Economia Aplicada Às Engenharias Inflação Pessoal E IPCAS

ECONOMIA APLICADA ÀS ENGENHARIAS

INFLAÇÃO PESSOAL E IPCAs

Docente: Paloma Santana Moreira Pais

Discentes: Gabriela de Barros Humberto Barcelos;

Iasmim Vitória de Oliveira Andrade;

Luíza Teixeira Junqueira;

Manuela Machado Guedes;

Matheus de Oliveira Inagaki Anan.

Turma: 34A

Lavras-MG

2023

Introdução

A inflação pessoal refere-se a uma percepção individual sobre os preços de produtos e serviços que afetam diretamente a vida de uma pessoa. No entanto, ela pode variar de pessoa para pessoa, pois cada indivíduo tem diferentes padrões de consumo e necessidades específicas,

Indubitavelmente, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um dos principais indicadores utilizados para medir a inflação no Brasil. O índice é baseado na variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras de diferentes faixas de renda.

Neste trabalho, abordaremos detalhadamente o que é e como é calculado o IPCA, além disso, os motivos da diferença entre inflação pessoal e IPCA. No entanto, outro ponto importante, foi a comparação feita da evolução da inflação pessoal dos membros do grupo, em que evidenciamos as discrepâncias e similaridades entre os indicadores de cada indivíduo.

Nesse sentido, comparamos a inflação dos membros e o IPCA acumulado em 12 meses de cada mês, e por fim, descrevemos o que cada discente considera o método mais eficaz para contornar a inflação na sua realidade individual.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um indicador oficial utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir a variação média dos preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras. Ele é considerado o principal índice de inflação do país e tem como objetivo fornecer uma referência para o acompanhamento da evolução dos preços ao consumidor no Brasil.

O IPCA é calculado mensalmente e reflete a variação percentual dos preços de uma cesta de produtos e serviços que representa o consumo médio das famílias. Essa cesta é baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que é realizada pelo IBGE a cada cinco anos para atualizar os padrões de consumo da população.

O processo de cálculo do IPCA envolve várias etapas:

1. Definição da cesta de produtos: O IBGE seleciona uma série de produtos e serviços que fazem parte do consumo das famílias brasileiras. A seleção desses itens é baseada na POF e leva em conta a frequência de consumo de cada um e sua importância relativa no orçamento das famílias.

2. Coleta de preços: Uma equipe do IBGE faz visitas a estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, empresas de transporte, entre outros locais, para registrar os preços dos itens da cesta em diferentes regiões do país. A coleta é realizada mensalmente e ocorre durante toda a semana que antecede o mês de referência.

3. Ponderação dos itens: Cada item da cesta tem um peso, que reflete sua importância no consumo das famílias. Itens que representam uma parcela maior do orçamento familiar têm um peso maior na composição do IPCA.

4. Cálculo dos índices parciais: O IBGE calcula os índices parciais de variação de preço de cada item da cesta em relação ao mês anterior.

5. Cálculo do índice final: O IPCA é obtido pela média ponderada dos índices parciais. A fórmula matemática utilizada leva em conta a soma dos produtos dos preços relativos dos itens da cesta pelos seus respectivos pesos.

6. Divulgação do índice: O resultado é divulgado mensalmente pelo IBGE, normalmente no início do mês seguinte ao período de coleta.

O IPCA é expresso em forma de percentagem e permite medir o comportamento dos preços em relação ao mês anterior. Além disso, ele é utilizado para reajustar contratos, como aluguéis, salários, prestações e tarifas públicas, e também é utilizado como base para a política monetária do Banco Central do Brasil, que busca controlar a inflação e manter a estabilidade econômica do país.

Já a inflação pessoal é um conceito que se refere à taxa de variação dos preços de bens e serviços que afetam diretamente um indivíduo ou família, levando em consideração seus hábitos de consumo específicos. Por outro lado, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um indicador oficial utilizado no Brasil para medir a inflação média do país. Existem várias razões pelas quais a inflação pessoal pode ser diferente do IPCA. Abaixo estão alguns dos principais motivos:

O IPCA é calculado com base em uma cesta de produtos e serviços padrão, representativa do consumo médio da população.No entanto, os indivíduos podem ter diferentes padrões de consumo, com preferências por determinados produtos ou serviços.Isso significa que a inflação pessoal de uma pessoa pode ser influenciada de maneira diferente por itens específicos que ela consome regularmente.

O IPCA utiliza uma ponderação fixa para diferentes itens da cesta de consumo, com base em pesquisas periódicas.Essa ponderação pode não refletir as preferências de consumo individuais, resultando em uma diferença na inflação percebida por uma pessoa em relação ao IPCA.

Os preços podem variar em diferentes regiões geográficas, dependendo de fatores como custo de transporte, logística e oferta e demanda locais.Isso significa que a inflação pessoal de um morador de determinada região pode ser diferente da inflação média calculada pelo IPCA, que considera a média nacional.

Além dos itens consumidos, os hábitos de consumo de uma pessoa podem influenciar sua inflação pessoal.Por exemplo, se alguém gasta uma grande parcela da renda com educação ou saúde, os aumentos nesses setores terão um impacto maior na inflação pessoal em comparação com o IPCA.

Diferentes setores da economia podem ter diferentes