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Ferramentas Da Qualidade

Artigo: Ferramentas Da Qualidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/3/2015  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  398 Visualizações

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Este trabalho tem a finalidade de apresentar os relacionamentos entre

as ferramentas da qualidade e a melhoria dos processos produtivos

através do uso adequado dos controles internos disponíveis e dos

fatores ambientais da organização, e a influência que acarretam em

sistema de gestão da qualidade. A melhoria continua de processos

decorrentes da combinação intencional ou não destes fatores permite

conhecer e estruturar os processos fabris, facilitando o engajamento

com outras formas de gestão, por exemplo, técnicas de custeio

baseadas em atividades e processos, alem das ferramentas da

qualidade. O diferencial proporcionado pela implantação destas

ferramentas esta na possibilidade de captura de dados de forma

padronizada e organizada em vários formatos que possam contribuir

para a criação de bancos de dados históricos para posteriores

analises, estáticas e de desempenho apoiando a tomada de decisão em

nível operacional e estratégico. Para que ocorra o processo de

melhoria contínua, é fundamental estruturar, organizar, medir e

documentar um processo que se queira melhorar, pois somente ocorre

melhora de resultados quando se utiliza técnicas gráficas e estudos de

correlação das diversas atividades, tarefas, processos e procedimentos.

Nos dias atuais a qualidade deixa de ser um diferencial e torna-se um

pré-requisito para concorrer nos diversos setores da economia,

contudo a produtividade adequando os desejos dos clientes e as

capacidades e competências da organização fazem a vantagem

competitiva, desde que se mantenha a qualidade final do produto ou

serviço. Todos os fabricantes, transformadores ou prestadores de

serviços são pressionados constantemente a adotar posturas cada vez

mais voltadas ao atendimento aos desejos do consumidor, embora se

busque a redução de custos. A busca de teorias através da metodologia

de pesquisa bibliométrica em sites acadêmicos renomados e aderentes

a temática pretendida possibilitou a elaboração de constructos

adequados as propostas de objetivo e problematização deste trabalho.

Os levantamentos de publicações acadêmicas, por esta metodologia,

levaram em consideração os anos de 2000 a 2009, buscando dar

atualidade ao estudo. A geração de uma base de dados de pesquisa foi

quantitativa, pois verificou a ocorrência de determinadas palavras

XVI INTERNATIONAL CONFERENCE ON INDUSTRIAL

ENGINEERING AND OPERATIONS MANAGEMENT

Challenges and Maturity of Production Engineering: competitiveness of enterprises, working conditions, environment.

São Carlos, SP, Brazil, 12 to 15 October – 2010.XVI INTERNATIONAL CONFERENCE ON INDUSTRIAL

ENGINEERING AND OPERATIONS MANAGEMENT

Challenges and Maturity of Production Engineering: competitiveness of enterprises, working conditions, environment.

São Carlos, SP, Brazil, 12 to 15 October – 2010.

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chaves nos textos pesquisados. Nesta base de dados da pesquisa foi

possível a combinação destas palavras chaves para a determinação de

publicações aderentes ao que se pretendia responder, criando a

certeza de estudos anteriores relacionados à mesma temática. A

conclusão a que se pode chegar permitiu a elaboração de novas

oportunidad

Palavras-chaves: Processos Prosutivoe, Produtividade, Qualidade,

2 INTRODUÇÃO

A qualidade deixou de ser um diferencial e tornou-se um dos pré-requisitos

obrigatórios nos diversos setores da economia, e, a sua busca envolve todos os processos

organizacionais exigindo o comprometimento total dos diversos níveis hierárquicos da

organização, conceitualmente evoluindo dos controles internos localizados nos processos e

atividades para a tomada de decisões e ações pertinentes a melhoria continua e a perpetuação

da organização.

Do entendimento das contribuições dos processos e atividades das ferramentas da

qualidade entende-se que a cadeia de suprimentos é primordial, mas tem a sua influencia

limitada caso não haja preparo da organização, de seus colaboradores, fornecedores,

prestadores de serviços internos e externos, das tecnologias disponíveis e dos recursos

monetários envolvidos na produção de um produto ou serviço.

Este trabalho limita-se a investigação das influencias das ferramentas da qualidade

com a excelência dos processos e controles internos da organização na busca da melhoria

continua.

Levando-se em conta que desde a promulgação de legislação pertinente aos direitos do

consumidor (Código de defesa do consumidor, lei 8.078 de 11-09-90), e a conseqüente

responsabilização dos fabricantes de produtos e serviços, houve uma ruptura de paradigmas

relativos a qualidade, alem de fatores conjunturais como a abertura de mercados globais,

fomentando a competitividade das organizações, tanto no aspecto de concorrência por

clientes, como na vanguarda de avanços tecnológicos adequados às necessidades da nova

personificação do consumidor, que movem as organizações na otimização da qualidade e na

obtenção de produtividade adequada aos seus produtos e serviços frente aos novos mercados e

as trocas tecnológicas propiciadas.

O foco na qualidade e na produtividade tem relação explicita com a redução dos

custos, identificação e diminuição de perdas nos processos, e, aumento da competitividade e

atenção às necessidades dos clientes, para isto se valendo de melhorias propiciadas pelas

ferramentas da qualidade a organização busca a sua perenidade e em menor instancia a de

seus produtos e serviços.

Neste contexto o problema de pesquisa proposto para nortear esta pesquisa busca

vincular o uso de ferramentas de qualidade, controles internos e a excelência de processos a

um processo estruturado de tomada de decisão para a melhoria continua e atendimento das

expectativa do cliente, propondo o seguinte: “Como a melhoria da qualidade dos processos e

produtos está ligada a utilização das ferramentas da qualidade?”.

Para a construção de teorias adequadas aos objetivos propostos e para a resposta do

problema de pesquisa e perguntas adjacentes foi adotada metodologia de pesquisa

bilbiometrica, onde a busca e analise de bases de dados academicas, pelo motivo de ausencia

de vies opinativo, permitira a elaboração de constructos adequados, alem de uma base de

dados quantitativa e qualitativa exclusiva a esta pesquisa.

Os bancos de dados academicos escolhidos terão os seus conteudos analisados

buscando correlacionar teorias a respeito de qualidade, produtividade, ferramentas da

qialidade, melhoria continua, processos e indicadores de desempenho, formando um banco de

dados exclusivo a esta pesquisa, cuja abrangencia periodica considerará toda produção

academica neles contida no periodo de 2000 a 2009. XVI INTERNATIONAL CONFERENCE ON INDUSTRIAL

ENGINEERING AND OPERATIONS MANAGEMENT

Challenges and Maturity of Production Engineering: competitiveness of enterprises, working conditions, environment.

São Carlos, SP, Brazil, 12 to 15 October – 2010.

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Da analise dos dados quantitativos obtidos para a pesquisa em busca das correlações

tematicas mencionadas, havera uma etapa qualitativa seguinte para a averiguação de

conteudos ao que se pretende pesquisar para a formação de constructos que permitam a

conclusão do problema proposto.

Pretende-se, ainda, verificar a relevância dos processos produtivos para a

implementação e acompanhamento das ferramentas da qualidade, e, destas como apoio para a

tomada de decisão das ações corretivas e da estratégica da organização frente as informações

criadas e analisadas por estes procedimentos.

Controles internos, ferramentas da quqlidade

O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas do mundo todo. Este sistema foi concebido por Walter A. Shewhart e amplamente divulgado por Willian E. Deming e, assim como a filosofia Kaizen, tem como foco principal a melhoria contínua.

Seu objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos. Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos resultados dentro do sistema de gestão do negócio.

O Ciclo PDCA tem como estágio inicial o planejamento da ação, em seguida tudo o que foi planejado é executado, gerando, posteriormente, a necessidade de checagem constante destas ações implementadas. Com base nesta análise e comparação das ações com aquilo que foi planejado, o gestor começa então a implantar medidas para correção das falhas que surgiram no processo ou produto.

Veremos agora cada uma destas etapas isoladamente, confira:

• P = Plan (planejamento) : Nesta etapa, o gestor deve estabelecer metas e/ou identificar os elementos causadores do problema que impede o alcance das metas esperadas. É preciso analisar os fatores que influenciam este problema, bem como identificar as suas possíveis causas. Ao final, o gestor precisa definir um plano de ação eficiente.

• D = Do (fazer, execução) : Aqui é preciso realizar todas as atividades que foram previstas e planejadas dentro do plano de ação.

• C = Check (checagem, verificação) : Após planejar e por em prática, o gestor precisa monitorar e avaliar constantemente os resultados obtidos com a execução das atividades. Avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, com objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios específicos.

• A = Act (ação) : Nesta etapa é preciso tomar as providências estipuladas nas avaliações e relatórios sobre os processos. Se necessário, o gestor deve traçar novos planos de ação para melhoria da qualidade do procedimento, visando sempre a correção máxima de falhas e o aprimoramento dos processos da empresa.

É importante lembrar que como o Ciclo PDCA é verdadeiramente um ciclo, e por isso deve “girar” constantemente. Ele não tem um fim obrigatório definido. Com as ações corretivas ao final do primeiro ciclo é possível (e desejável) que seja criado um novo planejamento para a melhoria de determinado procedimento, inciando assim todo o processo do Ciclo PDCA novamente. Este novo ciclo, a partir do anterior, é fundamental para o sucesso da utilização desta ferramenta.

Cuidados na utilização do Ciclo PDCA

O Sebrae, ressalta que ao implementar o Ciclo PDCA é importante que o gestor evite:

• Fazer sem planejar;

• Definir as metas e não definir os métodos para atingi-las;

• Definir metas e não preparar o pessoal para executá-las;

• Fazer e não checar;

• Planejar, fazer, checar e não agir corretivamente, quando necessário;

• Parar após uma “volta” do ciclo.

A não execução de uma das etapas do ciclo pode comprometer seriamente o processo demelhoria contínua. Por este motivo, a ferramenta apresentada aqui deve ser encarada como um processo contínuo em busca da qualidade máxima requerida por um procedimento ou produto. Afinal, como dito no início deste post, o foco principal do Ciclo PDCA é a melhoria contínua.

A gestão de pessoas pode ser considerada, como um dos fatores determinantes para uma organização enfrentar os desafios de um mundo extremamente competitivo e recheado de mudanças, o que vivemos no séc. XXI.

No mercado, tem prevalecido uma competitividade acirrada e o mínimo que uma organização pode-se fazer é trabalhar em prol de sua sobrevivência. Ir de encontro à melhoria contínua é preciso.

A melhoria contínua também é conhecida como Kaizen, uma palavra de origem Japonesa, onde “Kai” significa mudar e “Zen” significa para melhor. Porém, a tradução que expressa melhor o significado desta filosofia é melhoria contínua.

Ter vontade e querer melhorar continuamente é preciso, tanto em âmbito pessoal, quanto em âmbito profissional, portanto, preocupar-se com a melhoria contínua significa preocupar-se com a sobrevivência, pois, esta contribui e muito para alavancar uma organização. Preocupar-se emfazer melhor todos os dias tornou-se extremamente necessário.

Uma das ferramentas de gestão, que contribui e muito para que a melhoria contínua aconteça dentro da organização, denomina-se BSC (Balanced Scorecard), que é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho.

Portanto, o Balanced Scorecard, é mais do que mensuração de desempenho, pois, constitui uma valiosa ferramenta estratégica de gestão, permitindo que a organização avalie, obtenha feedback do cumprimento das ações e sincronize o seu negócio, bem como o serviço e todos os colaboradores em prol dos objetivos organizacionais, contribuindo para que exista inter-relacionamento departamental, integração, interação, criatividade e sinergia, além de propiciar, a realização de medidas financeiras e não-financeiras, de comunicação, permitindo haver o feedback com relação ao planejamento estratégico adotado com as ações operacionais.

O objetivo maior do Balanced Scorecard é de proporcionar alinhamento de todos e de tudo dentro da organização à estratégia organizacional, em busca do cumprimento das ações traçadas, procurando então, alcançar as metas e objetivos garantindo o foco, o que contribui e muito para uma tomada de decisão acertada.

Uma boa política organizacional, atrelada a um ambiente de trabalho motivador, juntamente com esta ferramenta valiosa de gestão “Balanced Scorecard”, resultam em uma verdadeira estratégia de sobrevivência. Com isso, sua organização terá as condições necessárias para promover a melhoria contínua do desempenho e do aumento da produtividade, com maior valor agregado e com qualidade, permitindo além do alto índice de competição, trilhar pelo caminho da excelência.

A melhoria contínua deve fazer parte da filosofia e do planejamento de cada organização e deve também, ser levada a sério, desde a alta cúpula. Saber utilizar os erros como nosso aliado, pode fazer a grande diferença. É sempre possível fazer melhor.

É importante salientar que, só se alcança de fato a excelência, quando verdadeiramente há consciência e sentimento, por parte de todos os envolvidos no processo, no qual a vida organizacional é o maior de todos os empreendimentos, e que fazemos parte desta, uma vez que, devemos ser ao mesmo tempo colaboradores-empreendedores, investidores, intermediários e beneficiados deste imensurável empreendimento, digo imensurável, quando penso nos colaboradores como o patrimônio valioso que uma organização possa ter.

*Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC – Vale do Aço. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.

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