ENGENHARIA ECONOMICA - APOSTILA
Por: Stéfani Zibetti • 14/3/2017 • Relatório de pesquisa • 19.189 Palavras (77 Páginas) • 447 Visualizações
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA ECONÔMICA
JOSÉ CARLOS RODRIGUES
jcrodrigues@univille.br
Joinville – SC
2017
SUMÁRIO
1 JUROS E CAPITALIZAÇÃO, 3
1.1 Juros, 3
1.2 Regime de capitalização, 3
1.3 Fluxo de caixa, 4
1.4 Juros simples, 4
1.5 Juros compostos, 5
2 ESTUDO DAS TAXAS, 6
2.1 Taxa nominal, 7
2.2 Taxa efetiva, 7
3-. FORMAS DE PAGAMENTOS OU RECEBIMENTOS, 8
3.1- Pagamento único, 8
3.2- Série uniforme de prestações periódicas, 10
3.2.1- Série uniforme de prestações periódicas postecipadas, 10
3.2.2- Série uniforme de prestações periódicas antecipadas, 12
3.2.3- Série uniforme de prestações periódicas diferidas, 14
3.2.4- Série uniforme de prestações periódicas com parcelas intermediárias, 15
4- TEORIA DOS CUSTOS , 19
4.1- Custos de produção, 19
4.2- Conceitos básicos, 19
4.3- Análise dos custos médio, 20
4.4- Análise do ponto de equilíbrio, 21
5- ENGENHARIA ECONÔMICA, 23
5.1- Taxa mínima de atratividade – TMA, 23
5.2- Vida econômica, 24
5.3- Fatores de decisão, 24
5.4- Depreciação, 24
5.4.1- Métodos, 25
5.4.1.1- Método linear, 25
5.5- Imposto de renda e rentabilidade, 25
6- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS, 25
6.1- Método do custo periódico equivalente, 26
6.2- Método do valor presente ou valor atual, 27
6.3- Método do tempo de retorno do investimento, 29
6.4- Método da taxa interna de retorno, 30
7- PROJETOS COM NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO, 31
8- ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, 32
9- SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 33
9.1- As razões de substituições de ativos, 33
9.2- Tipos de substituição, 33
9.3- Baixa sem reposição, 34
9.4- Substituição idêntica e o conceito de “vida econômica”, 35
10- AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMO, 35
10.1- Sistema de amortização constante – SAC, 35
10.1.1- Sistema de amortização constante, com carência, 37
10.2- Sistema de amortização francês – SAF (ou Sistema Price), 40
10.2.1- Sistema de amortização francês, com carência, 42
11 DESCONTO, 43
11.1- Desconto simples, 44
11.1.1- Desconto simples racional – “por dentro”, 45
11.1.2- Desconto simples comercial (ou bancário) – “por fora”, 47
11.2- Desconto composto, 49
11.2.1- Desconto composto racional – “por dentro”, 49
11.2.2- Desconto composto comercial (ou bancário) – “por fora”, 50
12- BIBLIOGRAFIA, 52
13- APÊNDICE, 53
14- FÓRMULAS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA, 55
1 JUROS E CAPITALIZAÇÃO
1.1 Juros
Juros é a remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro.
Quem possui recursos pode utilizá-lo na compra de bens de consumo, ou de serviços, na aquisição de bens de produção, na compra de imóveis para uso próprio ou venda futura; pode emprestá-lo a terceiros ou adquirir títulos de renda fixa ou variável, ou guardá-lo na expectativa de uma oportunidade melhor para sua utilização, ou ainda pela simples satisfação de ter dinheiro.
Ao se dispor a emprestar, o possuidor de dinheiro, para avaliar a taxa de remuneração para os seus recursos, deve atentar para os seguintes fatores:
- Risco: probabilidade de o tomador do empréstimo não resgatar o dinheiro.
- Despesas: todas as despesas operacionais, contratuais e tributárias para a formalização do empréstimo e à efetivação da cobrança.
- Inflação: índice de desvalorização do poder aquisitivo da moeda previsto para o prazo do empréstimo.
- Ganho (ou lucro): fixado em função das demais oportunidades de investimentos (custo de oportunidade); justifica-se pela privação, por parte do seu dono, da utilidade do capital.
Portanto, a receita de juros deve ser suficiente para cobrir o risco, as despesas e a perda do poder aquisitivo do capital emprestado, além de proporcionar certo lucro ao seu aplicador.
1.2 Regime de capitalização
Quando um capital é aplicado a uma determinada taxa por período, ou por vários períodos, o montante pode crescer segundo dois critérios: regime de capitalização simples e regime de capitalização composta.
a)- Regime de capitalização simples
Um capital cresce segundo um regime de capitalização simples, quando os juros gerados em cada período são iguais, e todos valem o produto do capital pela taxa de juros. Além disso, os juros são pagos somente no final da operação.
b)- Regime de capitalização composta
Um capital cresce segundo um regime de capitalização composta, quando os juros gerados em cada período se agregam ao montante do início do período e essa soma passa a render juros no próximo período.
1.3 Fluxo de caixa
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