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CURVAS TEMPO TEMPERATURA TRANSFORMAÇÃO-TTT

Por:   •  15/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  772 Visualizações

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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA DE ENSINO SUPERIOR DE ITABIRA - FUNCESI

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA- FACCI

RELATÓRIO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO I

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

CURVAS TEMPO TEMPERATURA TRANSFORMAÇÃO-TTT

ENP – 5A        

GERALDO LEONARDO DA SILVA

GRUPO:

BRUNA LAGE NEPOMUCENO

JOSIANE CRISTINA GODOI

JÚLIO CÉSAR DUARTE SANTOS

SUELEN BÁRBARA DE OLIVEIRA

TAIANE DA SILVA BRETAS

        

ITABIRA

Abril/2016

SUMÁRIO

1 DESENVOLVIMENTO        

2 cONCLUSÃO        7

3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        9

1 DESENVOLVIMENTO

Na atualidade um dos fatores competitivos entre as industrias é a qualidade dos produtos no qual se fornece, fator imprescindível no que diz respeito a vida útil e resistência na aplicação das peças fornecidas. Para melhor atender as exigências são aplicados os tratamentos térmicos, que tem a capacidade de aumentar o desempenho das peças através do aumento da resistência mecânica, resistência ao desgaste, ainda podem ser aplicados para alteração de características de fabricabilidade, como estampabilidade, usinabilidade ou fazer de peças que passaram por intensos processos de conformação a frio adquirir ductilidade.

O processo de tratamento térmico é realizado ao elevar-se a peça a uma temperatura acima da zona critica (727°C) chegando até a temperatura de austenitização, onde faz-se o controle da velocidade de resfriamento obtendo-se as características desejadas. Para possibilitar o controle das transformações é utilizado o diagrama de transformação isotérmica ou curva TTT (Tempo - Temperatura - Transformação).

As curvas TTT também conhecido como diagrama IT isothermal tranformation, curvas em C ou em S, é o gráfico que ilustra o comportamento das ligas ferrosas em seu resfriamento após serem levadas a temperatura de austenitização. O diagrama TTT estabelece o tempo e a temperatura em que ocorrem as diversas transformações sólidas nos aços (HÖLTZ, 1992).

Esse controle pelo diagrama surgiu pelo interesse necessário em compreender o comportamento do material quando o mesmo era resfriado não infinitamente. Dessa forma eram confeccionados corpos de prova onde eram resfriados em banhos de chumbo à uma dada temperatura  e em tempos distintos. Seqüencialmente eram resfriados em água onde suas propriedades eram medidas e suas estruturas observadas. Baseado em todo esse procedimento, foi possível determinar o tempo necessário para inicio e término de transformação de uma fase (CHIAVERINI, 2008).

[pic 1]

Figura 1 - Construção de curvas de transformação isotérmica.

Dentro do resfriamento após a passagem da temperatura critica onde a austenita se transforma em  ferrita consegue-se manter a peça em uma temperatura constante a um determinado tempo, onde a austenita transforma-se em outras fases como perlita e ferrita entre outras.

[pic 2]

Figura 2 - Representação esquemática do diagrama de transformação isotérmica de um aço eutetóide (CHIAVERINI, 2008).

Neste gráfico observa-se que a temperatura (ordenada) versus tempo (abscissa - normalmente logarítmica) para materiais até a faixa da zona critica do material, a primeira curva corresponde ao inicio da transformação da austenita mostra o tempo necessário para ocorrência da transformação,  em seguida a segunda curva determina o término da transformação. As temperaturas de 220°C e 110°C propõe o inicio e término da transformação em martensita, isso ocorre quase que instantaneamente independe do tempo. Compreende-se que existe uma certa diferenciação quanto ao teor de carbono nos resultados das transformações, ou seja para um aço hipoeutetóide o deslocamento se  dará o mais próximo do eixo das ordenadas significando que quanto menor for o teor de carbono, menor será também a possibilidade de se chegar a uma estrutura martensitica mesmo que o seu resfriamento seja de maneira rápida.

O diagrama isotérmico TTT apresenta as transformações obtidas em  temperatura constante, em casos práticos de tratamento térmico, por exemplo, as transformações de interesse ocorrem por resfriamento contínuo, nesse caso, o diagrama TTT não poderia ser utilizado para verificar as estruturas resultantes em determinadas velocidades. Devido a isso a partir do diagrama TTT, constrói-se um novo diagrama Transformação por Resfriamento Contínuo TRC onde as curvas estarão deslocadas para a direita e para baixo das partes superiores das curvas de início e fim de transformação, em relação às curvas isotérmicas, como se pode observar na Figura 3. (CHIAVERINI, 2008).

[pic 3]

Figura 3 - Representação esquemática do diagrama transformação por resfriamento contínuo (TRC) (CHIAVERINI, 2008).

As curvas tracejadas são as do resfriamento isotérmico (curva TTT) e continuam a aparecer, pois ao ultrapassar a linha de término da transformação a estrutura não pode mais ser modificada. As linhas que indicam o início e o fim de transformação em martensita também estão presentes como na curva TTT porque é possível a sua formação desde que o resfriamento seja rápido o suficiente para não passar pelo joelho da curva. (CHIAVERINI, 2008).

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