Case Olympikus
Monografias: Case Olympikus. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lucianaleite • 13/9/2013 • 540 Palavras (3 Páginas) • 396 Visualizações
Falta de capital prejudica micro e pequenos
Inadimplência e pouca clientela também fecham portas.
Por Folha de S.Paulo
Na balança que mede as causas da mortalidade precoce das empresas, a falta de capital pesa para 25% dos empreendedores. É seguida pela falta de clientes e pela inadimplência (19%), por deficiências no planejamento ou na administração (11%) e por problemas pessoais (11%).
Apesar de os fatores externos representarem boa parte do ônus dessas firmas, na avaliação dos empresários, muitas vezes são eles os responsáveis pela sobrecarga do negócio.
É o que afirma o coordenador do Observatório das Micro e Pequenas Empresas do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Marco Aurélio Bedê.
Para ele, é preciso computar entre fatores causadores do fechamento das firmas comportamento empreendedor pouco desenvolvido, falta de planejamento e gestão deficiente. "A análise do conjunto de problemas dessas empresas mostra que falta conhecimento da gestão do negócio", enfatiza.
O professor da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas) Fernando Filardi faz coro. "A origem do empreendimento é ruim porque o empresário não tem acesso à informação."
Filardi é autor de tese, defendida no ano passado na USP, sobre mortalidade nas micro e pequenas empresas. Foram analisadas cem firmas que nasceram entre os anos de 2003 e 2005 e que fecharam em 2005.Pelo estudo, 74% dos entrevistados não participaram de nenhum curso de gestão e 81% deles não realizaram nenhum tipo de planejamento antes da abertura do empreendimento.
Para quem pretende sobreviver -e crescer-, a receita é dada: fazer cursos de gestão e estudar o setor, investir em planejamento e inovação constantes e equilibrar a divisão dos afazeres técnicos e gerenciais.
Transferência
O ex-empresário Bartolomeu Silva, 51, não teve tempo para implementar mudanças. Apesar de ter trabalhado mais de 30 anos no setor de bares e restaurantes, não pôde salvar uma lanchonete, comprada em 2005, da falência.
Segundo ele, o movimento do estabelecimento era baixo e os clientes compravam fiado. Mesmo assim, diz que se esforçou para reerguer o empreendimento. "Tentei ampliar o serviço de entrega, mas não foi o suficiente para salvar a firma." Três meses depois da aquisição, a empresa estava fechada.
Silva diz não se arrepender da empreitada. "Agora tenho experiência, caso queira adquirir uma outra lanchonete", diz.
Mas considera: "Em uma próxima vez, analisarei a proximidade de outros comércios, as instalações, a mão-de-obra e o movimento local".
Ano começa com menos falências
Apesar do ainda alto índice de mortalidade das empresas, o número de pedidos de falência tem decaído no último ano.
Dados da Serasa (empresa de pesquisas econômico-financeiras) mostram que houve redução de 11,4% nas falências requeridas -foram 317 em fevereiro de 2006 contra 281 no mês passado.
Desse
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