DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS E AMBENTAIS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO
Por: adriano_O • 18/10/2017 • Artigo • 933 Palavras (4 Páginas) • 279 Visualizações
1. RESUMO
Para construir um modelo de desenvolvimento sustentável, é necessário incentivar a participação de seus cidadãos e cidadãs, promovendo a responsabilidade de todos sobre o presente e o futuro da localidade, dos territórios, tendo a gestão ambiental como vetor de planejamento democrático. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo geral o diagnóstico das condições sanitárias e ambientais do município de Montadas (PB), a partir da percepção dos moradores relacionada aos problemas de saneamento e riscos ambientais.A execução deste trabalho se fez mediante a realização de entrevistas com moradores da cidade, por meio de questionário/formulário, a cerca das questões problemáticas da temática.A análise dos dados revelou problemas no manejo e acondicionamento dos resíduos sólidos domésticos, no ambiente da residência e na via pública. Portanto, é fundamental o esclarecimento aos moradores sobre os riscos e a importância do envolvimento nas ações, de modo que torna-se indispensável a sua participação no processo de transformação da cidade no contexto sustentável, garantindo a segurança e a qualidade de vida para todos.
Palavras-chave: Gestão ambiental, condições sanitárias e ambientais, desenvolvimento sustentável.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A prefeitura é o órgão responsável pela coleta, destino final, controle e fiscalização do resíduo domiciliar, comercial e público. Compete à administração municipal recomendar a população e incentivar o uso adequado de recipientes para o acondicionamento do resíduo, como:
> Domiciliar: recipiente com tampa-sacos plásticos, contêineres de plástico, contêineres metálicos;
> Comercial: sacos plásticos, contêineres, tambores de 200 litros com identificação;
> Industrial: não perigoso- contêineres – perigoso- recipientes especiais;
> Saúde: sacos plásticos regulamentados pelas normas NBR 9.191 e 9.191 da ABNT, sustentados por suportes metálicos.
A responsabilidade do órgão municipal pela coleta e destino dos resíduos sólidos é reconhecida pela população, 90% dos entrevistados atribuíram a prefeitura à responsabilidade pelos resíduos.
Sobre a percepção ambiental da população as informações obtidas demonstram que os munícipes não se preocupam de forma concreta com os problemas ambientais da sua comunidade, geralmente, por falta de conhecimento sobre os malefícios, o que exige por parte dos órgãos competentes o desenvolvimento de uma política ambiental atuante e de valorização dos recursos naturais.
A desinformação sobre os problemas ambientais provocados pelos resíduos domiciliares se constataram pela entrevista, 57% não sabe a diferença entre resíduo orgânico e resíduo reciclável, 95% nunca pensou em alguma forma de reaproveitar o resíduo produzido, 57% não sabe o que é compostagem, e 83% se quer sabe onde é depositado os resíduos produzidos, no entanto todos responderam estar satisfeito com a coleta de resíduos no município.
Os dados confirmam que a maior parte dos moradores armazenam seus resíduos em lixeira tampada com o uso de sacola plástica (Fig. 1), e cerca de 30% armazenam em lixeira tampada sem o uso de sacola plástica, mesmo assim 83% consideraram correta a forma de acondicionamento dos resíduos domiciliares, comprovando mais uma vez, a necessidade de se investir em uma política de Educação Ambiental que sensibilize a população e os instigue aos cuidados com o meio ambiente.
Figura 1: Formas de acondicionamento dos resíduos domiciliares em Montadas-PB
Fonte: Pesquisa/2016
A figura 2 – apresenta uma situação de acumulo de resíduo em terrenos no entroncamento entre ruas onde a coleta é realizada três vezes por semana em cada sentido (vertical e horizontal), facilitando a ação de vetores (a), a apresentação do resíduo fora do recipiente de armazenamento de resíduos sólidos em uma rua pública causando aspecto visual negativo ao ambiente (b).
Figura 2: Mostra o aspecto
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