Desgaste E Vida Da Ferramenta
Exames: Desgaste E Vida Da Ferramenta. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vivianeluiz • 16/5/2014 • 3.475 Palavras (14 Páginas) • 978 Visualizações
Desgaste e vida da ferramenta
Vida da ferramenta é o tempo que a mesma trabalha efetivamente, até perder sua capacidade de corte, dentro de um critério previamente estabelecido. Atingido este tempo a ferramenta deve ser reafiada ou substituída.O percurso de corte (Lc) e o percurso de avanço (Lf) para uma vida de T minutos, são dados por:
- O percurso de corte (Lc) e o percurso de avanço (Lf) para uma vida de T minutos, são dados por:
- Lc = vc.T (km)
1000
- Lf = f.n.T (mm)
Os fatores que determinam a fixação de um determinado valor limite de desgaste para o fim da vida da ferramenta são vários.
A ferramenta deve ser retirada de uso quando:
a) Os desgastes atingirem proporções tão elevadas que se receia a quebra da aresta de corte. Isto é crítico em operações de desbaste onde, por não ser necessárias a obtenção de tolerâncias apertadas e bons acabamentos superficiais, permite-se que os desgastes cheguem a valores altos;
b) devido ao desgaste da superfície de folga da ferramenta não é mais possível a obtenção de tolerâncias apertadas e/ ou de bons acabamentos superficiais da peça. Isto é crítico em operações de acabamento;
c) Os desgastes crescem muito, fazendo com que a temperatura da aresta cortante ultrapasse a temperatura na qual a ferramenta perde o fio de corte (a aresta de corte se decompõe).
Isto é crítico em ferramenta de aço rápido que suportam temperaturas menores que outros materiais para ferramentas
d) o aumento da força de usinagem, proveniente dos desgastes elevados da ferramenta, interfere no funcionamento da máquina.
Nas ferramentas de metal duro o desgaste frontal é geralmente maior que o desgaste de cratera.
Como o operador não conta com um rugosímetro ao lado da máquina
e como a comparação da rugosidade da peça usinada com uma peça padrão que tenha a rugosidade limite estabalecida em projeto é um procedimento extremamente impreciso,
o operador não tem condições objetivas para decidir sobre o momento ótimo de troca da ferramenta.
O resultado, geralmente, é o grande desperdício de ferramentas, pois dada a dificuldade que o operador encontra para estabelecer o fim da vida da ferramenta,
ele o faz de uma maneira bem conservadora para não estragar a peça e não causar algum outro dano à produção.
A solução para este problema está no monitoramento indireto do desgaste da ferramenta usando sensores de vibração, de emissão acústica, de parâmetros elétricos da máquina ou de força de usinagem
e/ ou educar o operador a fim de que ele tenha mais subsídios para poder decidir o momento da troca da ferramenta
Pires e Diniz (1996) aplicaram com sucesso, a técnica de correlacionar o desgaste da ferramenta com o crescimento da corrente elétrica do motor de acionamento da máquina, ao qual o operador tinha acesso visual num amperímetro instalado na máquina.
O percentual de arestas desperdiçadas caiu de 68% para 16,6%
7.1- Fatores de Influência no Desgaste e Vida da Ferramenta
Condições de Usinagem
A progressão do desgaste é influenciada principalmente pela velocidade de corte, depois pelo avanço e por último pela profundidade de usinagem.
Assim, por exemplo, a diminuição da vida da ferramenta causado por um aumento de 10% na velocidade de corte é muito maior do que aquele que ocorreria se o avanço fosse aumentado na mesma proporção.
A velocidade de corte é o parâmetro que mais influencia no desgaste, pois com o aumento da mesma, aumenta a energia (calor) que é imputada no processo, sem um aumento da área da ferramenta que recebe este calor.
O aumento do avanço, por sua vez, também aumenta a quantidade de calor imputada no processo, porém também aumenta a área da ferramenta que recebe este calor.
O critério de vida neste caso foi a elevação da rugosidade superficial da peça.
Pode-se constatar aí a grande influência da velocidade de corte e a menor influência do avanço na vida da ferramenta.
b) Geometria da Ferramenta
Uma diminuição do ângulo de posição x para mesmo avanço e mesma profundidade de usinagem, acarreta uma diminuição da espessura de corte h (h = f.sen x) e ao mesmo tempo um aumento da largura de corte b
(b= a/sen x)
Esta variação de x permite maior vida da ferramenta, pois resulta numa melhor distribuição da temperatura de corte num trecho da ferramenta b maior.
O ângulo da ponta ε deve ser o maior possível para não enfraquecer a ponta da ferramenta.
.2- Fatores de Influência na Rugosidade da Peça
O aumento do raio de ponta torna a ponta da ferramenta mais resistente, mais também aumenta a vibração da ferramenta devido ao aumento do atrito causado pela maior área de contato entre a ferramenta e a peça.
O acabamento da superfície depende muito da relação entre avanço e raio de ponta.
Este par (f – r) tem uma contribuição geométrica à rugosidade superficial da peça dada pela equação 7.3 e mostrada na figura 7.1
Rmax teor = f2 (7.3)
8rε
Desgaste e vida da ferramenta
Vida da ferramenta é o tempo que a mesma trabalha efetivamente, até perder sua capacidade de corte, dentro de um critério previamente estabelecido. Atingido este tempo a ferramenta deve ser reafiada
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