Geotecnia II trabalho NBR 12770
Por: 141071 • 14/5/2017 • Ensaio • 850 Palavras (4 Páginas) • 1.054 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
Objetivo
Esta Norma prescreve o método para a determinação da resistência à compressão, não confinada (ou simples), de corpos-de-prova constituídos por solos coesivos, mediante a aplicação de carga axial, com controle de deformação. Tais corpos-de-prova podem ser indeformados ou obtidos por compactação ou mesmo por remoldagem.
1.2 Os valores resultantes da aplicação desta Norma correspondem aproximadamente à resistência de solos coesivos, em termos de tensões totais.
1.3 Esta Norma se aplica apenas a solos coesivos que não expulsam água durante a fase de carregamento do ensaio e que retêm uma resistência após o alívio das pressões confinantes de campo, tais como argilas ou solos cimentados saturados. Materiais fissurados ou estratificados, argilas muito moles, solos insaturados ou que contenham porções significativas de areia ou silte, ou ambos, frequentemente apresentam resistências maiores, quando ensaiados com confinamento. Portanto, o ensaio pode ser realizado para estes materiais, porém a significação dos resultados é restrita, não sendo válidos os conceitos expostos nesta Norma
1.4 A realização do ensaio sobre uma mesma amostra, nos estados indeformado e remoldado, permite a determinação da sensitividade do material, desde que o corpo-de-prova remoldado mantenha uma forma estável. Entende-se como corpo-de-prova remoldado aquele constituído por solo que tenha tido sua estrutura natural modificada por manipulação.
Introdução
Os solos tropicais tem sido objeto de pesquisa, em parte, devido as suas peculiaridades em relação aos solos de origem temperada. Estes solos sofrem alterações de suas características devido às condições climáticas nas quais são formados. Estas características interferem diretamente nos comportamentos mecânico e hidráulico tanto nos solos naturais como nos solos compactados e estabilizados. A prática no uso de materiais granulares nas bases e sub-bases de pavimentos é universal. Sabe-se que o solo natural é um material complexo e muito variável e, devido à sua abundância, tem grande emprego na engenharia rodoviária. Solos naturais que apresentem características tais que permitam o seu uso na construção dessas camadas do pavimento e que atendam às especificações vigentes encontram-se cada vez mais escassos. Na falta de solos adequados na região, procura-se utilizar outro material (com características satisfatórias para o uso em camadas nobres do pavimento) que se encontra, muitas vezes, distante da obra. Entretanto, esta solução não é economicamente viável. Neste caso, deve-se optar por alternativas como: dimensionar pavimentos considerando as limitações do solo; substituir o material existente por outro de melhor qualidade; ou corrigi-lo, alterando suas propriedades e criando um novo material que atenda as necessidades do projeto. O processo de compactação consiste na densificação dos solos mediante a expulsão de ar dos vazios quando submetidos a determinado tipo de energia. A variação do tipo de energia reflete-se em alterações como resistência ao cisalhamento, permeabilidade e compressibilidade dos solos o comportamento dos solos compactados depende dos seguintes fatores: variação da energia de compactação; modificação da umidade antes e depois da compactação e tempo de armazenamento entre a compactação e a realização dos ensaios mecânicos melhoram trabalhabilidade (plasticidade), redução da expansibilidade e aumento do limite de contração, diminuição da absorção de água pela argila, aumento de resistência mecânica, entre outros.
Cálculos
1 - Calcular a deformação axial específica, ε, para uma dada carga aplicada, como segue:
ε = (∆H/H) 100
Onde:
ε = deformação axial específica, em %
∆H = variação da altura do corpo-de-prova, obtida pelo indicador de deslocamento, em mm
H = altura inicial do corpo-de-prova, em mm
2 - Calcular a área da seção transversal média, A, para uma dada carga aplicada, como segue:
A = (100Ai) / (100 -ε)
Onde:
Ai = área da seção transversal média inicial, em m2;
ε = deformação axial específica, correspondente a esse carregamento, em %
3 - Calcular a tensão de compressão , q, para uma dada carga aplicada, como segue:
q=P/A
Onde:
P = carga aplicada, em kN
Tabela
Penetração no corpo-de-prova ∆H | Deformação da carga | Constante | Carga P | Deformação Axial ε | Área da seção Transversal A | Tensão de Compressão q |
(mm) | (mm) | (kgf/mm) | (kgf) | (%) | (cm²) | (kgf/cm²) |
0 | 0 | 45,87 | 0,00 | 0,00 | 19,625 | 0,00 |
0,1 | 0,05 | 45,87 | 2,29 | 0,08 | 19,634 | 0,11 |
0,2 | 0,07 | 45,87 | 3,21 | 0,16 | 19,638 | 0,16 |
0,3 | 0,15 | 45,87 | 6,88 | 0,25 | 19,654 | 0,35 |
0,4 | 0,32 | 45,87 | 14,67 | 0,33 | 19,688 | 0,74 |
0,5 | 0,50 | 45,87 | 22,93 | 0,41 | 19,723 | 1,16 |
0,6 | 0,63 | 45,87 | 28,89 | 0,50 | 19,749 | 1,46 |
0,7 | 0,75 | 45,87 | 34,40 | 0,58 | 19,773 | 1,73 |
0,8 | 0,86 | 45,87 | 39,44 | 0,66 | 19,795 | 1,99 |
0,9 | 0,98 | 45,87 | 44.95 | 0,75 | 19,803 | 2,26 |
1,0 | 1,1 | 45,87 | 50,45 | 0,83 | 19,843 | 2,54 |
1,1 | 1,15 | 45,87 | 52,75 | 0,91 | 19,853 | 2,65 |
1,2 | 1,3 | 45,87 | 59,53 | 1,00 | 19,883 | 2,99 |
1,3 | 1,36 | 45,87 | 62,38 | 1,08 | 19,895 | 3,13 |
1,4 | 1,5 | 45,87 | 68,80 | 1,16 | 19,923 | 3,45 |
1,5 | 1,95 | 45,87 | 89,44 | 1,25 | 20,015 | 4,46 |
1,6 | 1,99 | 45,87 | 91,28 | 1,33 | 20,023 | 4,55 |
1,7 | 2,0 | 45,87 | 91,74 | 1,41 | 20,025 | 4,58 |
1,8 | 2,05 | 45,87 | 94,03 | 1,50 | 20,035 | 4,69 |
1,9 | 1,99 | 45,87 | 91,28 | 1,58 | 20,023 | 4,55 |
2,0 | 1,90 | 45,87 | 87,15 | 1.66 | 20,023 | 4,35 |
2,2 | 1,80 | 45,87 | 82,56 | 1.83 | 19,984 | 4,13 |
...