Explique a polarização ideológica entre a ação integrativa brasileira e a aliança nacional
Seminário: Explique a polarização ideológica entre a ação integrativa brasileira e a aliança nacional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lele199666 • 21/11/2014 • Seminário • 351 Palavras (2 Páginas) • 399 Visualizações
3) Explique a polarização ideológica existente entre a ação integralista brasileira e a aliança nacional.
Getúlio Vargas assumiu o poder no dia 3 de novembro de 1930 como líder incontestável de uma revolução. Assumindo o governo, Vargas reforçou seu poder pessoal até que, em novembro de 1937, instituiu uma ditadura fascista no Brasil.
Essa concentração de poderes nas mãos de Vargas representou a destruição do poder das oligarquias estaduais, fundamental no esquema político da República Velha.
Getúlio deixava claro, desde o início, o seu intuito de enfeixar em suas mãos tanto as decisões políticas quanto as econômico-financeiros.
O período do governo constitucional de Getúlio foi uma fase marcada pelo choque entre duas correntes ideológicas, influenciadas pelas ideologias de origem européia que foram a Ação Integralista Brasileira e a Aliança Nacional Libertadora.
A Ação Integralista Brasileira (AIB)
- Nascida em São Paulo em 1932, fundada e liderada por Plínio Salgado, a AIB caracterizou-se por ideologia e métodos fascistas. Invocando sempre a bandeira de luta contra o "perigo comunista" ou "ameaça vermelha", a AIB conseguiu congregar elementos das altas camadas sociais, do alto clero e da cúpula militar. Pretendia a criação de um "Estado Integral", ditatorial, com um só partido e um chefe único.
Tendo como lema a trilogia "Deus, Pátria e Família" os homens da Ação Integralista Brasileira usavam "camisas verdes" e tinham uma saudação especial: "Anauê!"
A Aliança Nacional Libertadora (ANL)
- Surgiu como um movimento de Frente Popular, de composição variada contra o fascismo, congregando elementos dos mais diferentes escalões sociais, desde operários até algumas patentes militares.
Desde sua fundação contava com a ativa participação de comunistas. A Aliança Nacional Libertadora, cujo presidente honorário era Luís Carlos Prestes, propunha: reforma agrária, constituição de um governo popular, cancelamento das dívidas externas e nacionalização das empresas estrangeiras.
“Muito significativo era o fato de que o integralismo e a Aliança Nacional Libertadora constituíam os primeiros movimentos políticos nacionais de aguda orientação ideológica. Os componentes da desconhecida Aliança Liberal, 'que haviam feito a Revolução de 1930, não passavam de políticos locais unidos pelo desejo comum de derrubar a estreita elite governante da República Velha... '".
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