Celulose
Por: Débora Klaus • 29/11/2016 • Trabalho acadêmico • 4.520 Palavras (19 Páginas) • 375 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BLUMENAU – FURB
ISABELA CAROLINE GARCIA
MATHEUS PROENÇA
RICHARD TRIBESS
YAN FELIPE SCHÄFER
PAPEL E CELULOSE
Blumenau,
09 de junho de 2016.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO4
2 HISTÓRIA5
3 PAPEL7
3.1 MATÉRIA-PRIMA7
3.1.1. Celulose7
3.1.2. Lignina8
4 TIPOS DE PAPEL9
4.1. Papel Couchê9
4.2. Papel Ácido9
4.3 Papel Alcalino9
4.4. Papel Crepom10
4.5. Papel sulfite10
4.6. Papel térmico10
4.7. Papel-toalha10
4.8. Papel Vegetal10
4.9. Papel Vergé10
4.10. Papel Bíblia11
4.11. Papelão11
4.12. Papel Kraft11
4.13. Papel-Moeda11
5 PRODUÇÃO DO PAPEL12
5.1. Extração da Madeira12
5.2. Polpação12
5.2.1. Processos Mecânicos12
5.2.2. Processos Semiquímicos12
5.2.3. Processos Químicos 13
TRANSFORMAÇÃO DA MADEIRA EM CELULOSE MARROM
5.3. Digestão 13
5.4. Separação do Licor Negro da Celulose14
5.5. Concentração nos evaporadores e queima na caldeira de recuperação14
5.6. Formação do Licor Verde e Processo de Caustificação14
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA CELULOSE MARROM EM CELULOSE BRANQUEADA
5.7. Etapa de Lavagem da Celulose15
5.8. Deslignificação (pré-branqueamento)15
5.9. Branqueamento15
5.10. Secagem da Celulose Branca16
5.11. Revestimento16
5.12. Calandragem16
6 RECICLAGEM18
7 CONCLUSÃO20
- INTRODUÇÃO
A produção do papel tem uma grande importância na economia mundial, porque afeta diretamente na produção de dinheiro (papel-moeda), e também é extremamente importante para o armazenamento de informações, questões higiênicas e também para embalagens. A fabricação do papel é, basicamente, a produção e extração da madeira, fabricação da celulose e fabricação do papel em si. O principal composto do papel é a celulose, que é principal polissacarídeo estrutural das plantas; componente mais abundante da parede celular, é constituído de monômeros de glicose ligados entre si. O trabalho tem como objetivo mostrar os processos de fabricação do papel, os tipos de papeis existentes, sua história e também a sua reciclagem.
- HISTÓRIA
Nos primórdios de sua história, o ser humano registrava suas atividades gravando símbolos, desenhos e palavras em pedras ou em metais. Isso fez com que, ao contrário da tradição oral, a comunicação gráfica dos registros não se extinguisse com o tempo.
O papel também vem sendo utilizado para contar a história da humanidade. Tem como origem mais remota o papiro – planta nativa dos pântanos egípcios, que provavelmente começou a ser utilizada para gravações há três milênios antes de Cristo.
Tal como é conhecido hoje, o papel remonta à China do século II. Sua invenção foi anunciada ao Imperador Ho Ti pelo oficial da corte Cai Lun (Ts’ai Lun), no ano 150. Desde então, o invento influencia a vida de bilhões de pessoas desde aquela época.
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Por mais de 600 anos, os chineses mantiveram sigilo sobre o primeiro sistema de fabricação de papel, que usava fibras de árvores e trapos de tecidos cozidos e esmagados. A massa resultante era espalhada sobre uma peneira com moldura de bambu e um pano esticado e submetido ao sol para um processo natural de secagem.
O segredo foi desvendado no ano 751, quando o exército árabe atacou a cidade de Samarcanda, dominado pelo império chinês naquela época. Técnicos de uma fábrica de papel foram presos e levados para Bagdá, onde se começou a fabricar papel, também sem se revelar a técnica. Até que, no século XI, a novidade foi introduzida pelos árabes na Espanha e espalhou-se pelo Ocidente.
Salto importante foi dado por Johannes Gutenberg, em 1440, ao inventar a imprensa e tornar os livros acessíveis ao grande público, o que demandou quantidades maiores de papel.
Durante boa parte de sua história, o papel foi fabricado à mão. Em meados do século XVII, os holandeses começaram a aplicar a força hidráulica para mover grandes pedras que, movidas umas contra as outras, melhor preparavam as fibras para a produção de papel. Chamados de “holandesas”, esses moinhos são utilizados até hoje.
A primeira máquina para fazer papel foi inventada na França por Nicholas-Louis Robert em 1799. Pouco tempo depois, os irmãos Fourdrinier apresentaram o método de produção contínua de papel, aperfeiçoado na Inglaterra.
A tecnologia foi aprimorada ao longo do tempo. Na segunda metade do século XIX, quando a madeira substituiu trapos na produção de papel, as máquinas “Fourdrinier” ganharam mudanças importantes.
Os avanços na composição química do papel transformaram a sua fabricação, que ganhou escala industrial. As máquinas se modernizaram e atingiram alto grau de automação e produtividade.
No Brasil, o papel começou a ser fabricado em 1809, no Rio de Janeiro. E chegou a São Paulo com o desenvolvimento industrial proporcionado pela vinda de imigrantes europeus para trabalhar na cultura do café. Em sua bagagem, eles trouxeram conhecimento sobre o processo de produção de papel.
Hoje, vários Estados brasileiros produzem diferentes tipos de papel: papel cartão, de embalagens, de imprimir e escrever, de imprensa e para fins sanitários, além dos especiais.
- PAPEL
O papel é um material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal, geralmente distribuído sob a forma de folhas ou rolos. Tal material é feito a partir de uma espécie de pasta desses elementos fibrosos, secada sob a forma de folhas, que por sua vez são frequentemente utilizadas para escrever, desenhar, imprimir, embalar, etc. Do ponto de vista químico, o papel se constitui basicamente de ligações de hidrogênio.
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