Evolução dos Modelos Atômicos
Por: Thiago Valentim • 7/3/2019 • Trabalho acadêmico • 3.493 Palavras (14 Páginas) • 202 Visualizações
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
UNIDADE
CURSO
NOME
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS
2019
NOME
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
Trabalho apresentado para a disciplina XXXXXXXXXX, pelo Curso de XXXXXXX, da XXXXXXX, ministrada pelo professor XXXXXXX
BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS 4
2.1 Átomo 4
2.1.1 Modelo Atômico de Dalton (1766-1844) 5
2.1.2 Modelo Atômico de Thomson (1856-1940) 6
2.1.3 Modelo Atômico de Rutherford (1871-1937) 8
2.1.4 Modelo Atômico de Rutherford – Bohr (1885-1962) 10
2.1.5 Modelo Atômico de Sommerfeld (1868-1951) 13
3 CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS 16
1 INTRODUÇÃO
Trataremos neste documento sobre a evolução dos modelos atômicos, buscando compreender os processos evolutivos das teorias atômicas, conhecendo um pouco sobre as mentes por trás dessas teorias, a cronologia dos eventos e é claro, um pouco sobre cada uma delas. Abordaremos, portanto, desde o modelo atômico de Dalton, até o modelo de Sommerfeld, passando pelos modelos atômicos do “pudim de passas”, ou J.J.Thomson, o modelo de Rutherford, e por várias experiências por trás de cada um deles, para que ao fim, o leitor possa ter uma noção mais abrangente acerca deste tema. O intuito deste documento não é de passar informações técnicas sobre cada uma das teorias, mas sim de uma compreensão histórica por trás de cada modelo.
2 EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
Um átomo, é um átomo!
No entanto, a humanidade precisou passar por vários processos de conhecimento, tais quais, experimentos, modelos teóricos, discussões filosóficas, dentre outros obstáculos, para que pudéssemos alcançar o modelo atômico mais aceito atualmente.
Neste documento, iremos tratar sobre os principais modelos atômicos da história, explicando um pouco sobre cada um deles e sobre as mentes por trás de cada descoberta.
2.1 Átomo
Não é de hoje que a humanidade vem tentando desvendar os mistérios da matéria, seus comportamentos, princípios, características, etc.
Aproximadamente no intervalos dos anos 500-1500 d.C., surgiu entre árabes e europeus o trabalho de alquimistas, que em sua maioria, tinha como objetivo alcançar o “elixir da vida”, ou simplesmente, transformar materiais normais em ouro.
Porém, a primeira teorização acerca do átomo vem de um período ainda mais distante, com o filósofo grego, Demócrito (460-370 a.C.). Ele acreditava que a matéria era formada por partículas indivisíveis, denominadas átomos (que do grego, significa, “não divisíveis”). No entanto, a ideia de Demócrito não convenceu os pensadores da época, que preferiam a ideia de Aristóteles (384-322 a.C.), que dizia que toda a matéria do universo era composta dos 4 elementos da natureza: água, terra, fogo, ar.
Já a partir do século XVIII, a química passou a ter caráter científico, quando experiências laboratoriais se uniram com o esforço da busca por compreensão da natureza da matéria.
O primeiro impulso veio com as descobertas do francês Lavoisier, que enunciou as Leis da Conservação das Massas, seguido de outro francês, Louis Proust, com a lei das Proporções Definidas.
2.1.1 Modelo Atômico de Dalton (1766-1844)
Com base nessas experiências laboratoriais e evidenciação dessas leis, Dalton foi capaz de desenvolver o primeiro modelo atômico concreto, em 1803, chamado de modelo atômico de Dalton.
Dalton dizia em seu modelo, conforme Feltre (2004, p. 53), “Todo e qualquer tipo de matéria é formado por partículas indivisíveis, chamadas átomos.” (A critério de curiosidade, Dalton era portador de daltonismo, distúrbio ao qual, foi o primeiro cientista a estudar, por isso o fenômeno recebeu seu nome, em forma de homenagem).
Alguns de seus postulados, de acordo com Martha Reis (2013, p. 99):
“I. Todas as substâncias são constituídas de minúsculas partículas,
denominadas átomos. Os átomos não podem ser criados nem destruídos.
Cada substância é constituída de um único tipo de átomo.
II. As substâncias simples, ou elementos, são formadas de “átomos
simples”, que são átomos isolados, pois átomos de um mesmo elemento
químico sofrem repulsão mútua. Os “átomos simples” são
indivisíveis.
III. As substâncias compostas são formadas de “átomos compostos”,
capazes de se decomporem, durante as reações químicas, em “átomos
simples”.
IV. Todos os átomos de uma mesma substância são idênticos na forma,
no tamanho, na massa e nas demais propriedades; átomos de substâncias
diferentes possuem forma, tamanho, massa e propriedades
diferentes. A massa de um “átomo composto” é igual à soma das
massas de todos os “átomos simples” componentes.”
Dalton utilizou-se de pequenos círculos com alguns desenhos para representar átomos de diferentes elementos químicos.
Representação dos átomos de Dalton - Figura 1
[pic 1]
Fonte: Martha Reis (2013, p. 99)
Uma representação de átomos e moléculas baseadas no modelo atômico de Dalton pode ser vista na imagem a seguir:
Figura 2
[pic 2]
Fonte: Poliedro PV, JORGE Guilherme; PELISSON Marcelo (2017, p.8)
2.1.2 Modelo Atômico de Thomson (1856-1940)
A eletricidade é conhecida pela humanidade há bastante tempo, aproximadamente no século VI, mais precisamente, com o filósofo grego, Tales de Mileto, que percebeu um fenômeno interessante ao atritar um bastão de resina chamado âmbar com um tecido ou pele de animal. Ao realizar este processo, Tales percebeu que o âmbar passava a atrair objetos leves, como folhas secas, fragmentos de palha, dentre outros. Para critério de curiosidade, foi deste experimento que surgiu o nome “eletricidade”, que é derivado de elektron, do grego, que significa âmbar. No entanto, apenas começamos a dominá-la e desenvolver tecnologias com ela, aproximadamente no século XIX (ainda que várias personalidades tenham estudado seus fenômenos, como Willian Gilbert, Stephen Gray, Charles Dufay e Benjamin Franklin), quando a ideia do átomo com partículas internas começou a ser aceita.
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