Entrevista à Revista Proteção
Por: Kleber Franco • 21/8/2015 • Trabalho acadêmico • 384 Palavras (2 Páginas) • 456 Visualizações
Redija um texto de 30 a 45 linhas se posicionando sobre as teses e conteúdos colocadas na reportagem da Revista Proteção de autoria deste tutor.
Na entrevista de Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira à revista Proteção com o tema sobre saúde em mente o autor fala sobre os avanços e entraves da segurança e saúde do trabalhador (SST).
Nesta reportagem, Paulo Rogério critica a CAT afirmando que ela erroneamente é emitida pelo próprio empregador sendo que ele nunca vai emitir o documento contra a si mesmo caracterizando um reino de faz-de-conta da segurança e saúde do trabalhador, pois também induz ao erro ao levar em consideração o enquadramento de acidentes em apenas 3 tipos: Típico, trajeto e doença, quando na verdade, segundo o autor entrevistado, existe uma proporção de acidentes com classificação mais abrangente do que essas três limitadas rotulações, como alguns exemplos citados pelo próprio autor no caso de terrorismo, sabotagem, rixa, brigas, e segundo o sistema do INSS, não existe uma alternativa para esses tipos de acidente, e então eles não existem na CAT que só pega acidentes de grandes proporções. Com base nessa contra-mão da segurança do trabalho, o autor então propõe modificar a sigla CAT para NAST (Notificação de Agravo da Saúde do Trabalhador), em que há um campo mais amplo com muitas situações de acidentes e os respectivos graus de agravamento.
Oliveira também levanta a questão da utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI’s), visto que antes de se pensar apenas no uso dos equipamentos, há uma série de fatores ambientais que constituem uma maior prioridade no local de trabalho, pois usar o capacete é apenas mexer no efeito da ação e não na causa do acidente, como por exemplo, os fatores externos e risco do ambiente de trabalho.
Penso que o Brasil, em muitos quesitos, está mais evoluído na frente de muitos outros países na área de segurança e saúde do trabalhador, pois em muitos casos de condições psicológicas, o empregador precisa provar que não é acidente de trabalho, porém o sistema de registro de acidentes deveria ser atualizado e revisto de forma que possa cada vez se adequar às reais situações do cotidiano e os diferentes tipos de eventos envolvidos em cada caso a fim de ter um situação de entendimento mais próxima da realidade.
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