EXPERIMENTO IV VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

QA313

EXPERIMENTO IV

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

 

Leonardo José                RA: 220106

Professores

Ivo Milton Raimundo Júnior

William Reis de Araújo

Jemmyson Romário de Jesus

Campinas

2019

Introdução

A volumetria de precipitação se baseia em reações com formação de compostos pouco solúveis. As titulações de precipitação são muito limitadas, porque, muitas reações de precipitação não obedecem a alguns requerimentos básicos para o sucesso de uma titulação, como estequiometria e/ou velocidade da reação e visualização do ponto final. As técnicas de digestão e envelhecimento dos precipitados, usadas para minimizar a co-precipitação na gravimetria, não podem ser aplicadas nas titulações diretas, uma vez que requerem um tempo considerável para tornarem-se efetivas. A velocidade de formação de alguns precipitados, particularmente na titulação de soluções diluídas, é comumente bastante baixa. À medida que se aproxima o ponto de equivalência e o titulante é adicionado lentamente, não existe um alto grau de supersaturação e a velocidade da precipitação pode se tornar muito pequena.

Em um número reduzido de casos é possível conduzir a titulação sob observação visual até o ponto em que a formação do precipitado deixa de ocorrer. É muito comum a adoção de indicadores. O mais importante método de precipitimetria é o de argentometria, que se baseia na formação de sais de prata (haletos, cianeto e tiocianato) pouco solúveis.

No presente experimento, os métodos argentométricos que serão realizado são os de Mohr e Fajans e o objetivo será comparar os resultados obtidos na titulação, empregando esses diferentes métodos.

Materiais e reagentes utilizados

Materiais Utilizados:

• Balança analítica Fisher Scientifi A-250
• Béquer de 250 mL
• Erlenmeyer de 250 mL Laborglass
• Proveta de 50 mL Laborglass
• Bureta 25 mL

Reagentes utilizados:

• Água destilada
• Cromato de potássio 5 %m/v
• Dextrina 1% m/v
• Fluoresceína 0,1 %m/v
• Cloreto de sódio
• Nitrato de Prata 0,1 mol L-1

Procedimento experimental

Realizou-se primeiramente a verificação da bureta, verificou-se esta estava com seu funcionamento adequado, de forma a minimizar os erros do procedimento. Após o término da checagem, iniciou-se a experiência.

Dividiu-se o experimento em duas partes, primeiramente realizou-se a volumetria de precipitação pelo método de Mohr e posteriormente a volumetria de precipitação pelo método de Fajans.

Para o método de Mohr: pesou-se, em uma balança analítica, com auxílio de uma navícula, a amostra de cloreto, em seguida, despejou-se esta em um Erlenmeyer, dissolveu-se em 30 mL de água destilada e adicionou-se 0,5 mL de K2CrO4 5 %m/v.

Após a preparação do analito, preencheu-se a bureta de 25,00 mL com AgNo3 e iniciou-se a titulação. Realizou-se uma triplicata do processo, anotando os dados obtidos.

Para o método de Fajans: pesou-se, em uma balança analítica, com auxílio de uma navícula, a amostra de cloreto, em seguida, despejou-se esta em um Erlenmeyer, dissolveu-se em 30 mL de água destilada e adicionou-se 1,0 mL de dextrina 1 %m/v e 8 gotas de fluoresceína 0,1 %m/v.

Após a preparação do analito, preencheu-se a bureta de 25,00 mL com AgNo3 e iniciou-se a titulação. Realizou-se uma triplicata do processo, anotando os dados obtidos.

Após a conclusão do experimento e término dos cálculos, os resultados foram comparados.

Resultados e discussão

• Método Mohr

Titulações	Volume gasto da buerata (mL)	Massa pesada (g)
1° Titulação	14,20	0,1070
2° Titulação	14,20	0,1070
3° Titulação	14,30	0,1075

Titulações	Concentração de Cl-(mol L-1)	Teor de cloreto de sódio (%m/v)
1° Titulação	0,00142	77,6355
2° Titulação	0,00142	77,6355
3° Titulação	0,00143	77,8186

Teor Médio	Desvio padrão do teor médio
77,6965	0,1057

• Método Fajans

Titulações	Volume gasto da buerata (mL)	Massa pesada (g)
1° Titulação	14,00	0,1045
2° Titulação	14,00	0,1043
3° Titulação	14,00	0,1045