Gestão Da Cadeia De Suprimentos
Artigo: Gestão Da Cadeia De Suprimentos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: elton27santos • 4/9/2013 • 6.854 Palavras (28 Páginas) • 432 Visualizações
A INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA QUALIDADE
O início da Revolução Industrial pode ser associado ao advento da máquina à vapor. Essa nova tecnologia interferiu em todos os âmbitos da vida das pessoas na época. Pensar na Revolução Industrial sem pensar em mudanças, é inconcebível.
Este importante processo histórico, que se iniciou na Inglaterra, pode ser divido em duas épocas ou períodos: Primeira Revolução industrial, de 1780 a 1860, também chamada de revolução do carvão e do ferro e Segunda Revolução Industrial, de 1860 a 1914,ou revolução do aço e da eletricidade.
A Revolução Industrial foi um processo rápido e profundo, de crescimento acelerado e exponencial.
Podemos subdividir a Primeira Revolução em quatro fases, de acordo com as mudanças causadas: na primeira fase, que ocorreu no final do século XVIII, a indústria e a agricultura foram mecanizadas. Foram criados, por exemplo, o tear hidráulico e mecânico e o descaroçador de algodão.A segunda fase foi responsável pela aplicação da força motriz à indústria, causando importantes avanços nas áreas fabris, nos transportes, nas comunicações e na agricultura.Na terceira fase, com o desenvolvimento das fábricas, estas tomaram o lugar das oficinas artesãs, causando o chamado êxodo rural.A quarta e última fase, foi responsável pelo desenvolvimento e aceleramento dos transportes e das comunicações. Foram introduzidos: a navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico e mais tarde, o telefone.
Com a chegada da Segunda Revolução Industrial, os processos ficaram ainda mais rápidos, e as mudanças, mais profundas. Quanto a esta fase, pode-se destacar:
O ferro foi substituído pelo aço como material básico; o vapor cedeu espaço à eletricidade e aos derivados de petróleo; o desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador.
Assim como na Primeira, na Segunda Revolução Industrial, também ocorreram importantes transformações nos transportes e nas comunicações: as vias férreas foram ampliadas, visto a importância que elas traziam para a indústria e comércio; em 1880 começam a ser fabricados automóveis na Alemanha, por Daimler e Benz; Ford inicia a produção do Ford Modelo T; Santos Dumont faz suas primeiras experiências com avião.
Mudanças importantes ocorreram também na forma organizacional capitalista: o capitalismo industrial tradicional foi substituído pelo moderno e lucrativo capitalismo financeiro, onde bancos e instituições financeiras são de relevante importância. Nessa mesma senda, se efetivou a separação entre propriedade particular e a direção das empresas.
Com o passar do tempo as oficinas artesãs que restavam, foram sendo incorporadas por oficinas maiores e se tornavam fábricas. O operário foi substituído pela máquina nas tarefas em que se podia automatizar e acelerar pela repetição. Com o crescimento do mercado, as fábricas precisavam produzir mais, e por isso passaram a exigir grandes contingentes humanos. A mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e à simplificação das operações, substituindo os ofícios tradicionais por tarefas semi-automatizadas e repetitivas, que podiam ser executadas com facilidade de controle. Apesar de trazer vantagens em relação ao mercado e comércio, o desenvolvimento industrial, também trouxe consequências: um enorme contingente de operários nas fábricas trabalhando juntos durante jornadas diárias de trabalho que se estendiam por doze ou treze horas em condições perigosas e insalubres, provocando acidentes e doenças em larga escala. O maciço êxodo rural originou problemas relacionados à urbanização. Diante dessas condições, crescia o proletariado. Alguns países, a fim de combater a exploração do proletariado pelo alto escalão, baixaram leis trabalhistas que prezavam pela saúde e segurança dos trabalhadores.
Com o passar dos anos, o desenvolvimento da produção foi ficando cada vez mais dinâmico. Em vez de instrumentos rudimentares de trabalho manual, o problema era operar máquinas cuja complexidade crescia. Os produtos passaram a ser fabricados em operações parciais que se sucediam, cada uma delas entregue a um grupo de operários especializados em tarefas específicas. A preocupação dos empresários se fixava na melhoria dos aspectos mecânicos e tecnológicos da produção, com objetivo de produzir quantidades maiores de produtos melhores e de menor custo. Assim, a Revolução Industrial, embora tenha provocado uma profunda modificação na estrutura empresarial e econômica da época, não chegou a influenciar diretamente os princípios de administração das empresas então utilizados. Pode-se afirmar que a organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial.
Administração da Qualidade
Qualidade é uma palavra que faz parte do dia-a-dia e é muito importante em todos os tipos de organizações. A idéia da qualidade tem uma história muito antiga. Dos filósofos gregos aos chineses, dos renascentistas aos engenheiros e fabricantes da Revolução Industrial, muitas pessoas, no campo do pensamento e da ação, ocuparam-se desse assunto. O enfoque da qualidade nasceu para resolver, em primeiro lugar, o problema da uniformidade. A expansão da produção de massa, que utiliza e produz grandes quantidades de peças virtualmente idênticas, inspirou os estudos dos primeiros especialistas da qualidade industrial. Para os engenheiros e industriais do início do século XX, qualidade era sinônimo de uniformidade ou padronização. Da busca de soluções para o problema da uniformidade exigida pela fabricação massificada, nasceu o controle estatístico da qualidade. Desse ponto de partida, a administração da qualidade passou por diversos estágios, até chegar à administração da qualidade total da atualidade. Shewhart, Feigenbaum, Deming, Juran e Ishikawa, os personagens mais importantes dessa história. Uma vez que o enfoque da qualidade e o modelo japonês de administração estão estreitamente associados.
O CLIENTE EM PRIMEIRO LUGAR
A qualidade é definida a partir das necessidades e do interesse do cliente. O processo que possibilita transformar esses desejos, interesses e necessidades em especificações técnicas dos produtos e serviços chama-se QFD (Desdobramento da Função da qualidade), e consiste em um procedimento com quatro etapas principais: Planejamento do produto, Detalhamento das peças e componentes, Planejamento do processo e Planejamento da produção.
ERAS DA HISTÓRIA DA QUALIDADE
Existem três eras principais: a era da inspeção,
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