Física Experimental Dilatação Térmica
Por: Kaique Hianny • 3/8/2021 • Ensaio • 1.014 Palavras (5 Páginas) • 147 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Grupo: Kaique Hianny Costa Santos Matricula: 11328484
DILATAÇÃO TÉRMICA
28 de Fevereiro de 2014
- Objetivos
Determinar o coeficiente de dilatação α, de uma barra de alumínio (Al) e uma barra de Cobre (Cu), comparando os valores obtidos com valores tabelados, através de um procedimento especial que será demonstrado mais adiante.
- Introdução Teórica
Se a temperatura de uma barra metálica de comprimento L0 aumenta de uma quantidade ΔT, o seu comprimento aumenta de uma quantidade
onde α é uma constante chamada de coeficiente de dilatação linear. O valor de α depende do material e da faixa de temperatura. Podemos reescrever a equação 1 como
[pic 2]
Substância | α (10-6 / 0C) |
Chumbo | 29 |
Alumínio | 24 |
Latão | 19 |
Cobre | 17 |
Aço | 11 |
Vidro (Pirex) | 3,2 |
o que nos mostra que α é o aumento fracionário no comprimento por mudança unitária na temperatura. Embora α varie um pouco com a temperatura, para muitas aplicações práticas a temperaturas ordinárias, podemos supor que ele é constante. A tabela 1 mostra alguns coeficientes de dilatação linear.
Tabela 1Dados do coeficiente de dilatação retirados do roteiro
- Material Utilizado
- Aparelho de expansão linear;
- Fonte de Tensão;
- Hastes de Metais;
- Tubo;
- Termômetro;
- Trena milimetrada;
- Caldeira;
- Aquecedor elétrico,
- Copo
- Mangueiras de soro
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Fig. 1 Esquema de quais materiais são utilizados no experimento.
- Procedimento Experimental
1 - Escolha uma das três hastes de metal;
2 - Meça e registre o comprimento da haste de metal (L0) a temperatura ambiente (T0)
3 - Verifique e registre a precisão do micrômetro;
4 - Monte a haste no tubo de metal (laranja) e fixe no aparelho de expansão;
5 - Coloque água na caldeira, até a metade de sua capacidade;
6 - Ligue as extremidades do tubo cilíndrico utilizando as mangueiras, uma à caldeira e outra ao copo (conforme figura 1);
7 - Ligue a fonte de tensão, ajuste em aproximadamente 3V e 0,4A;
8 - Feche o circuito, movendo o micrômetro e o parafuso perto da lâmpada até a luz acender;
9 - Registre a leitura do micrômetro (L1);
10 - Afaste o micrômetro cerca de 2 mm da haste;
11 - Insira o termômetro através do tubo e registre a temperatura (T0);
12 - Ligue o aquecedor elétrico e o coloque em posição para ferver a água contida na caldeira;
13 - Verifique a temperatura da haste até que a leitura esteja estabilizada, espere ocorrer o equilíbrio térmico e registre a temperatura;
14 - Retorne o micrômetro lentamente até fechar o circuito, registre essa leitura (L2);
15 - Desligue o aquecedor da tomada e a fonte de tensão;
16 - Aguarde durante um tempo o resfriamento do conjunto, enquanto isso responda o questionário;
17 - Repita a experiência para os outros tubos cilíndricos metálicos, registrando todos os valores necessários na folha de respostas;
18 - Desmonte o equipamento e seque o tubo e as hastes.
- Resultados
Uma barra com comprimento L0 a uma temperatura T0. Quando essa temperatura varia de ΔT o comprimento varia de ΔL, onde ΔL é proporcional a L0 e introduzindo uma constante de proporcionalidade α (que é diferente para diferentes materiais) podemos expressar essas dependências mediante a equação:
(1)[pic 4]
Se um corpo possui comprimento L0 a uma temperatura T0, então seu comprimento L a uma temperatura T = T0 + ΔT é:
L = L0 + ΔL = L0 + αL0ΔT = L0 (1 + αΔT) (2)
- Cálculo do coeficiente médio de dilatação linear para as hastes de metais, rearranjando a fórmula1 ou 2, obtemos:
(3)[pic 5]
- Haste de Cobre
Tabela 2: Dados da primeira haste para encontrarmos o valor do coeficiente de dilatação
Termo | Resultado |
T0 | 29 0C |
T | 98,5 0C |
L0 | 600 mm |
L1 | 0,385 mm |
L2 | 0,448 mm |
ΔL = L2 – L1 | 0,063 mm |
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