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Estudo Trem de Alta Velocidade SP RJ

Por:   •  4/11/2020  •  Seminário  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  206 Visualizações

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Localização Física:

O projeto de  implantação de um trem de alta velocidade tem por objetivo interligar os dois principais centros urbanos brasileiros, São Paulo e Rio de Janeiro.

Além de atender as regiões metropolitanas desses centros, também se planeja estabelecer  estações intermediárias em importantes pólos regionais, tais como São José dos Campos, Taubaté, Volta Redonda e Nilópolis, como mostrado na figura abaixo:

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Fig. 1

Assim sendo, a população total que pode vir a usufruir  deste moderno sistema de tranposte  constitui o montante de aproximadamente 29 milhões de habitantes, correspondendo a um mercado consumidor extremante atraente.

Em termos econômicos, os estados  participantes são responsáveis por mais de 44% do PIB brasileiro, sendo que instalam mais de 50% das indústrias do país.

Análise de Suprimentos:

O projeto de implementação da ferrovia interligando os maiores centros urbanos do país apresenta condições privilegiadas tanto no aspecto energético quanto no logístico e referente à mão-de-obra. O traçado se desenvolve ao longo do eixo rodoviário já consolidado (marginal do Rio Tietê, rodovias Anhanguera, Dutra e Airton Senna) e perpetua-se adjacentemente às linhas de transmissão de energia. Como está ao redor do maior conglomerado urbano do Brasil, a disponibilidade de mão-de-obra não deve ser um problema que ofereça risco ao projeto.

A matéria prima é facilmente obtida uma vez que um dos componentes elementares para a construção de uma ferrovia – o aço –  pode ser fornecido pela maior siderúrgica nacional, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a qual está, inclusive, estabelecida em uma das cidades por onde a ferrovia passa, no caso, Volta Redonda.

De acordo com a VALEC, uma empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes,  a infra-estrutura necessária para a construção da ferrovia  é estabelecida conforme a tabela abaixo:

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Fig. 2

Análise de Financiamento:

Dentre as possíveis fontes de financiamento, destacam-se o BID  – Banco Interamericano de Desenvolvimento; o Banco Europeu de Investimentos; BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; bancos internacionais e brasileiros; agências de crédito de exportação, fundos de investimentos e fundos

de pensão. Deste modo, não está prevista a utilização de recursos orçamentários da União ou dos Estados.

        Para o levantamento da viabilidade econômica, determinou-se que os juros cobrados pelos investidores devem estar entre 7 e 8 % a.a. Tal valor foi calculado levando-se em consideração a Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) de 6,25% a.a. ofertada pelo BNDES em 2008 e  de 7,5 % ofertada pelas agências internacionais.

Esses valores foram obtidos após a crise internacional de crédito iniciada em Setembro de 2008, a qual fez as taxas subirem, em média, de 2 a 3% a.a.

Análise de Investimento:

        O Ministério dos Transportes criou, em 2004, um Grupo de Trabalho (GT), com o objetivo de avaliar os estudos de projetos de ligação ferroviária, por trem de alta velocidade, entre Rio de Janeiro e São Paulo.  Três empresas desenvolveram esses estudos paralelamente e levantam os custos envolvidos no projeto. As empresas foram a TRANSCORR RSC, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, a ITALPLAN ENGINEERING ENVIROMENT & TRANSPORTS S.R.L., empresa italiana e a terceira empresa foi formada através de um consócio entre a SIEMENS a ODEBRECHT e a INTERGLOBAL. Os custos comparativos entre os três estudos desenvolvidos estão mostrados na tabela abaixo.

        Como pode ser observado, o custo médio inerente a construção da ferrovia é de aproximadamente R$ 7,55 bilhões. Esse valor será utilizado como valor base para avaliação econômico - financeira do investimento.  

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Fig 3

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Fig. 4

Evolução das Vendas:

 A análise da Demanda de transporte indica que aproximadamente 65 milhões de passageiros por ano utilizam as 3 principais vias de ligação entre Rio – São Paulo.

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Fig. 5

O Trem de Alta velocidade viria a fornecer uma alternativa rápida, segura e confortável , pois possibilita maior capacidade de transportes de passageiros e cargas expressas, sendo mais conveniente frente aos outros meios de transportes.

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