Fixação de estruturas
Por: oskar • 4/3/2017 • Relatório de pesquisa • 1.287 Palavras (6 Páginas) • 163 Visualizações
A Desigualdade e exclusão social no Brasil
“O Brasil é a terra da desigualdade diferença entre ricos e pobres, bancos e não brancos, homem e mulheres, moradores de campo e da cidade, indivíduos de alta e baixa escolaridade e provavelmente maior que em qualquer outro lugar” (pág.84).
“Os excluídos em termos de aquisição de renda, prestigio social ou direitos, legais são exatamente aqueles que obtêm menos desses recursos porque outros obtêm demais “(pág.84)
Nesse contexto podemos relatar que a historia de desigualdade brasileira ocorre desde a descoberta do Brasil, onde os negros eram escravizados para trabalharem para os brancos, esse tipo de cultura faz com que uns enriqueçam e o restante não, ou seja, fazendo com que o país tenha uma riqueza que não é de distribuída.
“Em seguida a desigualdade social brasileira será mostrada sob diferentes aspectos. O primeiro é a pobreza como fonte de exclusão. Desigualdade de renda já é bastante grande em escala nacional, mas, para propósito analítico, deve ser dividida em categorias estruturais. Uma possibilidade é fazê-lo por região e por estado” (pág. 84). A partir desse trecho podemos perceber que o Brasil além de ter um grande índice de desigualdade social, elas ainda variam de uma região para outra isso se dá por causa da cultura de colonização que essas região tiveram, já que sabemos que cada parte do Brasil foi povoado por povos distintos tendo assim grandes diferenças de cultura e costumes de uma região para outra.
“Sobe está ultima, deve-se observar que os brasileiros apresentam uma mistura racial muito variada. Porém, a descriminação racial é dirigida principalmente contra os negros.” [...] “Pessoas com a mesma cor de pele podem ser socialmente classificadas como brancas, pardas ou negras de acordo com a sua renda ou status social. Quanto maiores seus níveis econômicos e sociais, mas brancos se tornam.” (pág. 85) .
“Graças a miscigenação, o número de negros não só já é pequeno como vem diminuindo. A maioria é classificada como branca ou parda. Daí que. Muitas vezes, negros e pardos costumam se reunidos numa só categoria. Deve-se notar entretanto, que a discriminação racial no Brasil não apresenta uma polarização tão nítida como nos Estados Unidos, onde não brancos tendem a ser considerados negros. Aqui a discriminação é mais sutil e tem como objetivo também as pessoa de pele escuras...”
Vale ressaltar que cada vez mais estamos diferenciando as pessoas pela situação social e econômica e não mais pela cultura, costumes e nossas descendências. Mas sim pela situação financeira e pelo status sociais, ou seja, no mundo atual na maioria das vezes só jugamos uma pessoa negra quando a mesma é marginalizada, mora em bairros periféricos e não tem um padrão econômico relativamente alto, mas se esse quadro descrito é o oposta a sociedade automaticamente juga este individuo como pardo, ou seja, estamos um associando cor com padrões econômicos e status social.
“Até então, essas linhas eram definidas de acordo com o salário mínimo nacional ou uma fração deste, sem que se levasse em consideração que o custo de vida é bastante diferente, variando de acordo com o tamanho da cidade, grau de desenvolvimento ou localização geográfica”. (pág. 86). A classificação da pobreza no Brasil é bastante diversificada, pois como a grande diferença socioeconômica das regiões brasileiras essa classificação deve ser feita em diferentes localidades do país para que cada localidade seja analisada distintas umas das outras. Com os dados pode-se perceber que realmente as rendas brasileiras são completamente mau distribuída onde cada localidade dá prioridades diferentes a esta renda gerando assim também problemas diferentes de região para região.
“A maioria nas áreas menos desenvolvida é fato composta por negros e pardos e na mais desenvolvida por brancos, mas esta é apenas metade da explicação da “coincidência” das diferenças de acordo com as linhas racial e regional”. (pág. 90) [...] “No Brasil o desenvolvimento foi muito concentrado regionalmente, apesar de três décadas de esforços oficiais fracos ou não existe, a pobreza e a indigência tendem a prevalecer”. (pág. 90)
Por conta deste desenvolvimento de somente algumas áreas que geralmente são os centros urbanos, as pessoas que não são favorecidas tendem a vir em busca desse desenvolvimento acreditando que o mesmo irá proporcionar uma melhor qualidade de vida. Mas ao chegar nós centros urbanos estes imigrantes são excluídos pelo simples fato de não serem pessoas qualificadas e desenvolvidas para serem inseridas neste novo mercado, ou seja, os que estavam em busca de qualidade são excluídos jogando para a margem da sociedade aumentando assim o índice de pobreza e exclusão social do país.
“Em 1960, mais de 40% de todos os brasileiros eram pobres, ou seja, ganhavam menos do que o necessário para a satisfação de suas necessidades básicas”. (pág. 92) [...] “Durante os anos 60, o crescimento econômico do Brasil foi muito
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