo em que trarão soluções para isso. Big data e cloud computing terão papel fundamental para transformar distribuidores e revendas em prestadores de serviços e criadores de soluções customizadas. Serão cloud servisse providers ou outro termo qualquer que ganhe espaço.

Essas empresas trabalharão com um novo leque de tecnologia à disposição. Transistores de dez nanômetros devem aparecer até 2015 e mudar o que conhecemos sobre processadores e memórias. “Provavelmente veremos processadores especializados e a cada dia mais coisas terão processamento.

Avanços na eletrônica orgânica e impressa irão desempenhar papel importante também”, aponta o sênior member do Institute of Electrical and Electronics Engineers (Ieee) e autor de vários livros sobre consumer electronics, Tom Coughlin.

Mas a tecnologia está evoluindo porque o mundo está evoluindo. O que era ciência e uma caixa-preta está hoje na mão de qualquer pessoa. “A TI está ficando mais democrática, rápida, eficiente, global e distribuída porque a sociedade precisa”, enfatiza o coordenador do curso de graduação em sistemas de informação da Fiap, César Augusto Cardoso Caetano. A faculdade representa a Singularity University no Brasil e acompanha o processo. Sim, porque estamos falando de TI, mas nada disso evoluirá se as pessoas não quiserem.

1- BIG DATA: Grandes volumes de dados, em diversos formatos, começaram a causar preocupação após a popularização das redes sociais e de novos dispositivos. Nos próximos anos, praticamente tudo à nossa volta enviará dados e informações que precisarão ser guardadas, indexadas, recuperadas e enviadas para tomada de decisões. Grandes e pequenas empresas podem se beneficiar disso.

2- CLOUD COMPUTING: A parte técnica da computação em nuvem vem perdendo o clima de mistério aos poucos. Mas o grande desafio é criar novos modelos de negócio, como fornecer de serviço e soluções customizadas para clientes. As empresas querem competitividade pela diferenciação e terão centenas de produtos e tecnologias que podem ser encaixadas com o apoio da nuvem. O mercado de TI terá um novo paradigma com a cloud.

3- ANALYTICS: Essas soluções definirão a fronteira entre o big data e o data debris. Somente com soluções de análise de dados o grande volume de informações será útil para tomada de decisões. Atendimento ao cliente, criação de produtos e inovação do negócio sairão do analytics. Sem ele, as empresas terão somente um amontoado problemático de dados inexplorados.

4- IOT: Complexa e fácil de entender, a Internet das Coisas é justamente isso: qualquer coisa estará na internet. Com sensores e inteligência embarcada elas ganham novas funções. O futuro disso dependerá de viabilidade de negócios e comportamento de consumo. Mas máquinas fabris, acessórios de segurança (EPIs), home appliances e equipamentos urbanos começam a ser testados.

5- REALIDADE AUMENTADA: Tudo começou com brincadeiras com QRcode e hoje temos coisas como o Google Glass. A ideia é criar novas interfaces que mostram um mundo paralelo e repleto de informações novas diante de nossos olhos. As possibilidades são infinitas. Fábricas, hospitais, escolas, mídia e esportistas começam a testar as possibilidades.

6- ROBÔS: Eles estão entre nós desde os anos 60. Nos próximos anos ganharão mais inteligência e conectividade. Já existem robôs operando em hospitais, fazendo limpeza e organizando estoques. Uma série deles está pronta para auxiliar nos cuidados de doentes e terceira idade. A popularização está prestes a ocorrer.

7 – DRONES: Veículos aéreos não-tripulados já são usados por governos e coberturas jornalísticas. A tendência é que o barateamento leve-os para soluções de segurança patrimonial nas empresas, controle de frota, etc. O tamanho também está diminuindo e, com softwares de mapeamento e localização, podem ajudar na manutenção de prédios e estruturas. Na cloud, podem mudar o mercado se segurança privada.

8 – TELEPRESENÇA: É o futuro da teleconferência. Salas computadorizadas e cheias de monitores ou robôs de diversos formatos serão os nossos avatares no futuro. Escolas da Coreia e escritórios nos Estados Unidos e Europa começam a testar a possibilidade de ter uma pessoa em mais de um lugar ao mesmo tempo para vigilância básica, ordens simples e tarefas repetitivas.

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