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FERROVIAS: Minas Rio e São Paulo

Por:   •  18/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.316 Palavras (10 Páginas)  •  512 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCINIO

ELIEZER BORGES FERREIRA

MAYCON HENRIQUE DE OLIVEIRA

TR1 – FERROVIAS: Minas Rio e São Paulo - MRS, Estrada de Ferro Jari, transporte de cargas, Metrô de Natal para transporte de passageiros

PATROCÍNIO

2016

ELIEZER BORGES FERREIRA

MAYCON HENRIQUE DE OLIVEIRA

TR1 – FERROVIAS: Minas Rio e São Paulo - MRS, Estrada de Ferro Jari, transporte de cargas, Metrô de Natal para transporte de passageiros

Trabalho da disciplina de Ferrovias, apresentado ao Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP, para apresentação do tema Ferrovias: Minas Rio e São Paulo - MRS, Estrada de Ferro Jari, transporte de cargas, Metrô de Natal para transporte de passageiros.

Prof.: Dr. Gilberto Fernandes

PATROCÍNIO

2016

SUMÁRIO

1 SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO E SUA MATRIZ DE TRANSPORTE        

2 MINAS RIO E SÃO PAULO - MRS        

2.1 Histórico da empresa        

2.2 Missão        

2.2 Visão        

2.3 Valores        

2.4 Estrutura Acionária        

2.5 Estrutura        

2.6 Gestão de Pessoas        

2.7 Malha Ferroviária e Frota        

2.7.1 Integrando a região mais produtiva do país        

2.7.2 Frota        

3 ESTRADA DE FERRO JARI        

3.1 Histórico        

3.2 Informações Gerais        

3.3 Material rodante        

3.4 Transporte Realizado        

4 Metrô de Natal        

4.1 Histórico        

4.2 Malha Viária        

4.3 Mapa do Sistema        

4.4 Características operacionais        

4.5 Investimentos        

5 REFERÊNCIAS        

1 SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO E SUA MATRIZ DE TRANSPORTE

Por volta de 1870 a 1930, as ferrovias brasileiras foram responsáveis principais pelo escoamento da produção agrícola brasileira, sobretudo o café, do interior para os portos e dali articulando-se com a navegação de longo curso. Dificuldades devido aos trechos de trilhos com bitolas diferentes construídos por investimentos privados independentes e sem interligação com os sistemas regionais, levaram ao abandono de muitos trechos em favor da construção de rodovias.

O primeiro incentivo à construção de ferrovias no Brasil se deu em 1828, quando o governo imperial promulgou a primeira carta de lei incentivando as estradas em geral. A primeira tentativa de fato de implantação de uma estrada de ferro no Brasil deu-se com a criação de uma empresa anglo-brasileira no Rio de Janeiro em 1832 que queria ligar a cidade de Porto Feliz ao porto de Santos. Essa ferrovia tinha por fim transportar cargas do interior para o porto e diminuir os custos de exportação. O governo imperial, no entanto, não apoiou o projeto e ele não foi levado adiante.

A primeira ferrovia foi construída pela Imperial Companhia de estradas de ferro, fundada pelo Visconde de Mauá, ligando o Porto de Mauá, na Baía de Guanabara, a Serra da Estrela, no caminho de Petrópolis.

Tinha uma extensão de 14,5 km e bitola de 1 m (1854). Logo depois, outras surgiram no Nordeste, Recôncavo Baiano e, principalmente, em São Paulo, para servir à economia cafeeira, então em fraco desenvolvimento (Estrela do Café).

Eram, em geral, construídas ou financiadas por capitais ingleses que visavam somente à satisfação de seus interesses comerciais, sem o mínimo de planejamento.

Entre 1870 e 1920, vivíamos uma verdadeira “Era das ferrovias”, sendo que o crescimento médio desta era dos 6.000 km por década.

Atualmente, o Brasil é um país pobre em ferrovias, e que estas se encontram irregularmente distribuídas pelo território, pois enquanto a Região Sudeste concentra quase metade (47%) as ferrovias do país, as Regiões Norte e Centro-oeste, juntas, concentram apenas 8%.

O país possui hoje 30.000 km de ferrovias para tráfego, o que dá uma densidade ferroviária de 3, 1 metros por km²; é bem pequena em relação aos EUA (150m/km²) e Argentina (15m/km²). Apenas 2.450 km são eletrificados.


2 MINAS RIO E SÃO PAULO - MRS

2.1 Histórico da empresa

A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. Hoje, a companhia está entre as maiores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada nos anos 1990. Quase 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.

Sua produção é diversificada, entre as principais cargas transportadas estão: contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro.

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