Engenharia, Sociedade e Meio Ambiente
Por: DaniEnganharia • 19/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.846 Palavras (12 Páginas) • 458 Visualizações
Engenharia, Sociedade e Meio Ambiente. |
Professor: Walter C. Carvalho Jr. |
Estudantes: Allan Jhulyan Pedroso Pinto Umberto, Danielly Silva Araújo, Luis Felipe Wolff Fernandes, Rodrigo Magalhães da Costa e Wentony Tanaka da Costa. Turma: ENC141AN |
[pic 1]
[pic 2][pic 3][pic 4]
Introdução
Todo ser vivo reage com seu ambiente e produzem resíduos. A menos que o ambiente possa dispô-lo convenientemente, eles poderão interferir no ciclo vital. Vivendo em comunidades, o ser humano tem desenvolvido processos que produzem grandes quantidades de subprodutos ou resíduos em forma de matéria ou energia. Estes processos têm profundo significado econômico, político, social e sanitário: afetam a saúde do próprio homem, seu conforto e segurança, sua riqueza e seu poder. Interferir nestes processos é, na verdade, interferir na civilização, mas ignorar seus subprodutos é ignorar uma ameaça à sobrevivência.
A poluição ambiental pode ser considerada como a degradação do ambiente, resultante de atividades que direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, segurança e o bem estar das populações; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota (conjunto de seres vivos de um ecossistema); afetem as condições sanitárias do meio ambiente; e lancem matéria ou energia em desacordo com os padrões de qualidade ambiental estabelecidos.
A poluição ambiental é devida à presença, lançamento ou liberação nas águas, no ar ou no solo de toda e qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, quantidade, concentração ou características em desacordo com os padrões de qualidade estabelecidos por legislação, ocasionando assim interferência prejudicial aos usos preponderantes das águas, ar e solo. Em função do tipo de poluentes, podem ser distinguidas diversas formas de poluição: poluição física, química, físico-química, bioquímica, biológica e radiativa. As diversas formas de poluição se interligam de modo que o controle da poluição do solo, por exemplo, pode criar problemas para a qualidade das águas superficiais ou subterrâneas, se certas medidas não forem tomadas.
Ciclo do Carbono
O carbono é elemento essencial na composição da matéria orgânica, sendo, pois, fundamental a sua recirculação na natureza. Encontra-se disponível, principalmente, no ar atmosférico, na forma de gás carbônico (CO2). Esse carbono, que é utilizado diretamente pelas plantas verdes na construção de matéria orgânica vegetal, deverá ser devolvido ao meio, novamente na forma de gás carbônico, ao final de um ciclo vital, sob pena de diminuírem progressivamente, na natureza, as fontes primárias do elemento carbono. Assim sendo, a matéria orgânica que foi sintetizada pelo vegetal verde será comida por um animal, o qual, por sua vez, poderá servir de alimento a outros tipos de animais. Finalmente, o cadáver do ultimo elemento vivo dessa série deverá, de alguma forma, restituir o carbono ao meio, e isso se realiza graças à participação de bactérias e outros seres microscópicos, responsáveis pela decomposição do corpo morto. A mesma coisa sucederá, através de um ciclo muito mais abreviado, se o próprio vegetal verde morrer antes de ser devorado por um animal: ou ele apodrece, isto é, é digerido por seres microscópicos, ou ele é queimado e, por conseguinte, transformando também em gás carbônico.
O ciclo do carbono é mostrado através da figura a seguir.
[pic 5]
Atividades Antrópicas do Carbono
Várias fontes antropogênicas contribuem para as emissões de gases de efeito estufa. As duas fontes principais são a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento de regiões tropicais como a Amazônia. A queima de combustíveis fósseis (gás natural, carvão mineral e, especialmente, petróleo) ocorre principalmente pelo setor de produção de energia (termelétricas), industrial e de transporte (automóveis, ônibus, aviões, etc.). Além disso, os reservatórios naturais de carbono e os sumidouros ecossistemas com a capacidade de absorver (CO2) também estão sendo afetados por ações antrópicas.
A concentração de CO2 na atmosfera começou a aumentar no final do século XVIII, quando se iniciou a revolução industrial, a qual demandou a utilização de grandes quantidades de carvão mineral e petróleo como fontes de energia. Desde então, a concentração atmosférica de CO2 passou de 280 p.p.m no ano de 1750 para 389,6 p.p.m em 2010, representando um incremento de aproximadamente 39%. Este acréscimo na concentração de CO2 implica no aumento da capacidade da atmosfera em reter calor e, consequentemente, no aumento da temperatura do planeta.
As emissões de CO2 continuam a crescer e sua concentração na atmosfera até 2100 pode alcançar valores de 540 a 970 p.p.m, isto é, 90 a 250% acima do nível de 1750. A concentração de CO2 deve ser mantida abaixo de 400 p.p.m para que o aumento da temperatura global não ultrapasse os 2ºC (em relação aos níveis do período pré-industrial) evitando, assim, uma interferência perigosa no clima. Esta previsão de 540 a 970 p.p.m representa um cenário futuro muito preocupante para todos os seres vivos que habitam o planeta.
Reservatório do Carbono
O reservatório de carbono é a atmosfera, onde o nutriente das plantas encontra-se na forma de dióxido de carbono (CO2), um gás que nas condições naturais de temperatura e pressão é inodoro e incolor. O carbono é o principal constituinte da matéria orgânica, participando em 49% do peso orgânico seco. O ciclo do carbono é um ciclo perfeito, pois o carbono é devolvido ao meio à mesma taxa a que é sintetizado pelos produtores.
As plantas utilizam o CO2 e o vapor de água da atmosfera para, na presença de luz solar, sintetizar compostos orgânicos de carbono, hidrogênio e oxigênio tais como a glicose. A reação de fotossíntese pode ser expressa como:
...