Ciberguerra: Uma Possibilidade Futura?
Artigos Científicos: Ciberguerra: Uma Possibilidade Futura?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: AD_SJC • 14/3/2013 • 788 Palavras (4 Páginas) • 880 Visualizações
Ciberguerra: Uma Possibilidade Futura?
Comunicação e Expressão
São José dos Campos Novembro - 2012
Os conflitos e ataques cibernéticos estão chamando a atenção da mídia e da população, mas será que podemos chamá-los de Ciberguerra? O que vemos atualmente é apenas um grupo de hackers que utiliza de seus conhecimentos para protestar contra decisões governamentais, mobilizando o espaço virtual de maneira impactante, e muitas vezes imaturo, mas que não apresenta perigo à sociedade. Além do mais determinar a origem dos ataques é uma tarefa difícil, uma vez que o ataque pode ser atribuído a computadores de outros países, logo, o ataque não seria por parte do governo, então este não poderia receber a culpa. Será?
A Internet surgiu originalmente nos Estados Unidos em 1969 com a necessidade do Departamento de Defesa integrar suas bases militares durante a Guerra Fria, de modo que estabelecesse uma rede de comunicação segura e resistente, que não fosse destruída pelos bombardeios e que os inimigos não tivessem acesso. Além disso, o primeiro vírus virtual de distribuição ampla, que afetou diversos computadores surgiu em 1982 e foi desenvolvido por Rich Skrenta, um jovem de 15 anos de idade estudante do ensino médio dos Estados Unidos. Hoje, Rich trabalha no Vale do Silício em uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e os Estados Unidos, sua pátria amada, utilizou desta mesma tecnologia para criar o vírus Stuxnet e destruir as centrífugas nucleares no Irã.
Einstein, indiscutivelmente o maior físico de nossa geração, foi quem criou a teoria da equivalência massa-energia, mas será que ele um dia imaginou que sua pesquisa seria utilizada para dizimar mais de 250 mil vidas ao fim da Segunda Guerra Mundial? Será que tanto Rich Skrenta quanto os jovens hackers anônimos imaginam o tamanho do monstro que estão criando? Será mesmo que podemos afirmar que os ataques anarquistas de jovens hackers não irão influenciar no futuro da informática e do Mundo Virtual? Ou será que desde a Guerra Fria o ambiente virtual já era um Campo de Guerra não declarado? Podemos estar agora diante de um museu de grandes novidades!
Independente disso, a realidade estampada no The New York Times é que a maior potência econômica e militar do mundo ainda tem sido hesitante em discutir os programas ofensivos cibernéticos publicamente. Mas não negam a criação de um Cyber Command no Pentágono. E ainda há especulações de que o ataque virtual ao Irã possa ter vindo dos EUA em parceria com o Iraque. Uma possível prova disso vem da recente nomeação do primeiro general sênior para dirigir o Cyber Command nos Estados Unidos. A ação marca uma nova fase para a militarização do espaço cibernético. Cerca de 30 mil soldados foram transferidos do departamento técnico para as linhas de frente do Espaço Virtual.
Então, se não estamos vivenciando uma Ciberguerra, podemos afirmar que ela seja uma possibilidade futura?
A partir do momento em que os ataques virtuais tornam-se mais perigosos e prejudiciais à sociedade, como por exemplo, a queda do sistema de energia, descontrole nas linhas de comunicação, e caos na economia do país, os governos afetados certamente deixarão o mundo virtual
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