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Fichamento de Transcrição O Texto e Suas Múltiplas Possibilidades Linguagem, teoria, Análise e aplicações.

Por:   •  30/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  137 Visualizações

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[pic 1]     FAINOR – Faculdade Independente do Nordeste

Data: 06/04/2022

Aluno: Allyson Ferraz Moreira – Engenharia Civil – 1° Semestre 2022.1

Disciplina: Leitura e Produção de Textos Acadêmicos                 Professora: Layane Dias

 

FICHAMENTO – PORTUGUÊS

REBELLO, Ilana da Silva. O texto e suas múltiplas possibilidades de leitura: pressupostos e subentendidos. In: Linguagem, teoria, Análise e aplicações. Disponível em:chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/viewer.html?pdfurl=http%3A%2F%2F www.pgletras.uerj.br%2Flinguistica%2Ftextos%2Flivro08%2FLTAA8_a31.pdf&clen= 592358&chunk=true. Acesso em: 18 mar. 2022.

 

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

“Numa língua qualquer, é comum que um plano da expressão, seja suporte para mais de um plano de conteúdo (significado), ou seja, que um mesmo termo tenha vários significados. [...]”(p.1).

 “[...]se o aluno for habituado à prática da leitura, estará não só desenvolvendo a habilidade de apreensão do (s) sentido (s) dos textos, assim como percebendo que podemos nos expressar de várias formas e, com isso, obtermos efeitos de sentido diferentes [...]” (p.2)

A LEITURA E O TEXTO

“[...] A verdadeira leitura ultrapassa os significantes e chega aos possíveis significados permitidos pelo texto. ” (p. 2)

“Nesse contexto, a leitura não é aceitação passiva, mas é construção ativa. Com isso, a leitura passa a ser entendida como um ato social entre leitor e autor, que participam de um processo interativo. A leitura é vista como uma troca de sentidos entre os sujeitos. Esses sujeitos são vistos como estrategistas, construtores sociais, o sentido não é algo dado, pronto, mas é construído na interação texto-sujeitos, considerando-se, para tanto, as “sinalizações” textuais dadas pelo sujeito comunicante e os conhecimentos do sujeito interpretante. ” (p.2)

“[...]de acordo com essa concepção de texto, o sentido não está no texto, mas é construído a partir dele, no curso de uma interação. ” (p.3)

“[...]nesse contexto, os sujeitos são vistos como entidades psicossociais, assim, na concepção interacional (dialógica) da língua, os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, e o texto é o próprio lugar da interação, no texto, tendo lugar para toda uma gama de implícitos, cabendo ao leitor decifrá-los. ” (p.4)

“[...]todo texto constitui uma proposta de sentidos múltiplos e não de um único sentido. Identificar a intenção do produtor do texto permite que o leitor construa, a partir de pistas fornecidas pelo texto, possíveis significados. ” (p.5)

DENOTAÇÃO X CONOTAÇÃO

“As palavras e enunciados de uma língua podem operar em dois eixos de significação: o eixo denotativo e o eixo conotativo. Denotativo quando o sujeito comunicante a utiliza em seu sentido literal, ou seja, aquele que corresponde à primeira significação atribuída às palavras. ” (p.6)

“[...]o sujeito comunicante tem por objetivo significar o mundo a partir de seus propósitos, para um sujeito interpretante. Nessa troca, ou seja, nesse processo de transação, para proceder a uma análise do texto, o sujeito interpretante precisa não só mobilizar o sentido das palavras e suas regras de combinação langue como também construir um sentido que corresponda a sua intencionalidade parole. ” (p.5)

“[...]O sentido de língua refere-se ao mundo de maneira transparente, construindo uma imagem de um locutor-ouvinte-ideal, ou seja, uma visão simbolizada referencial do mundo. ”  (p.5)  

“[...]Sentido discursivo caracteriza-se por sua opacidade em relação ao mundo, no momento em que se refere ao próprio processo de enunciação e a um sujeito que se define em relações múltiplas de intersubjetividade. ”(p.5)

 “[...]sentido de discurso (Charaudeau, 1995; 1999) está relacionado com o eixo conotativo. Uma palavra ou enunciado tem valor conotativo quando seu sentido não é tomado literalmente, mas é ampliado e modificado pelo sujeito comunicante, que usa a linguagem, com o objetivo de obter um efeito particular, em um contexto específico de interlocução. ” (p. 6)

“[...]sentido literal é um sentido básico que entendemos quando usamos a língua em situações naturais. Segundo Marcuschi (2008, p. 235), não se trata de sentido dicionarizado, nem de uma oposição ao sentido figurado, e sim daquele sentido que é construído como preferencial. ” (p.6)

“O sentido não-literal ou figurado pode ser visto como uma ampliação do sentido literal ou denotativo e origina-se de alguma semelhança real ou pressuposta entre o contexto de manifestação do sentido literal e o novo contexto em que esse sentido se expande, para cobrir outras situações. ” (p.6)

 “[...]sobreposto ao significado denotativo, implanta-se o significado conotativo, que consiste num novo plano de conteúdo, investido no signo como um todo. O sentido conotativo varia de cultura para cultura, de classe social para classe social, de época para época. ” (p.8)

PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS  

“Pressupostos, assim, são aquelas ideias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase. Na frase “Pedro deixou de beber” diz-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro não bebe. O verbo deixar, todavia, pressupõe que Pedro bebia antes. ”(p.9)

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