Determinação de tempos-padrão

Engenharia de Métodos

Capítulo 29: Determinação de tempos-padrão para trabalho de matrizes e ferramentas

O tempo padrão nada mais é que  um recurso que permite analisar a capacidade produtiva de um processo levando-se em consideração uma série de aspectos presentes na realidade de uma rotina de trabalho que têm um grande impacto no tempo necessário para fabricação de um produto.

De todas as operações industriais o trabalho de ferramentaria é um dos mais difíceis de ser padronizado e colocado sob um plano de incentivo salarial,  é um trabalho que exige ferramenteiros altamente qualificados pois a sua execução requer um elevado grau de precisão.

O material a ser apresentado neste capítulo foi tirado de um importante trabalho realizado por Flyod R. Spencer na padronização do trabalho de matrizes e de ferramentas em uma fábrica de vulto. Este trabalho inclui a compilação dos dados para os tempos pré-determinados e a construção de gráficos e fórmulas para a determinação dos tempos-padrão. Usando estes padrões, estabeleceu-se um sistema de incentivo salarial que reduziu sensivelmente o custo deste trabalho. A determinação do tempo-padrão com o auxílio de gráficos, curvas e fórmulas requer  1\2 a 1\4 do tempo necessário para a estimação.

São sete os  tipos de matrizes para os quais existem tempos pré-determinados e são elas matriz de corte simples, matriz composta de corte e perfuração, matriz de perfuração simples e múltipla, matriz de cisalhamento, matriz de corte e repuxo, matriz para formar e matrizes diversas. 

        Essa é uma matriz de corte simples, é usada na ilustração do livro pela sua simplicidade e uso geral.

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Detalhes das partes de uma matriz de corte simples.

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Essa é uma Tabela de Classificação do trabalho executado em matrizes de cortes simples.

Aplicação do incentivo salarial: Como as peças prensadas geralmente requerem uma série de operações para sua manufatura, as diversas matrizes necessárias `a produção completa da peça são projetadas de uma vez só. É costume projetar-se cada ferramenta em conjunto, mostrando sua construção, listando o material necessário e indicando qualquer característica especial, sem mostrar-se em detalhes as partes individuais. A ordem e o conjunto de ferramentas é então dada a um contramestre na ferramentaria ao qual são designados tantos assistentes quantos possam executar à tarefa com eficiência. O grupo é dissolvido quando se completa a execução desta série de ferramentas, formando-se novos grupos  para outras ferramentas.

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Esta é uma matriz composta de corte e perfuração essas matrizes são mais complexas do que as matrizes de cortes simples, pois as primeiras possuem maior número de peças.