Fundamentação Teórica Manutenção Hospitalar

Fundamentação Teórica:

A manutenção pode ser definida como sendo a combinação das ações técnicas e administrativas conhecidas, com o propósito de manter ou recolocar um determinado item em desempenho pleno da função requerida (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT).

Segundo Alexandre Ferreli Souza; Cristina Helena Toulias Heringer; Joacy Santos Junior; Jorge Ronaldo Moll (2010) a história pode ser simplificada em três fases, sendo elas:

Na primeira fase (aproximadamente de 1940 a 1950) podemos dizer que se deu inicio a manutenção que conhecemos como corretiva, pois a manutenção era utilizada somente através da realização de limpeza, lubrificação e das correções não programadas nos equipamentos.

A segunda fase (1950 a 1975) se iniciou no pós-guerra onde por necessitarem que os equipamentos estivessem disponíveis e que a vida útil fosse maiores, eram analisados e realizados um acompanhamento direto dos mesmos, com o objetivo de evitar problemas futuros, dando assim inicio a manutenção preditiva.

A terceira fase (a partir de 1975) se preocupa com a qualidade total. Sendo assim, houve a necessidade da criação novas técnicas, a fim de evitar que os equipamentos sofram falhas ou parada que prejudiquem o rendimento.

Conhecemos essa fase como manutenção preventiva.

Os três principais tipos de manutenção tiveram inicio no século XX e atualmente ainda utilizamos as mesmas como base, somente aprimorando nossos conhecimentos a fim de trazer melhores resultados finais. Além disso, atualmente para que uma organização consiga sobreviver, é necessário que a mesmas demonstre habilidades e inovações em efetuar melhorias em seus setores. Por conta disso, as empresas buscam constantemente métodos de gerenciamento que direcionem para uma maior qualidade, produtividade (KARDEC, 2004).

Sendo assim, devido aos aspectos que influencia diretamente a empresa a gestão de manutenção deve ser feita com alto grau de importância e de maneira constante.

“Entre todos os tipos de manutenção nenhuma modalidade substitui outra, porém associadas uma da outra, trarão resultados positivos em termos de performances gerais nas gestões” (MARIO OTANI; WALTAIR VIEIRA MACHADO 2008).

Nos hospitais tais processos não poderiam ser diferentes, pois conforme citação de Renata Pascoal Freire et al. (2012, p. 1) “A excelência na gestão de equipamentos médicos é crítica para o bom desempenho dos serviços prestados por uma organização hospitalar”, pois através da tecnologia e dos equipamentos adquiridos foi possível gerarmos um avanço significativo no meio da saúde.