Física Experimental - Lei de Hooke
Por: Will Robson • 13/9/2016 • Relatório de pesquisa • 1.358 Palavras (6 Páginas) • 1.447 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
FÍSICA EXPERIMENTAL II
JULIA BERNARDO FRANÇA
MATHEUS RENAN DO AMARAL
WILL ROBSON RAMALHO AZAMBUJA
RELATÓRIO PRÁTICO – LEI DE HOOKE
PONTA GROSSA
2016
1 OBJETIVOS
O objetivo do experimento foi analisar a validade da lei de Hooke. Para isso foi criado um sistema massa-mola, que possui energia potencial envolvida. Após isso foram realizadas medições da deformação de uma mola em função do peso de um corpo de massa variável acoplado a ela.
2 MATERIAIS UTILIZADOS
- Régua de precisão de 1 mm
- Mola
- Objetos de massas variadas
- Balança de precisão de 0,01 g
3 INTRODUÇÃO
A Lei de Hooke diz basicamente que uma mola possui uma constante elástica. Essa constante representa a resistência que uma mola apresenta em sofrer deformação permanente. Através da deformação apresentada pela mola podemos calcular o peso de um corpo ou o valor de uma força qualquer.
Esta estabelece que a força exercida sobre uma mola é diretamente proporcional ao alongamento sofrido por ela. Assim, o enunciado dessa lei pode ser descrito como o módulo da força aplicada sob o corpo é dado pelo produto da deformação pela constante de elasticidade.
[pic 1]
Vale lembrar que essa lei só pode ser considerada válida para pequenas deformações, onde o limite de elasticidade não foi atingido.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente, no experimento, foi utilizado um objeto cuja sua massa era de 100g ou 0,1 Kg, o mesmo foi acoplado à mola, e após o equilíbrio deste sistema (massa-mola), foram provocadas 10 oscilações. Este procedimento foi repetido 5 vezes afim de obter mais dados para a análise experimental. Após os recolhimento destes, foi feito sua média, para conseguir o tempo de apenas uma oscilação (um período). Todas estas aferições foram representadas conforme a tabela abaixo:
TABELA 1 – Tempo de 10 oscilações, e de um período conforme seu respectivo experimento
Experimento | Tempo de 10 oscilações (s) | Período (s) |
1 | 4,33 ± 0,01 | 0,433 |
2 | 4,43 ± 0,01 | 0,443 |
3 | 4,26 ± 0,01 | 0,426 |
4 | 4,46 ± 0,01 | 0,446 |
5 | 4,42 ± 0,01 | 0,442 |
Fonte: Os autores
Após o recolhimento dos dados, foi fornecido, uma das fórmulas a qual conseguiríamos relacionar o Tempo de uma oscilação (período), com sua respectiva massa e sua constante elástica, tal que:
[pic 2]
Onde:
T= tempo de uma oscilação
M = massa do objeto (Kg)
k = Constante elástica () [pic 3]
Com os respectivos tempos demostrados anteriormente, e, aplicando os mesmos, na fórmula fornecida, foram obtidos os seguintes valores experimentais (aproximados) da constante elástica da mola (k):
TABELA 2 – Constante elástica da mola, conforme seu respectivo experimento
Experimento | Constante elástica – k ()[pic 4] |
1 | 21,035 |
2 | 20,096 |
3 | 21,732 |
4 | 19,827 |
5 | 20,187 |
Fonte: Os autores
Já que a mola utilizada durante o processo experimental foi sempre a mesma, foi calculada a média de todos os valores obtidos para obter um valor aproximado e que representasse de forma genérica a constante elástica da mola. Onde:
Valor médio = = 20,575 [pic 5][pic 6]
Durante o experimento, também foi observada a relação massa-mola em um sistema de forças, como demostrado a seguir:
FIGURA 1: Sistema massa-mola antes e depois de sua deformidade, com respectivas forças atuantes.
[pic 7]
Fonte: [4]
Conforme o esquema demostrado acima, no experimento, foram utilizados diversos valores de massa do objeto que ocasionaram respectivas mudanças nos valores de “L” (medida da mola deformada) e “x” (diferença entre L e ), sendo a medida da mola em repouso. Assim, foram obtidos os seguintes valores:[pic 8][pic 9]
TABELA 3 – Valores do comprimento da mola em repouso, deformada, e da diferença entre estas, conforme a alteração das massas
Massa do Objeto (Kg) | (m)[pic 10] | L (m) | X (m) |
0,030 | 0,132 | 0,148 | 0,016 |
0,060 | 0,132 | 0,167 | 0,035 |
0,090 | 0,132 | 0,185 | 0,053 |
0,120 | 0,132 | 0,202 | 0,070 |
0,150 | 0,132 | 0,219 | 0,087 |
0,180 | 0,132 | 0,237 | 0,105 |
0,210 | 0,132 | 0,256 | 0,124 |
0,240 | 0,132 | 0,273 | 0,141 |
0,270 | 0,132 | 0,290 | 0,158 |
0,300 | 0,132 | 0,309 | 0,177 |
Fonte: Os autores
Quando o objeto é colocado na mola, percebe-se a deformação da mesma até o sistema, objeto-mola entrar em equilíbrio estático. Quando isto ocorre, significa que a força peso do objeto é a mesma que a força elástica da mola (em sentido oposto) faz para manter-se em equilíbrio após esta deformação. Sendo assim:
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