Dificuldades No Processo De Integração HIS-RIS-PACS Em Uma Instituição De Saúde Privada De Grande Porte
Casos: Dificuldades No Processo De Integração HIS-RIS-PACS Em Uma Instituição De Saúde Privada De Grande Porte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Walkirian • 6/6/2014 • 1.169 Palavras (5 Páginas) • 602 Visualizações
1,2.3Esho Empresa de Serviço Hospitalares – Grupo Amil, 2,3Sociedade Brasileira de Radiologia
Introdução
Este trabalho visa demonstrar as dificuldades
e desafios encontrados no processo de implantação
da integração entre sistema de informação hospitalar
(HIS), de informação de radiologia (RIS) e de
armazenamento de imagens médicas (PACS) em
uma instituição de saúde de grande porte do setor
privado. São apresentados os aspectos de abordagem,
problemas, contramedidas e resultados.
Cenário de operação
Porte do Hospital: O Hospital de Clinicas de
Niterói está situado numa posição estratégica da
região fluminense, comportando 178 leitos, sendo
um centro de referência médica de urgência, concentrando
grande parte do volume de atendimento
das cidades de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.
Serviço da Radiologia: O centro de imagem
do hospital realiza uma média de 10.700 exames
por mês, sendo na grande maioria oriundos da emergência
(média de 10.000 pacientes/mês), distribuídos
em: radiologia convencional (Rx) (53,2%),
tomografia computadorizada (tc) (12,6%), ressonância
magnética (RM) (6,3%), ultra-sonografia (US)
(14,5%), eco-cardiografia (eco) (11,6%), e angiografia
(AG) (1,8%).
Possui 89 colaboradores envolvidos no suporte
a radiologia, com a seguinte distribuição setorial:
administrativos (25), médicos (29), técnicos de Rx
(25), e de enfermagem (10).
Análise dos fluxos de trabalho
Antes da implantação da integração, no fluxograma
de atendimento de um exame no centro de
imagem, eram feitos entradas de dados repetidas,
sendo primariamente no HIS, passando para o RIS
e em seguida para o filme/imagem no método. Para
ilustrar este fluxo, pode-se considerar a realização
de um exame de tomografia de pé esquerdo:
I. Recepção cadastra prontuário no HIS;
II. Recepção cadastra exame a ser realizado no
HIS, busca o exame tc de articulações para
cobrança, (já que na Tabela AMB não existe tc
de pé, somente articulações);
III. Recepção cadastra prontuário no RIS;
IV. Recepção cadastra exame no RIS, busca o
exame tc de pé, e digita a região “esquerdo” ;
V. Ficha com o exame “tc de pé” é impressa com
a observação da região “esquerdo” e cód. barras;
VI. Técnico de tomografia, escreve no livro de exames,
dados do atendimento a ser realizado;
VII. Técnico de tomografia, digita dados do paciente
e exame na console do aparelho de tomografia
para identificação do filmes e imagens.
Nota-se que além da perda de produtividade
com entradas redundantes, havia uma grande margem
para falha humana, probabilidade de cobrança
incorreta do exame. Já os cadastros não tinham
interdependência, além da possibilidade de realização
do exame no lado/região errada, pois nem sempre
este campo era preenchido pela recepção e
notado pelos técnicos de tomografia.
Com a integração entre HIS, RIS e PACS, esperava-
se que o exame pedido pelo médico solicitante,
fosse inserido na recepção adequadamente
sem repetidas entradas, realizado corretamente na
sala de exame, e cobrado sem falhas.
Abaixo, etapas para o plano de implantação:
1. Validação da lista de exames no RIS
2. Validação dos laudos padrões por exame no RIS
3. Desmembramento dos exames no RIS
4. Desmembramento dos exames no HIS
5. Validação e associação dos preços no HIS
6. Associação dos códigos de exames do HIS no RIS
7. Validação das interfaces (views/brokers) do HIS
8. Validação da importação do HIS para o RIS
9. Validação da importação do RIS para o PACS
10.Validação da integração dicom worklist na TC
11.Homologação da integração HIS x RIS x PACS
12.Treinamento da mudança de workflow
13.Entrada em produção e eliminação de entradas
redundantes (dados demográficos do paciente, dados
do atendimento e exame a ser realizado).
Dificuldades
Médicas
Para
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