Case Nike
Pesquisas Acadêmicas: Case Nike. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Schakira • 8/3/2014 • 782 Palavras (4 Páginas) • 922 Visualizações
CASO PARA DISCUSSÃO NIKE
Nike
A Nike largou na pista em 1962. Originalmente conhecida como Blue Ribbon Sports, a empresa dedicava-se a oferecer calçados de alta qualidade para corrida, desenhados especialmente para atletas e por eles. Seu fundador, Philip Knight, acreditava que era possível fabricar tênis de corrida de alta tecnologia a preços competitivos se eles fossem importados. O compromisso da empresa em desenhar calçados inovadores para atletas sérios ajudou a cultuar essa imagem entre os consumidores norte-americanos. Em 1980, a Nike já havia se tornado a empresa número um em tênis nos Estados Unidos.
Desde o princípio, suas campanhas de marketing apresentavam atletas vencedores como porta-vozes da empresa. O primeiro deles foi o corredor Steve Prefontaine, em 1973. O comportamento irreverente do fundista combinava com o espírito da marca. Campanhas de marketing com atletas vencedores faziam sentido: a Nike percebeu que havia uma ‘pirâmide de influência’ — viu que as escolhas de produto e marca eram influenciadas pelas preferências e pelo comportamento de uma pequena parcela de atletas famosos. Usar atletas profissionais nas campanhas publicitárias era uma tática ao mesmo tempo eficiente e eficaz.
Em 1985, a empresa contratou o então novato Michael Jordan como garoto-propaganda. Jordan ainda estava no início da carreira, mas era a personificação do desempenho superior. E a Nike acertou em cheio com sua aposta: a linha Air Jordan de tênis para basquete voou das prateleiras, com vendas superiores a cem milhões de dólares somente no primeiro ano. Jordan também ajudou a construir a imagem psicológica da marca. Nas palavras de Philip Knight: “Os esportes são o coração da cultura norte-americana, portanto já existe muita emoção em torno disso. Emoções sempre são muito difíceis de explicar, mas há algo de inspirador em ver os atletas dar o máximo de si em termos de desempenho. Você não pode explicar muita coisa em 60 segundos; mas, quando mostra Michael Jordan, nem precisa”.
Em 1988, a Nike veiculou os primeiros anúncios da campanha “Just do it” (“Apenas faça”). Um esforço concentrado de 20 milhões em propaganda durante um mês — estimulando sutilmente os norte-americanos a praticar esportes — exibia 12 comerciais de TV. A campanha desafiou uma geração de fãs de atletas a buscar suas próprias metas; era uma manifestação natural das crenças da Nike: conquistar a autoconfiança por meio do esporte. A campanha apresentava tanto celebridades como pessoas comuns. Um dos anúncios com pessoas comuns mostrou Walt Stack, um maratonistade 80 anos, atravessando a ponte Golden Gate como parte de seu exercício matinal. Esse comercial mostrava Stack sem camisa, correndo numa manhã gelada. Falando para a câmera enquanto corria, o senhor dizia: “As pessoas me perguntam como não fico batendo os dentes quando está frio”; dando uma pausa, ele completava sem rodeios: “Deixo-os no armário”.
Quando a Nike começou a se expandir para a Europa, descobriu que seus anúncios no estilo norte-americano pareciam muito agressivos. A marca era percebida como algo extremamente ligado à moda. A empresa notou, então, que precisava ‘autenticar’ a imagem de sua marca na Europa da mesma forma como havia feito nos Estados Unidos.
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