Diferenças entre as técnicas FTA, FMEA e ETA
Por: LilianHissa • 3/1/2018 • Trabalho acadêmico • 338 Palavras (2 Páginas) • 1.704 Visualizações
Atualmente existem técnicas e métodos que visam a melhoria da qualidade dos produtos, gerando assim, menor probabilidade de falhas e maior satisfação do cliente. Algumas dessas técnicas serão citadas a seguir.
FTA (Análise da Árvore de Falhas) é uma técnica desenvolvida em 1961 na Bell Telephone Company e modificada pela Boeing de forma que hoje todos os tipos de indústrias a utilizam. Ela tem por objetivo analisar e aumentar a confiança de um determinado produto por meio de um sistema de possíveis falhas e suas consequências. Ou seja, é um procedimento que busca a resposta do “Por que deu errado”.
É realizada através de equipamentos que podem resultar em acidentes e outros eventos indesejáveis. Esta ferramenta permite não somente a análise de melhoria e confiabilidade de um produto, mas também identifica a probabilidade de ocorrência, suas possíveis causas e os conjuntos mínimos de fatores que podem levar a esta falha.
FMEA (Análise de Modos e Efeitos de Falhas) é uma técnica de engenharia usada para definir, identificar e eliminar falhas conhecidas e/ou em potencial, problemas, erros e assim por diante, do sistema, projeto, processo e/ou serviços antes que eles cheguem ao consumidor (ASQC 1983).
De acordo com Carlos Yukimura, na análise de falhas, deve-se chegar às causas fundamentais, que normalmente estão nos componentes de um dado sistema, produto e/ou processo. Essa análise pode ser definida de duas formas. A primeira utiliza-se de dados históricos de produtos e/ou serviços similares, dados de garantia, reclamações dos clientes e qualquer outra informação. A segunda é utilizando interferências estatísticas, modelagem matemática, simulações, engenharia simultânea e engenharia da confiabilidade.
ETA (Análise de Árvore de Eventos) é uma forma de análise que se inicia com um evento e a partir dele mostra todos os resultados possíveis e quais impactos podem decorrer dele. É uma técnica para análise das consequências de um evento indesejado, descrevendo a sequência temporal dos fatos.
Utilizado na determinação da frequência de ocorrência de um evento final, devese realizar o produto de todas as probabilidades dos ramos percorridos.
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