Fujifilm X Kodak
Ensaios: Fujifilm X Kodak. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pkenamari • 1/11/2013 • 6.669 Palavras (27 Páginas) • 439 Visualizações
Pesquisando sobre Fuji x KODAK achei uma frase interessante
'Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.'
Fujifilm
Tipo: Pública
Fundação: 20 de janeiro de 1934
Sede: Minato, Tokyo, Japão
Locais: Japão, Brasil, Estados Unidos, Alemanha, entre outros.
Presidente: Shigetaka Komori
Empregados: 76,358 (2008)
Produtos: Equipamento e material fotográfico
Valor de mercado: US$ 17,3 bilhões (2010)
Lucro Baixa: US$ 411,5 milhões (2010)
Faturamento: US$ 23,3 bilhões (2010)
Página oficial: www.fujifilm.com
A FUJIFILM Corporation é uma das maiores multinacionais do mundo nos segmentos de imagem e informação. Com sede em Tóquio, foi fundada em 1934, atua em 25 países, como Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Indonésia, China, Coreia do Sul e Brasil, somando 12 unidades fabris.
A Fujifilm é pioneira no desenvolvimento de tecnologias digitais para aparelhos de imagem como máquinas fotográficas digitais, é a maior produtora mundial de produtos fotosensíveis.
A Fujifilm chegou em 1958 ao Brasil, país escolhido para abrigar sua primeira filial fora do Japão. Com duas fábricas instaladas - uma em Caçapava (São Paulo) e outra em Manaus (Amazonas) - a empresa comercializa no Brasil uma ampla variedade de produtos tanto para amadores e profissionais como para laboratórios fotográficos: filmes, câmaras fotográficas digitais, APS, impressoras digitais, papéis fotográficos, CDs, películas de cinema e minilabs convencionais e digitais. tornou-se em 1999 com o lançamento do Minilab Digital Frontier, líder mundial em saídas fotográficas com o uso da tecnologia digital.
Em 2012, a Fujifilm anunciou que irá abandonar a produção das tradicionais películas para filmes que foram usados em milhares de filmes de Hollywood. Após oito décadas, a empresa resolveu dedicar apenas aos dispositivos digitais
A Fuji, desde o ano 2000 vem restruturando o seu campo de atuação e fazendo investimentos em novas tecnologias e tem projeções para 2012 de receitas de 30 bilhões de dólares e aumentar seu lucro em torno de 30%. Os principais pontos são abordados abaixo
1- Não esperou o barco afundar
Diferente da Kodak, a Fujifilm começou a deixar o mercado de fotografia de lado muito antes dele se tornar obsoleto. Mesmo com a chegada da fotografia digital, a empresa decidiu não apostar todas as suas fichas em um único negócio e começou então a diversificar sua receita. Hoje, apenas 1% do faturamento da Fujifilm vem do segmento de fotografia.
2- Diversificou seus negócios
Dentre as apostas da companhia, estão os segmentos de telas de LCD para televisores, computadores e outros aparelhos eletrônicos, de equipamentos médicos, medicamentos e até cosméticos.
3- Uso do know-how
Para desenvolver filmes fotográficos, a Fujifilm precisava lidar uma diversidade de produtos químicos. Com bastante conhecimento nessa área, a companhia decidiu usar a experiência e passou a desenvolver outros produtos que levassem os mesmos componentes químicos que ela já sabia manusear. Recentemente, a companhia lançou um produto de beleza que usa o mesmo componente dos filmes fotográficos, por exemplo.
4- Austeridade
Para chegar à posição que está hoje, a Fujifilm precisou de muito planejamento e cortes de custo. No ano 2000, a companhia anunciou uma redução de gastos de mais de 2,5 bilhões de dólares. A decisão visava reestruturar os negócios da empresa. Na mesma época, a Fuji reduziu o número de funcionários para voltar à rentabilidade.
5- Pensando no futuro
Como decidiu apostar em novos negócios, a Fujifilm não dependeu apenas do crescimento orgânico para avançar no mercado. Desde o ano 2000, a companhia já investiu mais de 8 bilhões de dólares em aquisições. A mais recente foi anunciada no final do ano passado, quando a empresa japonesa comprou, por 1 bilhão de dólares, a SonoSite, fabricante americana de equipamentos médicos.
“Tanto a Fujifilm quanto a Kodak sabiam que o maremoto da era digital ia nos varrer”, disse o diretor-presidente da Fujifilm, Shigetaka Komori, recentemente ao The Wall Street Journal. “A questão era o que fazer sobre isso.”
Fujifilm x KODAK - Matéria escrita por um colunista Clemente Nóbrega
revista ÉPOCA NEGÓCIOS
KODAK respira por aparelhos, FUJI vai muito bem, obrigado. Como pode? 14/02/2012
A fotografia digital devastou os negócios de filme fotográfico como um câncer. Comeu tudo. KODAK e FUJI perceberam o perigo muito cedo- a KODAK lançou uma das primeiras câmaras digitais em 1975. Tentou entrar no mercado chinês, mas os chineses pularam direto para os celulares com câmaras fotográficas e nunca compraram filmes KODAK o suficiente para acalmar a empresa. Azar. Ambas-KODAK e FUJI- perceberam que sua expertise estava em química (devido ao conhecimento e patentes do processo fotográfico analógico). A KODAK tentou entrar na indústria farmacêutica com base nisso, e deu-se mal. A FUJI optou por entar na indústria de cosméticos, e está se dando bem. Cosméticos? Sim, o processo de oxidação que faz uma foto amarelar é o mesmo que faz a pele humana enrugar. A substância usada para combater isso, em fotos e na pele, é a mesma: o colágeno. A FUJI foi por aí. No longo processo que a levou à UTI, a KODAK percebeu que o JOB TO BE DONE das pessoas é registrar imagens, não é comprar filmes. Pensou certinho, e tentou criar um serviço digital de postagem e compartilhamento de fotos na WEB. Tentou, mas não deu. Reparem: ela poderia ter criado um FACEBOOK antes do FACEBOOK!!
Por que falhou? Falhou por quê?
Assim como a FUJI, a KODAK partiu para comprar empresas que agregassem valor ao que ela já dominava. A FUJI se deu bem nessas compras, a KODAK se deu mal. O valor de mercado da FUJI um mês atrás era 13 bilhões de dólares. O da KODAK? 220
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