Determinação do Regime de Escoamento (Número de Reynolds)
Por: Iara Martin • 2/5/2019 • Relatório de pesquisa • 2.160 Palavras (9 Páginas) • 434 Visualizações
Laboratório de Engenharia Química I
Determinação do regime de escoamento: Número de Reynolds
Bruna Biazzi (8509759)
Giovanna Giroto (10279744)
Iara Pereira Martin (9774188)
Letícia da Silva Strini (8915551)
Maria Angélica Silva Cunha (9082579)
Tatiana Inês Tenório Barbosa (9401981)
Lorena - SP
2019
RESUMO
Através da prática do experimento de Reynolds, realizado no laboratório de engenharia química, estudou-se os tipos de regime dos fluidos de acordo com a sua vazão, em regime permanente. Foram coletadas 13 amostras a diferentes vazões, entre os regimes laminar e turbulento, em que foi possível observar a transição a partir de uma substância corante injetada na corrente de água de um tubo.
Foram calculados massa específica, viscosidade dinâmica, vazão volumétrica e o número de Reynolds com seu respectivo fator de atrito, a partir de dados coletados sobre a temperatura da água, diâmetro do tubo e volume recolhido em um certo tempo. Calculados os dados, foi construído um gráfico em escala logarítmica do número de Reynolds pelo fator de atrito.
Nesse experimento foi possível concluir a relação da vazão com o número de Reynolds e os diferentes regimes dos fluidos.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Experimento de Reynolds e seus regimes……………………………………….4
Figura 2 - Equipamento utilizado no experimento…………………………………………...6
Figura 3 – Foto representando regime laminar em um dos escoamentos no laboratório………………………………………………………………………………………10
Figura 4 - Gráfico do fator atrito versus número de Reynolds para escoamento em regime laminar…………………………………………………………………………………10
Figura 5 - Foto tirada do regime de transição de um dos escoamentos realizados no laboratório………………………………………………………………………………………11
Figura 6 - Foto do escoamento de regime turbulento……………………………………..12
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Dados experimentais coletados e resultados obtidos…………………………..7
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..4
- OBJETIVOS………………………………………………………………………...…...5
- MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………….…..5
3.1. Materiais………………………………………………………………………….....5
3.2. Métodos………………………………………………………………………….….6
- RESULTADOS E CÁLCULOS………………………………………………………....7
4.1 Escoamento em regime laminar………………………………………….............9
4.2 Escoamento em regime de transição…………………………………………...11
4.3 Escoamento em regime turbulento……………………………………………...12
- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS…………………………………………………..14
- CONCLUSÃO…………………………………………………………………………..15
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………16
- INTRODUÇÃO
Um pesquisador renomado no campo da mecânica dos fluidos denominado Osborne Reynolds contribuiu para a caracterização do escoamento de líquidos e isso se deu especialmente a partir das suas descobertas experimentais. O experimento de Reynolds permitiu a observação qualitativa da diferença entre um regime laminar e um turbulento. Ele consiste basicamente na injeção de um filamento de corante em um tubo onde flui água e em baixas vazões é possível observar um único filamento, caracterizando um regime laminar e em altas vazões o movimento observado é aleatório, mostrando um regime turbulento (FOX, 2014).
Além disso, Reynolds descreveu um regime de transição, entre o laminar e o turbulento, mesmo não sabendo como variava a transição em relação à velocidade, ele pode perceber que o escoamento laminar varia linearmente com a velocidade e o turbulento com o seu quadrado. O experimento e a aparência dos regimes podem ser observados na figura a seguir (MARIANI, 2012).
Figura 1 - Experimento de Reynolds e seus regimes
[pic 1]
Fonte: MARIANI, 2012
O número de Reynolds é calculado a partir da fórmula Re= ρVD/μ , onde ρ é a massa específica do fluido, V é a velocidade média na seção transversal do duto, D é o diâmetro hidráulico e μ é a viscosidade dinâmica do fluido. Quando o escoamento é laminar, o número de Reynolds é menor que 2000 e o turbulento maior que 4000, logo o valor encontrado entre eles é considerado regime de transição (MARIANI, 2012).
O escoamento laminar é caracterizado pela movimentação do fluido em lâminas e as forças viscosas de cisalhamento impedem o movimento entre essas camadas, enquanto o escoamento turbulento é irregular e difuso, no qual as camadas planas não existem mais.
- OBJETIVOS
O experimento tem como principal objetivo elucidar os regimes laminar, de transição e turbulento e permitir a mensuração de cada um a partir da variação do número de Reynolds.
- MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Os materiais utilizados no experimento para determinação do tipo de escoamento estão representados na Figura e apresentados abaixo:
- Água;
- Solução de azul de metileno;
- Proveta graduada;
- Cronômetro;
- Termômetro;
- Reservatório de água (Número 1 na Figura 2);
- Reservatório de corante (Número 2 na Figura 2);
- Válvula que controla a vazão do corante – azul de metileno (Número 3 na Figura 2);
- Tubo de vidro com 0,012m de diâmetro interno (Número 4 na Figura 2);
- Válvula que controla a vazão de água (Número 5 na Figura 2).
Figura 2 - Equipamento utilizado no experimento.
[pic 2]
Fonte: o autor.
3.2 Métodos
Com as duas válvulas fechadas, determinou-se a temperatura da água no reservatório utilizando um termômetro. Depois, abriu-se a válvula que controla a vazão da água (5) e a válvula que controla a vazão do azul de metileno (3) até que ocorresse um escoamento constante da água. Após atingir-se esta condição, coletou-se a água do escoamento na proveta graduada durante um tempo determinado, anotando sempre o volume e o tempo. Abriu-se um pouco mais a válvula de água e repetiu-se a medição do volume da água e do tempo. A partir dos valores de volume e tempo foi possível calcular a vazão e, a partir da vazão, calculou-se o número de Reynolds e o fator de atrito, que permitiu-se a determinação do regime de escoamento. Repetiu-se onze vezes este processo em regime laminar com diferentes vazões. Além disso, realizou-se uma vez o procedimento em regime de transição e uma vez em regime turbulento. A medição em diferentes regimes foi feita ajustando a vazão da água, observando o comportamento do corante no tubo e fazendo a confirmação através dos cálculos. Durante todas as medições, foi mantido o nível do reservatório de água (1) constante, adicionando manualmente água com uma proveta.
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