DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA DA MEMÓRIA CONTRA FOGO E PÁNICO
Projeto de pesquisa: DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA DA MEMÓRIA CONTRA FOGO E PÁNICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: reginaldo_quinho • 1/10/2014 • Projeto de pesquisa • 3.110 Palavras (13 Páginas) • 323 Visualizações
MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
SORRISO
1. APRESENTAÇÃO
O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra
incêndio e pânico previsto no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma
repartição pública, situada na Rua do Bosque, Área Verde – Remanescente Avenida 05, Lote
01C, Loteamento Gleba Sorriso, Sorriso/MT, propriedade do Ministério Publico de Mato
Grosso – Procuradoria Geral de Justiça, CNPJ: 03.507.415/0018-92.
2. REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO
Este PTEC tem como base legal a Lei 8.399/2005 e, alterações sofridas.
Conforme a Lei Estadual n° 8.399/05, a edificação possui as seguintes classificações:
Tabela 1: D-1;
Tabela 2: III – edificação de baixa-média altura;
Tabela 3: Médio – CNAE: 8423-0/00 – 700MJ/m²
Tabela 4: edificação nova;
Tabela 6: Acesso de viatura na edificação6; Segurança estrutural contra incêndio;
Compartimentação horizontal1; Controle de materiais de acabamento; Saídas de emergência;
Brigada de incêndio5; Iluminação de Emergência; Alarme de incêndio; Sinalização de
emergência; Extintores; Hidrante.
Notas específicas:
1 – Pode ser substituído por chuveiro automático;
5 – Somente para áreas de depósitos superiores a 750m²;
6 – Recomendado;
3. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
As medidas de segurança abaixo descritas seguem a respectiva ordem das exigências
constantes da Tabela 6 (D-1), da Lei nº 8.399/05.
3.1 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO
3.1.1. Introdução
Conforme a PORTARIA N° 001/DSCIP/CBMMT/2011, para esta medida fora aplicada
atendendo os critérios da IT nº 06/2011 Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de
São Paulo, com o intuito de estabelecer as condições mínimas para o acesso de viaturas de
bombeiros nas edificações e áreas de risco, visando o emprego operacional do Corpo de
Bombeiros do Estado de Mato Grosso.
Conforme a norma aplicada entende-se como via de acesso o arruamento trafegável
para aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência juntos às
edificações ou áreas de risco.
3.1.2. Descrição de sistema
Características mínimas da via de acesso para viaturas:
a. Largura mínima de 6 m;
b. Suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em dois eixos;
c. Altura livre mínima de 4,5 m;
O portão de acesso deve ter as seguintes dimensões mínimas:
a. Largura: 4,0 m;
b. Altura: 4,5 m.
Recomenda-se que as vias de acesso com extensão superior a 45 m possuam
retornos, que podem ser dos seguintes tipos:
a. Circular;
b. Em formato de “Y”; ou E
c. Em formato de “T”.
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Outros tipos de retornos podem ser usados, desde que garantam a entrada e a saída
das viaturas nos termos desta IT.
Esta edificação em estudo possui vias internas de 5,20m e 5,00m, inferiores aos 6,00
m trazidos pela norma, já o portão é de 4,00m x 4,50 m, sendo dentro da norma, porém
segundo a Lei 8.399 este item é apenas uma recomendação. Portanto a edificação atende a
norma.
3.2 SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO
3.2.1. Introdução
Conforme a PORTARIA N° 001/DSCIP/CBMMT/2011, para esta medida fora aplicada
atendendo os critérios da IT N° 08/2011 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado
de São Paulo, com o intuito de estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos
estruturais e de compartimentação que integram as edificações, quanto aos Tempos
Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em situação de incêndio, seja evitado
o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o
acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.
3.2.2. Descrição de sistema
Conforme os critérios estabelecidos pelo anexo A da norma aplicada o tempo
requerido de resistência ao fogo (TRRF) dos elementos estruturais e de compartimentação da
edificação em questão é de 60 (sessenta) minutos.
As principais paredes desta edificação serão em alvenaria de tijolos cerâmicos de 8
furos e pelo anexo B esta parede resiste a 2 horas. Existem também paredes de gesso
acartonado, com lã de vidro, sendo então exigido que as mesmas atendam aos critérios da
tabela do anexo C, sendo elas de
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