DETERMINAÇÃO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO E CLORO RESIDUAL LIVRE PELA METODOLOGIA DE VOLUMETRIA DE ÓXIDO REDUÇÃO

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DETERMINAÇÃO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO E CLORO RESIDUAL LIVRE PELA METODOLOGIA DE VOLUMETRIA DE ÓXIDO REDUÇÃO

Acadêmicos: Carlos Henrique Favarin

Stefany Alves Camilo

Thais Carolina de Souza

Professor: Alessandro de Oliveira Limas

1. INTRODUÇÃO

As titulações de oxirredução são análises quantitativas volumétricas que se baseiam na transferência de elétrons das reações de oxirredução, onde há uma variação do nox das substâncias envolvidas. Essa análise é aplicada a uma grande variedade de substâncias orgânicas e inorgânicas, e possui como importante aspecto a disponibilidade de muitos titulantes e padrões para a volumetria, cada um com propriedades que os tornam especialmente adequados para uma aplicação.

Os níveis de oxigênio dissolvido (OD) em águas naturais e residuais depende das atividades físicas, químicas e bioquímicas nos corpos d’água. A análise para OD é teste chave em águas poluídas e controle de tratamento de águas residuais. Dois métodos para análise de OD podem ser descritos: o método de Winkler ou o iodometrico – e suas modificações. (American Public Health Association, 2005)

A cloração do abastecimento de água e águas poluídas serve principalmente para destruir ou diminuir a produção de micro-organismos danosos. (...) A determinação do cloro total em amostras contendo matéria orgânica apresenta problemas singulares. Devido à presença de amônia, aminas e compostos orgânicos, particularmente os nitrogenados, o cloro residual se encontra na forma combinada. (...) Tanto o cloro livre como o combinado podem estar presentes simultaneamente. O cloro combinado em suprimentos de água pode ser formado no tratamento de águas naturais contendo amônia ou pela adição de amônia ou sais de amônio. Historicamente, o principal problema analítico tem sido distinguir as formas livre e combinada do cloro. (American Public Health Association, 2005)

Palavras-Chave: Volumetria de oxirredução; Oxigênio dissolvido; Cloro residual.

1. MÉTODO

2.1 MÉTODO DETERMINAÇÃO DE O.D.

Logo após a amostra ser coletada no lago, que fica localizado entre os blocos Cettal e Centec no campus da Unisul, o dispositivo de rolha, que foi adicionado após se verificar que não havia nenhuma bolha de ar, foi retirado e 2 mL de sulfato manganoso foram adicionados com o auxílio da pipeta, tomando-se o devido cuidado para que a mesma estivesse próxima ao fundo do recipiente no momento da adição. Usando-se a mesma técnica, adicionou-se 2 mL de solução alcalina iodeto-azida. Em seguida, o frasco foi tampado e sucessivamente agitado. Deixou-se o precipitado formado decantar por aproximadamente 5 minutos e então adicionados 2 mL de H2SO4 concentrado, sendo mistura novamente agitada manualmente. Na proveta, foram adicionados 200 mL da mistura e introduzidos em um erlenmeyer de 500 mL. Assim, seguiu-se com a titulação, utilizando tiossulfato de sódio 0,025 N.

2.2 ANÁLISE DE CLORO RESIDUAL LIVRE

Após a amostra, que estava disponível para os alunos no laboratório, ser coletada, sua temperatura foi controlada para 20°C. Foram então transferidos 200 mL da mesma para um erlenmeyer, onde foram adicionados alguns cristais de KI, 1 mL de ácido acético concentrado e 1 mL da solução de amido a 1%. Seguiu-se posteriormente com a titulação, utilizando Na2S2O3 0,001 N, até que a cor azul desapareça.

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

1.  DETERMINAÇÃO DE O.D.

A titulação foi efetuada com Na2S2O3 0,025N até que uma cor amarelo-clara aparecesse. Então, foram inseridas 5 gotas de amido, aparecendo assim uma coloração azul. Continuou-se com a titulação até que a solução ficasse incolor.

Foram utilizados 15,8mL (houve excesso) da solução titulante. Assim, para o cálculo da determinação de oxigênio dissolvido, foi usada a seguinte equação:

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Logo, foi verificado que há 15,8 mg/L de oxigênio na amostra.

3.2 CLORO RESIDUAL LIVRE

Foi feita a titulação da solução com Na2S2O3 0,001 N, até o desaparecimento da cor azul. Para isso, foram gastos aproximadamente 5,0 mL do titulante. A partir disso, foi calculado o cloro residual a partir da seguinte equação:

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Onde,

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1. CONCLUSÃO

Os resultados apresentados no presente relatório foram obtidos pela própria equipe em laboratório.

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