ENGENHARIA DE PRODUÇÃO FÍSICA BÁSICA EXPERIMENTAL I
Por: Renan Amorim • 23/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.020 Palavras (5 Páginas) • 341 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CENTRO DE ENGENHARIAS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FÍSICA BÁSICA EXPERIMENTAL I
RENAN MENDES DE AMORIM
RELATÓRIO DO EXPERIMENTO DE
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)
Pelotas, 10 de Setembro de 2015.
Resumo
O movimento retilíneo uniforme (MRU) é caracterizado pela uniformidade de espaços em intervalos de tempos iguais, o que implica em uma velocidade constante. Neste experimento simulou-se o deslocamento de um móvel sobre um trilho de ar projetado para diminuir as forças de atrito, fazendo com que um corpo se desloque sobre uma camada de ar, o que elimina o contato direto entre a superfície do trilho e a superfície do móvel, chamado de carrinho. Ao todo se obteve 20 marcas na fita termo sensível, através da interpretação dos dados e desenho do gráfico pode-se constatar que a velocidade média é constante e que se trata de um MRU.
- Introdução
O movimento retilíneo uniforme (MRU) é caracterizado pelo fato da velocidade ser constante, ou seja, o móvel percorre uma trajetória retilínea com distâncias iguais em tempos iguais, apresentando uma velocidade escalar constante.
De acordo com a primeira Lei de Newton, uma partícula que esteja em MRU permanecerá com este tipo de movimento, a menos que uma força externa atue sobre a mesma.
Como em um MRU a velocidade escalar é constante em qualquer instante ou intervalo de tempo no movimento uniforme, a velocidade escalar média é igual a instantânea:
[pic 1]
Neste experimento investigou-se os movimentos de uma partícula, utilizando-se o trilho de ar, o qual é projetado para minimizar as forças de atrito, fazendo com que o corpo se desloque sobre um jato de ar comprimido, o que elimina o contato direto entre o corpo e a superfície do trilho, no qual ele desliza. O corpo que desliza sobre o colchão de ar é chamado aqui de carrinho. Ao longo do trilho existem pequenos orifícios regularmente distribuídos por onde sai o ar comprimido fornecido por um gerador de fluxo de ar. Portanto o colchão de ar manterá o carrinho "flutuando" permitindo o seu movimento com um atrito muito reduzido. Para investigar o movimento de uma partícula sujeito a uma resultante de forças nula, nivela-se o trilho de ar, situação na qual o peso do carrinho deslizante (a partícula) é contrabalançado pela força normal proporcionada pelo jato de ar. Nesta situação a resultante das forças ao longo da direção de movimento da partícula, a força de atrito, é bastante minimizada. Em contrapartida, o movimento de uma partícula sob ação de uma força constante.
Desta forma, o objetivo deste experimento é estudar o movimento de um corpo sob ação de uma força conhecida, na ausência de atrito, e verificar a velocidade média de um móvel com MRU, determinando a equação do MRU realizado no experimento.
- Procedimento experimental
O procedimento consiste em utilizarmos um colchão de ar linear montado, onde primeiramente regulou-se o tempo de disparo do centelhador para 100ms, após adicionou-se uma massa de 50g a cada lado do carro (carrinho para colchão de ar), que a partir de agora está denominado de móvel, também verificou-se o correto posicionamento da fita termo sensível.
Posteriormente ligou-se o fluxo de ar e o móvel foi colocado em contato com o disparador manual, executou-se uma largada de teste empurrando o carro contra a mola e soltando-o em seguida.
Para a realização do ensaio ligou-se a chave geral do centelhador, pressionou-se o botão de segurança “disparador” do centelhador e impulsionou-se o móvel contra a mola, dando assim a largada, manteve-se o botão pressionado enquanto o carro esteve em movimento de ida, o qual foi liberando quando o móvel tocou na mola de fim de percurso. Desligou-se a chave geral do centelhador, removeu-se a fita termo sensível e após realizou-se as medições do espaço percorrido.
- Resultados
Na Tabela 1 visualizam-se os resultados obtidos através do experimento, para os N valores de posição (x) e tempo (t), obtidos a partir das marcas registradas no papel termos sensível. Os módulos do deslocamento (Δx) e do tempo (Δt) foram calculados da seguinte forma:
[pic 2]
[pic 3]
Para posterior cálculo da velocidade média de cada intervalo através da equação abaixo:
[pic 4]
Tabela1 – Repetições do experimento
Nº | t (s) | x (m) | Δx (m) | Δt (s) | Vm (m/s) |
1 | 0,1 | 0 |
|
|
|
2 | 0,2 | 0,035 | 0,035 | 0,1 | 0,35 |
3 | 0,3 | 0,069 | 0,034 | 0,1 | 0,34 |
4 | 0,4 | 0,104 | 0,035 | 0,1 | 0,35 |
5 | 0,5 | 0,138 | 0,034 | 0,1 | 0,34 |
6 | 0,6 | 0,175 | 0,037 | 0,1 | 0,37 |
7 | 0,7 | 0,207 | 0,032 | 0,1 | 0,32 |
8 | 0,8 | 0,242 | 0,035 | 0,1 | 0,35 |
9 | 0,9 | 0,276 | 0,034 | 0,1 | 0,34 |
10 | 1,0 | 0,308 | 0,032 | 0,1 | 0,32 |
11 | 1,1 | 0,343 | 0,035 | 0,1 | 0,35 |
12 | 1,2 | 0,377 | 0,034 | 0,1 | 0,34 |
13 | 1,3 | 0,409 | 0,032 | 0,1 | 0,32 |
14 | 1,4 | 0,443 | 0,034 | 0,1 | 0,34 |
15 | 1,5 | 0,478 | 0,035 | 0,1 | 0,35 |
16 | 1,6 | 0,511 | 0,033 | 0,1 | 0,33 |
17 | 1,7 | 0,544 | 0,033 | 0,1 | 0,33 |
18 | 1,8 | 0,575 | 0,031 | 0,1 | 0,31 |
19 | 1,9 | 0,61 | 0,035 | 0,1 | 0,35 |
20 | 2 | 0,642 | 0,032 | 0,1 | 0,32 |
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