DISPOSIÇÃO FINAL DE LODO PROVENIENTE DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Por: Guilherme Petter • 18/8/2015 • Trabalho acadêmico • 3.404 Palavras (14 Páginas) • 318 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISPOSIÇÃO FINAL DE LODO PROVENIENTE
DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Guilherme Petter
Lajeado, Junho de 2015
Guilherme Petter
Roger Werle
Thaís Rodrigues
DISPOSIÇÃO FINAL DE LODO PROVENIENTE
DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Trabalho sobre disposição final de lodo apresentado na disciplina de Tratamento de efluentes, do Cursos de Engenharia Civil e ambiental, do Centro Universitário Univates, para aprovação do semestre.
Professor Supervisor: Maria Cristina de Almeida Silva
Lajeado, Junho de 2015.[pic 1]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 01
2 RESUMO ........03
3 TRATAMENTO SECUNADÁRIO ........04
4 TRATAMENTO ANAERÓBIO 04
5 REATOR UASB 05
6 LAGO DE ESTABILIZAÇÃO 06
7 LODO 08
8 ESTUDO DE CASO 08
8.1 Uso em Agricultura 09
8.2 Aterro Sanitário 10
8.3 Incineração 11
8.4 O processo de pirolise e o aproveitamento do lodo de esgoto 12
9 CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS 15
- INTRODUÇÃO
A distribuição de água na terra se dá desta forma: 97% água do mar, 2,2% geleiras e apenas 0,8% água doce, sendo que destes, 97% é água subterrânea e 3% água superficial. A circulação da água no planeta Terra recebe o nome de ciclo hidrológico e é composto pelas seguintes etapas: precipitação, escoamento superficial, infiltração, evaporação, transpiração.
A água não é somente a fórmula molecular H2O, e que devido a sua capacidade de transportar partículas e capacidade solvente, ela incorpora impurezas, e são estas que definem a qualidade da água. As condições naturais, as ações humanas também interferem no resultado da qualidade da mesma.
Os usos da água são diversos: abastecimento doméstico, abastecimento industrial, irrigação. Dessedentação de animais, preservação da flora e da fauna, recreação e lazer, geração de energia elétrica... Apenas os dois primeiros usos, abastecimento doméstico e industrial geralmente estão associados a um tratamento prévio da água, devido ao graus de qualidade mais exigente.
Devido a utilização da água, esta sofre um ciclo interno, sempre na fase líquida, mas a cada etapa apresenta tem suas características alteradas:
Água bruta, água tratada, água usada, esgoto tratado, água pluvial, corpo receptor e reuso.
Os componentes presentes na água que podem alterar seu grau de pureza, podem ser divididos em: Características físicas, químicas e biológicas.
Os parâmetros físicos de qualidade da água são: Cor, turbidez, sabor e odor, temperatura. Os parâmetros químicos de qualidade da água são: pH, alcalinidade, acidez, dureza, oxigênio dissolvido, fósforo, nitrogênio, cloretos, matéria orgânica, micropoluentes orgânicos e inorgânicos, ferro e manganês. Os parâmetros biológicos de qualidade da água são: Algas, fungos, protozoários, vírus e helmintos.
Estes parâmetros seguem os padrões de qualidade da água das seguintes legislações: Padrão de portabilidade (Portaria 518, de 2004, Ministério do Meio Ambiente); Padrão de corpos de água e Padrão de lançamento (Resolução CONAMA, 357, de 2005, Ministério do Meio Ambiente). (SPERLING, 2005).
- RESUMO
O presente trabalho visa tratar através de pesquisa bibliográfica o funcionamento de determinados processos de tratamento biológico, como reator anaeróbio UASB, e lagoa facultativa de polimento. Através de um estudo de caso, serão abordadas algumas alternativas de disposição e reuso do lodo proveniente destes tratamentos, tais como: Uso em solo agrícola, incineração e pirólise.
Também será discutido sobre a destinação final deste em aterros sanitários.
3 TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Conforme SPERLING (2005), o tratamento secundário tem como principal objetivo a remoção da matéria orgânica. Inclui as unidades de tratamento preliminar, mas pode ou não incluir as unidades de tratamento primário. Alguns dos sistemas que fazem parte deste tratamento: Lagoas de estabilização e variantes, processos de disposição sobre o solo, reatores anaeróbios, reatores anaeróbios, lodos ativados e variantes, reatores aeróbios e biofilmes. Podem ser tratamentos aeróbios quanto anaeróbios.
4 TRATAMENTO ANAERÓBIO
A lei 11.445/2007 (estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico), no artigo 2°, onde se evidência os princípios fundamentais da prestação de serviços públicos de saneamento básico, é citado eficiência e sustentabilidade econômica.
CHERNICARO (1997) salienta que dentre os sistemas coletivos de tratamento de esgotos, lagoas de estabilização, tanque séptico + filtro anaeróbico, filtro biológico percolador, aplicação no solo e reator anaeróbio de manta de lodo, apresentam em maior ou menor grau, condições relevantes quanto a uma analise técnica-econômica. Estas condições seriam: Baixo custo de implantação, pouca dependência de fornecimento de energia, baixo custo operacional, boa eficiência no processo de remoção de diversas categorias de poluentes, ocupam pouco espaço, elevada vida útil, a possível utilização dos subprodutos provenientes destes sistemas, simplicidade operacional.
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