Gestao Producao

Artigo 10: ERP, MRP2, MRP

Referência: publicação do livro MRP por J. Orlicky em 1975. Em paralelo ao desenvolvimento da tecnologia da informação e das técnicas de gestão de operações, estes sistemas (ERP,MRP) foram crescendo, alcançando hoje alto nível de abrangência e sofisticação. A aquisição e implantação de sistemas do porte dos atualmente disponíveis devem ser cercadas de uma série de cuidados, bem como de uma melhor compreensão do papel que estes sistemas podem desempenhar nas empresas. Esta revisão histórica visa proporcionar uma visão crítica com relação aos sistemas de gestão empresarial, seus riscos e potencialidades, e ainda estimular uma reflexão sobre seu futuro.

Neste artigo: - origens históricas (anos 70) dos sistemas MRP, sua adequação e implantação nas empresas. No item 3: evolução MRP para MRPII (Manufacturing Resources Planning): ganham maior abrangência (inclui outros recursos, não apenas os materiais (equipamentos, MãodObra, capital financeiro, etc) e tbm consideram restrições da capacidade produtiva). Estes, durante alguns anos, mantiveram o status de vanguarda (estado da arte) como instrumento de planejamento da produção, principalmente em sistemas de produção intermitente. Nos anos 80, passam a rivalizar com o modelo Just in Time (JIT), introduzido pelos japoneses para controle de estoques na produção automobilística (produção em massa). No item 4,: potencialidades e limitações do MRPII e comparação MRPII e JIT.

No item 5: ERP – Enterprise Resources Planning - inclui (MRPII) e vários outros aspectos como, por exemplo, contábil, financeiro, comercial, recursos humanos, engenharia etc. “Sistemas Integrados de Gestão Empresarial”.

Deficiências MRPII: lead time é calculado estatisticamente (imprecisão pode levar aumento dos estoques intermediários ou falta de material); muito manual (o usuário tenta encontrar uma solução para a programação do MPS)

Deficiências ERP: a empresa que deve se adequar ao sistema (pode não haver compatibilidade, ou perda de diferenciação, por o ERP ser genérico).

Implantação do ERP: comprometimento da alta direção, “reengenharia” dos processos existentes (oportunidade da empresa analisar e rever seus processos), integração do ERP com outros sistemas de informação do negócio, seleção e gestão de consultores e funcionários e o treinamento dos usuários no novo sistema.

Conclusões: Evolucao com base nas necessidades das industrias; ERP evoluiu de modo a se distanciar da proposta inical do MRP (de cuidar da manufatura, apenas); até que ponto os modelos de apoio a decisão dos sistemas são as “melhores praticas”?(Pode haver perda de diferenciação no mercado); deve-se avaliar se o ERP trará vantagens, não simplesmente aceita-lo como inevitável.