Edificações de Padrão Simples

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA - CAMPUS ITAPORANGA

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III

Profa. Marta Aguiar – 2019-1

Ainda há incerteza nas informações da internet

Jheison Marcos Claudino Francelino

  Ao longo dos tempos a humanidade desenvolveu métodos de comunicação, pesquisa e informação avançados. A Internet, o métodos mais importante, possui um enorme banco de dados que diz respeito a qualquer dúvida mencionada em livros de ciência, filosofia ou história. No entanto, ela abre portas não só para o resgate de informações comumente inocentes, mas também à manipulação, seja evidenciar ou não uma informação verdadeira.

  Ainda há aquelas pessoas que duramente irão criticar a internet como um todo por não terem prática com esse meio tecnológico ou por nunca terem tido algum contato. O medo de novas experiências restringe de certa forma as pessoas de algo que poderia vezes ajudá-la, como já foi mencionado, a por exemplo ter um contato maior com a sua “clientela” em um meio comercial.

 Contudo, a partir da manipulação dessas informações, pode-se criar situações de disseminação de informações falsas, que por si sós, podem provocar danos a algo ou alguém relacionados, antes mesmo que a de fato verdade venha à tona, mesmo tendo muitas vezes a verdade a priori, as pessoas tendem a acreditar em falsas verdades dadas sem nenhum fundamento, até que de fato se prove o contrário.

   Pesquisas indicam que "notícias distorcidas”, com forte viés ideológico, muitas vezes ganham a disputa por espaço nas redes sociais como no caso do Facebook com reportagens realizadas por meios de imprensa tradicional. Sensacionalistas, elas atraem mais públicos e cliques e tendem a viralizar mais rapidamente (geralmente por causa de títulos chamativos que muitas vezes não tem nenhuma lógica com o conteúdo das “notícias”), do que notícias produzidas por jornalistas que seguem procedimentos estabelecidos para apuração e checagem dos fatos.

  O Brasil tem a terceira maior população do mundo ligada às redes sociais, o fenômeno das “notícias distorcidas” não é exclusivo do Brasil, mas as características do mesmo o transformam em um dos principais focos de preocupação de Claire Wardle, faz parte do projeto First Draft, um projeto da Universidade de Harvard que tem como objetivo o combate global de informações falsas ou distorcidas no ramo digital. Além do uso intensivo das redes sociais, há a circulação de notícias falsas por meio do WhatsApp, onde essas notícias falsas ou tendenciosas circulam longe de qualquer tentativa de checagem de sua veracidade. Wardle também diz que isso se dá pela facilidade de “contratação” de pessoas com baixos salários para servirem como “robôs” na disseminação de falsos relatos. “O Brasil tem características que o tornam muito vulnerável ao que eu chamo de desordem da informação", disse a pesquisadora, que rejeita o uso da expressão "fake news" para descrever o fenômeno.

   

Jheison M. C. Francelino é aluno do 3º ano do Curso Integrado em Edificações do IFPB – Campus Itaporanga.