Engenharia Economica
Dissertações: Engenharia Economica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabiolprodrigues • 8/3/2014 • 1.849 Palavras (8 Páginas) • 449 Visualizações
GENERALIDADES DA ENGENHARIA ECONÔMICA
Os estudos sobre Engenharia Econômica foram iniciados nos Estados Unidos, no ano de 1887, quando Arthur Wellington publicou um livro que sintetizava a análise de viabilidade econômica para ferrovias. Além disso a Engenharia Econômica é importante para todos que precisam decidir sobre propostas tecnicamente corretas e todo seu fundamento se baseia na matemática financeira, que se preocupa com o valor do dinheiro no tempo.
O PAPEL DA ANÁLISE NA ENGENHARIA ECONÔMICA
Primeiramente vamos identificar os três tipos de problemas com que lidamos no nosso dia a dia.
Problemas simples: Está localizado na extremidade inferior da nossa classificação de problemas e enquadram-se as situações menos difíceis, o que devemos comer no café da manhã, por exemplo. Mas nem todas as decisões aparentemente diretas são simples. Se considerarmos quantas pessoas fumam sabendo dos males que o fumo pode causar vamos ver que apesar de aparentemente simples esse problemas apresenta todo tipo de complexidades sociais e psicológicas.
Problemas intermediários: Neste nível encontramos problemas essencialmente econômicos. A escolha entre uma máquina manual e uma semi-automática é um exemplo de uma situação em que o aspecto econômico é a base da tomada de decisão. Porém, outro aspecto importante considerar é o fato de uma facilitar o trabalho com relação a outra.
Problemas complexos: Na extremidade superior da nossa classificação encontram-se os problemas realmente complexos, que representam um amálgama de elementos econômicos, políticos e humanísticos – expressivos, porém imprevisíveis.
Que problemas podem ser resolvidos pela análise na engenharia econômica? A nossa definição já nos mostrou que os problemas simples podem ser resolvidos por uma única só pessoa, sem necessidade de técnicas analíticas para auxiliar sua resolução. Os problemas complexos, que são um misto de “problemas com pessoas”, também podem ser auxiliados pela análise na engenharia econômica, já que a economia é um de seus elementos. Porém, são os problemas intermediários que parecem melhor se adaptarem a uma resolução pela análise econômica na engenharia. Nesta classificação, a economia do problema é um componente relevante na tomada de decisão, mas os aspectos econômicos dominam o problema, sendo, portanto, preponderantes na determinação da melhor solução.
Podemos generalizar dizendo que os problemas que mais se utilizam da engenharia econômica na busca de suas soluções apresentam as seguintes características:
1 – O problema é suficientemente importante, justificando um estudo e esforço sérios.
2 – O problema não pode ser elaborado na cabeça de uma única pessoa, isto é, uma análise cuidadosa exige que organizemos o problema e todas as várias consequências, e isso é demais para ser feito de uma só vez.
3 – O problema tem aspectos econômicos suficientemente importantes que constituem um componente significativo da análise que conduz a uma decisão.
Alguns exemplos típicos de problemas de Engenharia Econômica são:
a) Efetuar o transporte de materiais manualmente ou através de uma empilhadeira.
b) Construir ou alugar um prédio para a instalação de uma fábrica.
c) Comprar um veículo a prazo ou a vista.
d) Determinar um período ideal para a renovação da frota de veículos.
PRINCÍPIOS BÁSICOS NA ENGENHARIA ECONÔMICA
A engenharia econômica possui uns princípios básicos que ajudam na sua análise:
1 – Não existe decisão a ser tomada considerando-se alternativa única.
2 – Só podem ser comparadas alternativas homogêneas, para se poder comparar seu resultado.
3 – Apenas as diferenças de alternativas são relevantes.
4 – Os critérios para decisão de alternativas econômicas devem reconhecer o valor do dinheiro no tempo.
5 – Não devem ser esquecidos os problemas relativos ao relacionamento de capital.
6 – Decisões separáveis devem ser tomadas separadamente.
7 – Deve-se sempre atribuir um certo peso para os graus relativos de incertezas associadas às previsões efetuadas.
O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
A tomada de uma decisão pode ocorrer à revelia, ou seja, sem que reconheçamos a existência de uma oportunidade. Para que exista uma situação que exija uma tomada de decisão deve haver ao menos duas alternativas. Se só houver um caminho de ação não caberia tomar qualquer decisão, logo podemos concluir que o processo de tomada de decisão consiste em escolher entre caminhos diferentes de ação. Esta definição é, entretanto, inadequada se levarmos em consideração métodos de escolhas irracionais. Aqui vamos estudar a tomada racional de decisão.
A TOMADA RACIONAL DE DECISÃO
A tomada racional de decisão é um processo complexo que nós de uma forma um tanto arbitrária definimos em oito passos.
1- Reconhecimento do Problema:
O ponto de partida de qualquer tentativa consciente de tomar uma decisão racional deve ser o reconhecimento da existência de um problema.
Em situações típicas, o reconhecimento é óbvio e imediato. Um acidente de automóvel, um cheque sem cobertura, um motor queimado, um estoque esgotado – todas essas circunstâncias suscitam o reconhecimento de um problema. Uma vez cientes do problema, podemos tomar as providências para melhor resolvê-lo.
2 – Definição do objetivo:
Em curto sentido, todo problema é uma situação que nos impede de atingirmos objetivos previamente determinados. Se um objetivo pessoal é levarmos uma vida agradável e que tenha sentido, então qualquer situação que o impeça deve ser encarada como um problema.
3 – Coleta de dados relevantes:
Para tomarmos uma boa decisão, devemos primeiro obter boa informação. A coleta de dados se mostra muito importante nesse processo. Uma
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